Só faltou a Cores do Norte.

Além do balaio de gatos o BRICS está se transformando na casa da mãe Joana.

Parece que a expansão do BRICs incomodou muita gente, não me admira, haja vista que os países hegemônicos ocidentais sempre promoveram a divisão para conquistar. A elite latino-americana sofre do vira-latismo crônico, prefere ser tratada como capacho pelo ocidente hegemônico a se unir ao sul global.

Eu não sei quem escreve os editoriais da fsp, mas esse é somente ignaro, apresentou a conclusão, tergiversou, mas esqueceu das premissas. Quando eu estava no jardim da infância, que nunca frequentei, não havia isso na minha época, aprendi com a professora que uma tese precisq ser fundamentada.

Impressionante o conservadorismo arcaico da elite brasileira expressa neste editorial . Análise superficial , cheio de piadinhas arrogantes e pouca análise técnica deste acordo entre países do sul Global. O conservadorismo brasileiro pode ser contra , mas o editorial foi movido pela inveja , pois a direita deste País nunca consegui protagonismo internacional.

Somos o eterno País do futuro . Com este ensino dado nas escolas, com esta classe de dirigentes, de políticos , cada qual mais preocupado em levar vantagens, seremos uma voz secundária no concerto das nações . China, Índia , mandando até foguetes à lua, com fábricas de veículos e tirando sua população da pobreza e o nosso país patinando em todos os setores da educação, saúde ,infraestrutura urbana , industrialização e até na segurança .

Nem Lula, nem os brasileiros estão perdendo nada. O Brasil está ocupando o espaço agora reconquistado nas relaçöes internacionais, defendendo os nossos interesses na condição de uma das maiores potências mundiais.

Nesta conversa de porta de botequim, sem análise substantiva e equilibrada, apenas exibe-se constrangimento por não se poder noticiar o nosso torneiro mecânico Presidente escapando dos confrontos numa lanchonete da esquina do local da reunião de líderes mundiais. Recusa-se a aceitar que Lula conquistou protagonismo internacional, na defesa dos interesses nacionais.

Seria a subserviência uma característica genética da elite brasileira?

Se esse editorial fosse uma redação de vestibular, receberia nota 0 por fuga ao tema. Falou mais de Deng Xiaoping e da história do BRICS que da expansão do bloco. No pouco que se propôs a falar disso, focou na mensagem que passa para o ocidente, falou que não sabe o que vai acontecer e dedicou apenas um parágrafo ao Brasil. Fora as contradições: a adição de países que não se contraporão comercialmente aos EUA fortalecem Pequim e a previsão de uma competição intrabloco sem fundamentação prévia.

Se houver real vontade política o bloco será extremamente útil a todos. Mas tem de ser mais rápido e com propósitos e metas mais claras senão cairá no ridículo. Tenho esperança de ver algo em andamento. Os EUA poderiam ter feito esse bloco nas américas há tempos, hoje entendo que jamais sairia eis que sua Elite branca identitarista e preconceituosa racial e principalmente regionalmente jamais permitiria. Vida que segue, o Brasil deve procurar buscar o que é melhor. Faço votos.

Como diria o Nelson Rodrigues, o velho complexo de vira-lata. Mas isso tem nomes: subserviência aos EUA e resistência a governo que se orientam, minimamente que seja, por uma política de inclusão social. A imprensa comercial brasileira caminha no sentido do reacionarismo, colonialista. Sempre foi assim. E continuará sendo.

Complexo de vira-latas! É isso que a folha tem. Ela está mais para fazer continência para a bandeira estadunidense do que para se orgulhar de ser brasileira. É natural que a elite endinheirada não se sinta representada por um nordestino de origem humilde, mas é ridículo o trabalho diuturno na tentativa de desqualificar a genialidade do presidente Lula. Não adianta, pois a história já registrou a participação da folha nos golpes de 1964/2016, marcas indeléveis contra a democracia.

Sra. Folha: De fato, os clichês repetem-se formando um repertório de prejuízos justificando uma lógica de submissão aos interesses imperiais colonialistas tanto sob o ponto de vista político, como econômico. Até quando a sra. continuará pensando no formato unipolar justificador dos interesses ditatoriais vigentes?

Sra. Folha: Contatamos que os clichês repetem-se formando uma cantilena de prejuízos e de submissão aos interesses imperiais colonialistas. Até quando a Sra. Folha continuará pensando no formato unipolar?

Este brics já era um balaio de gato agora virou um balaio de gato com uns ratos dentro.