Esporte > 'Desculpas não bastam': a condenação do governo espanhol a dirigente que beijou jogadora após Copa do Mundo feminina Voltar
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A colunista dessa Folha, Lygia Maria, estava certa, enxerga-se violência sexual onde não há, mesmo quando a suposta "vÃtima" diz que foi consentido. É o novo moralismo do século XXI, que veio para substituir o ultrapassado moralismo religioso. É a criminalização da relação entre homens e mulheres.
Desculpas não bastam. Foi denunciado para o Ministério Público por agressão sexual. Tem que ser punido e banido do futebol.
Após beijar na boca à força a jogadora Jenni Hermoso, na cerimônia de entrega de medalhas à seleção da Espanha, campeã da Copa do Mundo de futebol feminino, o cartola Luis Rubiales está envolvido em nova polêmica. Está sendo acusado de assédio por uma ex-funcionária. A revelação foi feita no El Programa del Verano, exibido pela TV espanhola. Tamara Ramos, denunciou a conduta de Rubiales enquanto ambos trabalhavam na Associação de Jogadores de Futebol Espanhóis.
A jogadora disse que foi um gesto MÚTUO e expressão de um sentimento de gratidão e amizade. Ela não interpretou como assédio. Isso não é de extrema relevância? Se, nesses cenários, adotamos a palavra da vÃtima como parte fundamental para acusar, por que não farÃamos o mesmo para absolver alguém? A matéria põe a fala da jogadora lá para o final da matéria, quase como uma nota de rodapé.
Não seja ingênuo, ela recuou porque foi forçada. O gesto dele de dominação e assédio no local de trabalho, mostrou que ele faria pior, pode persegui-la e bloquear a carreira dela.
As imagens mostram que o dirigente prendeu a cabeça da jogadora entre suas mãos e subitamente a beijou. A jogadora não teve chance de escapar. Se isso é normal e aceitável, então nas colações de grau os reitores das faculdades estão autorizados a roubar beijos das formandas que eles escolherem.
A matéria enfatizou as crÃticas de parte da sociedade, mas silenciou a respeito daqueles que consideraram o gesto normal. Chegou a falar de "violência sexual", embora violência só possa existir quando não há consentimento. Houve consentimento da jogadora, mas isso foi minimizado. Usou palavras duras, como "totalmente inapropriado", mas não se deu ao trabalho de explicar o que havia de inapropriado, como se estivesse óbvio para todos. É moralista e criminaliza a relação entre homens e mulheres.
Não houve consentimento. Veja o vÃdeo. Ele agarra a moça e beija. Um nojo. Ela não deu permissão a ele. Foi um gesto natural de machismo.
Só mi-mi-mi num gesto totalmente normal , onde um selinho seria totalmente normal naquele vlima de comemoração, agora vão vitimizarem as jogadoras e bla blá
"acho que somente você gostaria desse beijo", ainda por cima é veladamente homofóbica.
Vimos um ato explÃcito de assédio sexual no local de trabalho. A moça tratou ele com elegância, não empurrou, não bateu nele, mas foi agredida. Quem gostaria de ser Beijada por aquele homem horrÃvel? Acho que somente vc gostaria desse beijo.
Maria Helena, você diz: "É por esse tipo de deboche e falta de respeito que nos tornamos campeões nos crimes de feminicÃdio.". Agora nos diga, por A mais B, qual a relação de causa e efeito (ou a correlação) entre a manifestação da opinião dele (na qual não se encontra nenhum absurdo) com uma série de crimes brutais e violentos que ocorrem na sociedade?
É por esse tipo de deboche e falta de respeito que nos tornamos campeões nos crimes de feminicÃdio.
Em que planeta vc vive?
Foi um gesto natural de machismo, ele teve que mostra que ela estava subordinada a ele.
O assediador da capitã da seleção espanhola humilhou todas as jogadoras, beijo forçado para expressar a dominação que ele tem sobre elas. Com esse gesto ele disse submetam-se, abuso de vcs sempre que quiser. Faço agora em público, imagine o que faria em local privado.
Não tem argumentos inteligentes, então simplesmente solicitam à Folha que censure os meus comentários.
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O lÃder esportivo espanhol demonstrou descontrole ecemocional ao segurar com as duas mãos o rosto da jogadora e beijá-la na boca no momento em que ela estava sem defesa por estar cumprimentando-o com os dois braços ocupados. Se fosse um jogador homem teria feito o mesmo gesto?
A euforia pela vitória tomou conta de todos ali, inclusive das jogadoras. Sua descrição traz uma aparência de objetividade e apego aos fatos, mas desconsidera (deliberadamente) o contexto, e por esse motivo é distorcida. Foi uma expressão de afeto consentida entre dois adultos e sem conotação sexual.
Excelente pergunta, Gilce... Pegaste o ponto certo da situação...!
Em tempos de uma grande luta das mulheres por mais espaço, respeito e maior consideração em todas as dimensões da vida, o gesto do dirigente foi desnecessário, talvez impensado e certamente impróprio a despeito do estado emocional ou liberdade que gozava entre as atletas. LÃderes jamais podem esquecer que são a melhor referência possÃvel de comportamento que se espera de uma pessoa. Dito tudo isso, o mundo dp Futebol é um ambiente podre, cheiro mofo e dominado em sua maioria por gente tosca.
LÃderes também são seres humanos, e não a encarnação da virtude e da pureza. "Desnecessário" é um adjetivo imbuÃdo de subjetividade. O que deve ser considerado é: a manifestação de afeto foi consentida, ou gerou constrangimento na jogadora (não fale por ela, é ela quem deve dizer se ficou ou não constrangida).
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