Hélio Schwartsman > Medo do acaso Voltar

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  1. Cristiano Kock Vitta

    O senso comum é uma praga que transforma a racionalidade num demônio. Não há, porém, pior acomodamento de ideias do que o proposto pelo academicismo. Prefiro a sabedoria popular ao debate empedernido dos megalomaníacos da Academia.

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  2. MARCO ANTONIO ZANFRA

    Que tal deixar que os candidatos sejam escolhidos por 'flutuações quânticas aleatórias'?

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  3. PAULO CURY

    penso que um híbrido sera bom, metade seriam os mais votados e a outra metade seria sorteio entre os menos votados excluido uma parcela que obteve, por exemplo) menos de x porcento de todos os votos Seria uma forma de alguém bom que nunca vai ser eleito mostrar seu valor

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  4. MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA CAMARGO

    Diferente do autor - ateu confesso e praticante - eu que permaneço agnóstico (e que fui católico praticante) e equilibrando em cima do muro das incertezas, achei muito interessante o final do texto: o fundamental papel que a SORTE tem na vida de todos nós. Concordo integralmente, isso existe mesmo! Mas para quem crê, isso tem outro nome: GRAÇA ! - É reconfortante conceber esta opção - existe a Graça, o Dom que um Deus amoroso oferece por razões que desconhecemos. Creia e seja feliz..

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  5. Nelson Vidal Gomes

    Penso que antes de se falar de acaso, é preciso antes sabermos se o mesmo existe, em função das leis do universo, que nos faz existir antes de nascer e continuarmos a viver depois de morrer. Ou não fazemos parte do universo?!Este é eterno mas nós não? Será que é isso?! Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

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  6. Pedro Luis S C Rodrigues

    Helio, o defensor da meritocracia. Brincadeiras a parte, exatamente por isso -em termos economicos- é muito melhor uma sociedade que creia na meritocracia, ainda que esta obviamente fique muito longe da perfeição, do que o seu oposto, a ideia esquerdista de que é tudo um jogo de cartas marcadas e consequentemente leve, ou justifique, a inação.

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    1. Nelson Santos

      O problema da meritocracia é a desigualdade de condições. Por exemplo a fórmula 1. Ninguém dúvida que Hamilton, Vettel e agora Verstappen sejam ótimos pilotos. Mas tendo um carro muito mais rápido o talento não faz tanta diferença

  7. Carla C Oliveira

    Quer dizer que as pessoas não jogam nas loterias?

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    1. Luiz Alberto Brettas

      Carla, da população adulta, menos de 5% apostam... O artigo tem sentido... Sugiro, para diversão e aprendizado, o livro "O andar do Bêbado", de Leonard Mlodinow... É muito, muito interessante.

  8. Luiz Alberto Franco

    Não precisa recorrer a "flutuações quânticas aleatórias". O livro "O andar do bêbado - O papel do acaso em nossas vidas", de Leonard Mlodinow, está cheio de exemplos acessíveis da nossa dificuldade para lidar com o acaso. A visão de um universo determinista, rejeitada pela física contemporâneas ainda persiste em muita gente. Prova é a afirmação, tão ouvida, de que "nada é por acaso".

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    1. Luiz Alberto Brettas

      Kkkkk... Imediatamente após eu ter respondido de maneira parecida com a tua (sobre o comentário que apareceu primeiro para mim), acabei lendo o teu... É o acaso o culpado...

  9. Francisco Barbosa

    Sorteios, no mundo real e não na cabeça dos acadêmicos, têm mais facilidade de manipulação. Aí o receio não é do acaso, mas da arbitrariedade.

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  10. Nelson Vidal Gomes

    O que precisamos nos acostumar, é não fazer afirmações sobre o que desconhecemos. Uma das primeiras coisas que se aprende quando se descobre que já vivíamos antes de nascer ( antes do "berço") e vamos continuar a viver depois de morrer ( depois do "túmulo"), é a de que "o acaso não existe"! Se há leis que regem o universo também as há que o fazem ao nosso destino, ou estamos fora do universo?! Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

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  11. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

    Alea jacta est.

