Recomendo ao professor doutor ler a cartilha da OXFAM e acessar o Instituto de Justiça Fiscal para remover a ignorância abissal em relação à suposta "baixa arrecadação" do Imposto sobre Grandes Fortunas no Brasil. A menos que o professor doutor admita que no mínimo CINQUENTA BILHÕES DE REAIS POR ANO seja uma arrecadação abaixo de suas expectativas. Aliás, a Receita Federal conhece muito bem a robusta capacidade contributiva das "grandes fortunas" que também gozam de muitas renúncias fiscais!

O autor fala apenas o óbvio, algo que qualquer um com bom senso consegue entender o raciocínio e a lógica. Para não dizer das fontes corretas de pesquisa e, mais óbvio ainda, o fato de que este imposto não existe em praticamente nenhum lugar do mundo. O que tentaram - por exemplo a França - deu com os burros n´agua, viu fortunas migrarem para fora do país, e por fim abandonaram a ideia. Os comentaristas aí abaixo, monotemáticos, preferem vociferar ataques e argumentos sem sentido.

As pessoas muito ricas em geral tem a maior parte de sua riqueza em ações ou quotas ou propriedade individual de sua(s) empresas. Portanto, uma forma eficiente de tributar sua fortuna é tributar suas empresas. Por exemplo, em vez de tributar os irmãos Batista, tributa-se a JBS com 1% ao ano sobre o seu valor de mercado. É equivalente e mais difícil de sonegar.

Explica aí onde dinheiro empoçado irriga a economia. Quem torrou, como diz, colocou a fortuna no mercado, estimulou a produção. Já os que acumularam, fizeram o que??

Falácias! Quando 1% das pessoas possuem o mesmo que os outros 99% somados, seus argumentos deixam de ter qualquer sentido. Seu raciocínio é exatamente o mesmo que justifica a meritocracia e outros blá blá blás neoliberais. Vá jogar The Sins partindo do zero para ter algum conforto intelectual.

Mais uma censura.

O autor dessa peça está na profissão errada.Deveria exercer o ofício das artes circenses. Ele causa muitos risos nas pessoas no que ele diz.

Desculpe, mas seu artigo é quase um desastre. Há muitas formas de tributar os ricos e as grandes fortunas, sem expulsá-los do Brasil. Sobretudo acabando com as alíquotas lineares, que proporcionam ao rico a mesma tributação da classe média. Como exemplo, num condomínio de alto luxo, o proprietário paga a mesma alíquota que o proprietário do conjunto habitacional. Entendeu? Se o pobre paga 2% sobre o valor do imóvel o rico deve pagar pelo menos 5%. Distribuição de riqueza.

Desculpe, mas seu artigo é quase um desastre. Há muitas formas de tributar os ricos e as grandes fortunas, sem expulsá-los do Brasil. Sobretudo acabando com as alíquotas lineares, que proporcionam ao rico a mesma tributação da classe média. Como exemplo, num condomínio de alto luxo, o proprietário paga a mesma alíquota que o proprietário do conjunto habitacional. Entendeu? Se o pobre paga 2% sobre o valor do imóvel o rico deve pagar pelo menos 5%. Distribuição de riqueza.

"Quem torrou" pagou imposto no consumo, na pior das hipóteses fez a roda girar. Já o rentista, este peso morto na engrenagem social, ganhou no artigo ares de nobreza, pois tem o papel de financiador. É menos desonesto quem usa argumentos como "os ricos vão fugir do país". Pelo menos não tentam dar verniz científico à baboseira.

Por que meu comentário sobre este artigo nao foi postado?

Resumindo, tribura salário mas não fortuna. Incrível como rico tem defensor não rico.

Colega classificou como um Duplo Twist Carpado. Eu vi uma cambalhota desajeitada.

“O Brasil está como sopa na geladeira. Formou-se uma camada de gordura por cima que a torna intragável.” (Leonel Brizola).O imposto territorial rural do maior latifúndio do Brasil paga por hectare menos do que o IPTU em Sapopemba (onde se paga o menor IPTU por metro quadrado). Nem por isso o ITR deixou de ser cobrado desde 01/01/89 sob o argumento de que arrecadasse pouco ou quase nada. O colunista é mal informado, porque o imposto sobre grandes fortunas arrecadaria mais de 50 Bilhões por ano!

“O Brasil está como sopa na geladeira. Formou-se uma camada de gordura por cima que a torna intragável.” (Leonel Brizola).O imposto territorial rural do maior latifúndio do Brasil paga por hectare menos do que o IPTU em Sapopemba (onde se paga o menor IPTU por metro quadrado). Nem por isso o ITR deixou de ser cobrado desde 01/01/89 sob o argumento de que arrecadasse pouco ou quase nada. O colunista é mal informado, porque o imposto sobre grandes fortunas arrecadaria mais de 50 Bilhões por ano!

