Ilustrada > Ney Matogrosso diz que ser só uma letra de LGBTQIA+ é como viver numa prisão Voltar
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Grande Ney, patrimônio da nossa cultura, cantando aos 82 anos.
Perfeito: "Se você me perguntar o que eu sou nessas letras, não saberei te responder. Já fui tudo. Nos anos 1970, existia uma liberdade na praia, onde as pessoas se permitiam experimentar as coisas, mesmo que não fossem" [...] "É uma prisão, você ter de ser só uma letra. Sou várias letras. Só não sou todo o alfabeto, porque não sou assexuado." Ney sempre revolucionando. "Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo" [...] "Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher". É sobre isso bicho!
Ney, sempre sincerão, sem medo de cancelamentos. Só faz o que acredita.
Finalmente, alguém tem peito para dizer o que pensa sem medo de ser cancelado ou lacrado. Tem muito mais vida nas vidas, é o que eu sempre pensei. Ele disse o que eu sempre pensei.
Quem teve coragem para quebrar paradigmas em meio à ditatura militar nos anos 70, e deu a cara colorida para bater, tem todo respaldo e "moral" para questionar o neo status quo das classificações, q a meu ver só desclassificam a condição de um ser humano q é muito mais plural do q qualquer letrinha. Não sois parafusos em uma caixinha de almoxarifado... homens, mulheres e tudo mais ao mesmo tempo é que estais. Alguém aà arrisca classificar Ney, Mick Jagger, Chico, Gil ou Caetano de idosos?
a idade do Ney é fácil, eterno.
Vida longa ao Ney!! Tive a oportunidade ver o show dessa turnê Bloco na Rua e é maravilhoso, só muito curtinho, cerca de 1h10min. Mas também né, temos que preservar a saúde do nosso baluarte da música.
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