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  12. RAFAEL LINS DOS ANJOS

    É inegável o perigo de uma sociedade à mercê do desfecho de eleições 'personalistas' (Lula x Bolsonaro, Trump x Biden, etc), em que os candidatos, por seleção adversa, muito provavelmente tenderão a exibir os traços da chamada 'tríade sombria'. Uma democracia parlamentarista é na margem menos suscetível, já que o eleitor tem diante de si partidos, os quais por definição são instituições mais abstratas idealmente desvinculadas do rosto de apenas um político.

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    1. Ricardo Arantes Martins

      Bem por ai. O que queremos do Estado? Para mim sua principal função é o bem estar social. Então o que temos como modelo no mundo? A Europa Ocidental que tem democracia parlamentarista(tira o poder do presidente ou rei), que há tempos saiu do capitalismo selvagem (liberalismo economico) com o Estado intervindo na economia em determinados momentos e questões pontuais. Demora, mas o voto na legenda que tem uma lista, não em pessoas. se não corresponderem com as metas, não voltam.

  13. Fabiana Menezes

    Em tese, faz sentido. Porém, o ethos do brasileiro pouco afeito à aceitação do que o outro recebe, logo acharia um modo de burlar o próprio sorteio. Me lembrei da fraude a cassino de Las Vegas onde a densidade das esferas foi alterada. A maior prova da nossa necessidade de previsibilidade é o próprio Direito. Uma estrutura tentacular e poderosa que anda bem corroída pelos interesses privados como vimos na crônica judicial da última semana. Sweet dreams.

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  14. José Cardoso

    Há uma proposta do Piketty que na minha opinião seria viabilizada com um sorteio. Para aumentar a mobilidade social, em vez de subsídios diversos de pequeno valor, alguns jovens receberiam de uma vez só o equivalente a uma herança. Digamos algo da ordem de 1 milhão de reais, para começar a vida. Com 25 bi do antigo bolsa família haveria 25 mil contemplados por ano.

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  15. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Nas eleições para a Junta Central, que governou a Espanha entre 1808 e 1810 resistindo a invasão napoleônica, fazia-se uma lista tríplice, mas o representante escolhido era por sorteio.

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  16. ANDRE STANGL

    O uso de sorteio em concursos públicos pode ter vantagens, como garantir imparcialidade e eliminar potenciais viéses de seleção. Isso acontece porque o sorteio é aleatório, evitando influências externas e tornando o processo mais transparente. Além disso, pode reduzir custos e recursos associados a avaliações complexas, promovendo uma distribuição mais equitativa das oportunidades entre os candidatos qualificados. E até pode reduzir o stress...rs

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  17. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Artigo bom com hipótese ótima. Sinto que é assim mesmo, algo profundo gera mal estar com sorteios. Eu mesma não gosto, mesmo sabendo que são justos.

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  18. Ricardo Arantes Martins

    Quando sua1%materia acerca do tema circulou achei interessante mas faltavam subsídios explicativos. Agora o autor postou outras idéias que ainda não tive tempo de ler, mas creio que a democracia jamais se dará somente pelo voto. É um grande início mas ninguém representa100%outrem. Gostei do debate

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    1. Ricardo Arantes Martins

      Obrigado Anna.

    2. Anna Flavia Ribeiro

      tem um livro brilhante sobre isso - pequeno e fácil de ler - “Contra as Eleições”, de David Van Reybrouck. Recomendo muito. Reybrouck defende a democracia e cita pesquisas sobre o aumento do interesse dos cidadãos no debate político, mas não necessariamente nas eleições. O problema não estaria na ideia do sistema em si, mas sim em sua principal ferramenta: o processo eleitoral. Por isso a ideia do sorteio entre cidadãos, eliminando paulatinamente o politico de carreira e profissão.

    3. Ricardo Arantes Martins

      Primeira matéria, digo

  19. Maria do rocio Barszcz

    Os sorteios são manipulados eis s nossa experiência!

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  20. Alberto A Neto

    "A imparcialidade só merece a nossa gargalhada". (Nelson Rodrigues)

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    1. Marcelo Fernandes

      Imparcial e aleatório são coisas distintas. Sorry.

  21. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Se não for sorteio quem vai levar são os comprometidos com milícias políticos tidos como honestos.

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    1. Antonio Carlos Orselli

      E quem serão os sorteáveis? Eu e você ou os mesmos políticos viciados de sempre?

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