Que pena... É "a força da grana que (...) destrói coisas belas".

Prata pega bem mais leve que o Lima Barreto. Se o autor de "Recordações do Escrivão Isaías Caminha" estivesse entre nós, teria sido cancelado nas primeiras crônicas. Pelos fascistas e pela imprensa.

O Brasil é um país que não de certo.

Planos diretores são construídos no caminho da desconstrução cultural, ambiental e social. Não é exclusividade da capital paulista. Vários locais do Brasil estão sendo submetidos a isso. É só lucro. A tragédia já está anunciada.

É maldade, sei, mas me dá um sentimento de “bem feito” com a decepção da esquerda com o atual presidente. Não conheciam? Faz todos de súditos com o olhar para o chão. Nunca ninguém grita: “O rei está nú” . Não enxergam.

O dinheiro acima de tudo! Lógico e esse dinheiro é distribuído entre alguns, os mais ricos e poderosos que não vêm nada ao seu redor porque só viajam de helicóptero e avião.

Falou e disse, Prata.

Prata acerta na mosca. A alegação de que SP tem baixa densidade populacional, comparada com outras cidades mundo afora é cí/ni/co. Se é esse o argumento para aumentar a verticalização da cidade, por que não colocar como parâmetros Seul, Nova Déli, Jacarta, Tóquio, além de cidades chinesas, todas com populações que vão de 25 a 40 milhões da habitantes? Enquanto isso, os dois grandes rios quem cortam nossa cidade servem de esgoto. E as elites políticas e econômicas fingem que não veem.

Aqui no Rio o histórico Bar Luiz fechou suas portas. Na época da construção do metrô bateu na trave para o Palácio do Catete ir prá Chon, como diria a imortal Dona Armenia de Aracy Balabanian.

O primo Boulos vai consertar tudo.

Belo artigo, triste realidade. Atendo-me à primeira parte: votei em Lula e votaria mil vezes mais num cenário semelhante ao das últimas eleições, mas algumas escolhas têm sido de fato decepcionantes. Resta uma esperancinha em relação às que estão por vir...

Mais um excelente artigo do Prata. Ele se revela um conservador, em sua preocupação com a memória urbana e com o meio ambiente. Foi a família real brasileira, e não os progressistas da época, que replantou a floresta da tijuca, área previamente degradada por engenhos de açúcar. Aliás, a urbanização de São Paulo nos últimos 100 anos é a realização plena do progressismo.

Muito bom artigo. Pontos profundos e verdadeiros. Conservadores que conservam é um sonho utópico.

O excelente Plano Diretor Estratégico aprovado na gestão Haddad que recebeu o prêmio Habitat da ONU foi detonado pelas gestões que o sucederam. O futuro da cidade de São Paipulo em relação à meio ambiente , trânsito , bem estar em geral é sombrio

E aqui posa de bacana

Aposto q o pratinha mora num predio bacana, com muitos serviçais e temnuma rocinha pra curtir a natureza

Em Paris há placas comemorando grandes figuras da arte, da literatura e da história da cidade: "aqui morou Richard Wagner", "aqui morou Marcel Proust", aqui tombaram membros da Resistência na libertação de Paris". A memória é cara aos parisienses. Mas para os paulistanos restarão apenas os entulhos. Tristes Trópicos...

Maravilhoso texto! De uma lucidez contagiante! ¯

Prata, excelente cronista, só fala bobagem quando escreve sobre política. Defende políticas tão bem intencionadas quanto burras que só produzem o resultado oposto ao que advoga, mais pobreza. É a própria caricatura do “inteligentinho queijos e vinhos”, em sua preocupação pequeno burguesa com seus bares insignificantes para a cidade. Dane-se que adensamento ajuda aos mais pobres, que adensem o dos outros, do meu não abro mão

Voltar a belle epoch de São Paulo é saudosismo. A cidade esta coalhada de moradores de rua e a Cracolandia esta se expandindo. Os ricos se fecham em condomínios fechados e carros blindados com pistolas automáticas em baixo do banco. Vivemos o filme Blade Ruuner 2049.

Concordo com o artigo OS ESCOMBRO DE SÃO PAULO. Nossas cidades, quase todas, estão destruindo coisas boas, à toa. Dizem que a quebradeira aquece a economia, até o ponto de fusão. E absoluta confusão. Não há projeto. Sou arquiteto e lamento ver as grandes cidades brasileiras, instaladas em berços esplêndidos de matas e águas virarem imensos cemitérios de mediocridade e do mais baixo materialismo. Nosso futuro, no mundo, é esse.

Que deleite esse texto, mesmo com mote tão triste. A arquitetura urbana acabou.

Em breve só haverá prédios em SP , e o lençol freático e as torres que vão cobrir o raio de sol , irão deixar a cidade mais fria e com muita sombra no chão .

Paraíso, o bairro onde cresci, já mudou muito desde então. Para pior, claro.

Pelos pobres, meu caro! Claro que os megaempresários adoram construir em sampa pra periferia metropolitana não descer a serra do mar ou pular a cantareira. Ou ainda, o petróleo garantir o incremento de rendas públicas sociais já que a direita encheu de congressistas impedidores das leis que ajudem os necessitados. São Paulo e Brasília, via PT, precisam alimentar o resto do Brasil, já que o agronegócio só exporta.

Realmente , Sao Paulo está sendo posta abaixo. Nasci e cresci em Pinheiros e hoje o q vejo lá é um outro bairro q nem conheço, verticalizado e descaracterizado. É o progresso dirão alguns , de fato , este mal di to progresso q acaba com toda nossa história e nem por isso se torna melhor, pelo contrario, cada vez mais insuportável. As vezes acho q estou fazendo hora extra neste mundo , no popular , já deu!!!!

São Paulo tem baixa densidade populacional em comparação a outras metrópoles justamente por causa do seu modelo de verticalização. Os lugares do mundo com boa densidade não são paliteiros de prédios isolados e de arquitetura cafona. São malhas compactas de edifícios, em geral de altura baixa e média. A verticalização infinita deveria ocorrer apenas em uma área bem delimitada da cidade, para modular metragens generosas (como a de grandes escritórios, repartições) em relação ao tamanho do terreno.

Caro xará, não sei onde está o mercado para tantos lançamentos imobiliários. É uma mudança de patamar na verticalização. Pena que a São Paulo em que morei nos anos 1960 esteja deixando de existir.

Caro Prata ótimo artigo,a mim parece ser td pelo dinheiro,o resto são falácias que não os defensores destas modernidades acreditam,gentrificacao é o must do momento.

Eu diria que a esperança vai definhando, atrofiando até virar um fio tênue entre possibilidades e aflições, além da importância deixando a boiada passar.