Eis um (falso) dilema do envergonhado liberalismo brasiliano: no país de tributação absurdamente regressiva, eles não estão seguros acerca de uma maior taxação sobre os muito ricos. Comportamento recorrente. Estavam corroídos pela *dúvida* na abolição, reforma agrária, 64, apoio a Collor, 2016 e 2018. Depois da dúvida, sempre decidiram vergonhosamente.

Duplo Twist Carpado prá vc ficar na mesma fala de quem se beneficia de não tributar riqueza. Parabéns, até o "quem torrou" foi utilizado...

Bernardo está sendo técnico e sensato. Mas não neutro. Se fosse, não seria um economista liberal. Sendo amplamente favorável à taxação de fortunas, me rendo aos fatos. Esse tipo de taxação, ao que se sabe, não costuma ser eficiente. E, principalmente, há muitas distorções para corrigir que renderiam mais butos: dividendos, offshores, progressividade, etc. Talvez ir com mais jeito, taxando (melhor) propriedades físicas e virtuais, seja mais racional e eficaz.

Nooooossssa! Que duvida atroz!

N{ooooossssa! Que duvida atroz!

Então vamos taxar apenas a renda dos que trabalham, inclussive com uma progressividade ridícula como a nossa.... tem que taxar grandes fortunas e, acima de tudo, lucros e dividendos, para desestimular a estagnação do capital que fica parado se multiplicando sem produzir nada. Além disso, tomar vergonha e fazer mais alíquotas do IR para que quem ganha mais pague de fato mais. Enfim...não dá para discutir só num comentário.

Faz sentindo tributar os pobres e a classe média? Parece até piada rs

O governo deveria criar condições "democráticas" para formação de novas fortunas, o contexto de periferias e migração em massa impossibilita

Sinto náuseas deste Editorial, deste artigo e deste economista à la romance de Nelson Rodrigues.

Claro que não faz... O que faz sentido é pagar 4% de ITCMD quando se herda 1 única casa. Faz sentido também pobres e classe média pagando mais de 30% de impostos em alimentação, escola, saúde e os ricos deixarem seus lucros nas Bahamas ! Isso que faz sentido, Folha!

Bom que as citações de trabalhos tivessem referências. De outro modo, fica a aparência de retórica. Acredito que o maior problema sobre tributação, antes de tudo, não seria sua incidência, mas a aplicação dos recursos captados pela tributação. O desvio de verbas públicas e a aplicação incompetente é um escândalo. Mas lembremos que os recursos são finitos, e para aumentar o numero de ricos possivelmente se aumenta o número de pobres. Estou falando de ricos, e não de gente com vida digna.

Esse artigo me choca pelo cinismo do autor. É de uma estultícia sem par.

Acredito em castigo, porque já passaram por todos os filtros

O autor deixa de considerar que já há tributação de herança no Brasil, só que se tributa grandes e pequenas heranças. Refiro-me ao imposto de transmissão causa mortis que, no estado do Rio, vai de 4% a 8%, mesmo, por exemplo, que o único bem do falecido seja o imóvel residencial. Não é à toa que há casos em que nem se abre o inventário e não se consegue transferir os bens para os herdeiros. Uma vantagem da tributação federal seria acabar com o ITCMD e isentar heranças que não fossem grandes.

Todos os tributos no Brasil estão estabelecidos no capítulo do Sistema Tributário Nacional fixado na Constituição Federal de 88: Impostos, Taxas, Contribuições de melhoria e Contribuições sociais. Todos regulamentados e cobrados desde 01/01/89. EXCETO UM ÚNICO TRIBUTO! Exatamente o incidente sobre ULTRARRICOS de MAIOR CAPACIDADE CONTRIBUTIVA que deixou de arrecadar DOIS TRILHÕES DE REAIS nos ÚLTIMOS 35 ANOS. Sem falar que os ULTRARRICOS ainda são os maiores privilegiados com renúncias fiscais!

Faz sentido criar incentivos para a geração de riqueza, algo que Lula e o PT não sabem fazer.

Prezado...faça nos um favor, por favor? Pesquise e nos diga quais eram as alíquotas de imposto para pessoa física e jurídica até os anos 60, na maioria dos países civilizados do mundo? Tenho a impressão que nos anos 70 "conservadores" e "liberais* cansaram de *pagar" aqueles que geram suas fortunas... Afinal mais uma bolha e 2 guerras já haviam há muito tempo "passado"...

O problema do Brasil não é os ricos. Ricos é solução. Quanto mais gente rica é melhor. O problema do Brasil são os políticos que são um saco sem fundo que custa muito caro e não produz nada. Para funcionar os políticos tem que ter controle sobre os ricos. Quando os ricos se unem aos ricos para saquear os cofres públicos não há economia que aguente.

Que economista espetacular o dr. Bernardo! Este aí nunca vai ficar desempregado. Deve ter uma fila de mecenas patrocinando-o.

Ele só precisa explicar por que as grandes fortunas são taxadas com rigor mesmo nos EUA...

Tá levando? Aqui renda dos ricos PJs já não pagam. Só consumo de pobre paga.