Alvaro Machado Dias > Sociedade digital leva desafio da estupidez humana a novo patamar Voltar
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Ai fico pensando que o genocida é o protótipo acabado de um ser humano estúpido. Suas ações inconsequêntes na pandemia foi terrivelmente maléfica. Tb sou forçado a pensar que aqueles que continuam apoiando um ser assim tb são estúpidos.
Excelente!
Bravo! Marcelo Magalhães acredito que a estrutura de sua observação está primorosa, deve constar na abertura das discussões sobre AI, ChatGPT e congêneres tecnológicos. Atualmente a Academia e outras Corporações que usam a dita AI, a primeira na pesquisa a segunda como base e forma de negócio ainda não têm o necessário “fio de Ariadne” para que a consciência saia dos labirintos de estupidez - criados em velocidade algorÃtmica. Muito bem lembrado Wittgenstein! Grande abraço.
Wittgenstein sugere uma evolução contrária. Na primeira etapa da sua vida escreveu Tractatus Logico-philosophicus, uma tentativa de algoritmizacão da linguagem. Na sua segunda fase o filósofo renega tudo o que disse e passa a reconhecer a linguagem como um processo vivo e qualquer tentativa de parametrizá-la considera reducionista, portanto inadequada para a realidade. Esse será o freio da IA.
A estupidez parece causar algum tipo de atração magnética capaz de atrair os estúpidos entorno daquele que se destaca como o mais néscio, bronco e ignorante. Inclusive, há um tipo de estupidez humana levou uma pessoa extremamente estúpida a se tornar presidente de uma nação graças aos votos de milhares de estúpidos.
Muito interessante!
Era de se esperar que maior algoritmização do pensamento levasse a menos estupidez e não o contrário. Afinal, esse pensamento sistemático ocorre de maneira mais consciente e menos influenciado pela estupidez do subconsciente. Imagino que o que ocorre é que essa digitalização das relações nos causa confusão a respeito de nossos objetivos. Sem uma definição clara desses objetivos enfrentamos dificuldades em tomar boas decisões.
"A constante dos seres humanos é a burrice. Para um gênio há dez milhões de imbecis". (Nelson Rodrigues)
Gostei. Vivo cercada de gente estúpida, mas ambiciosa e inteligente.
Cuidado com a seletividade...
Caro prof. Alvaro artigo sofisticado e magistral,muito pertinente aos nossos tempos e mais assertivo no futuro.
Excelente
“combina compreensão pouco aderente da realidade com confiança inabalável para agir a partir de visões idiossincráticas.” A questão é que isso pode definir tanto o estupido quanto o gênio
Dito isso, não acho que a mirÃade de opções da internet seja a principal causa do aumento da estupidez. A questão é que o ser humano tende a ser gado por definição. É um animal grupal/tribal que gosta de ser liderado (processo decisório é extenuante é frequentemente requer coragem). A burrice aumenta porque a internet favorece esse traço de personalidade. É mais fácil se agrupar e terceirizar o processo decisório
Enfim, um ensaio ousado sobre a estupidez, made in conceito de Cippola. Mas a linguagem do autor é complexa, conceitual, portanto, não basta ler apenas uma vez pra entender. Preciso ler outra vez em outro estado cognitivo, para entender...
Para além do QI, autores como Howard Gardner desenvolveram o conceito de inteligências múltiplas. Além do mais, pessoas com alta capacidade cognitiva, mas pouca experiência de vida, em situações altamente estressantes, podem tomar atitudes questionáveis.
"O problema estava nas ideias desprovidas de humanidade, e não na suposta ausência de pessoas inteligentes. Talvez a empatia e compaixão sejam elementos essenciais para compor a sabedoria" isso que você escreveu enquanto eu também comentava é muito bom, Felipe.
Vale dizer que autores geniais, como Martin Heidegger, tinham ligações no mÃnimo controversas com o nazismo. Na Alemanha Nazista havia imperialismo misturado à pureza racial e cultural. O problema estava nas ideias desprovidas de humanidade, e não na suposta ausência de pessoas inteligentes. Talvez a empatia e compaixão sejam elementos essenciais para compor a sabedoria.
O artigo menciona a parte social e emocional e diz que a estupidez é independente, como é da baixa inteligência e ignorância. O que eu gostaria de saber é quão independente é em cada caso.
Mais um grande artigo desta coluna. Essa definição de estupidez como um problema psicológico e não neurológico (acho que posso definir assim, não sei) fez muito sentido. Conheço muita gente assim.
Minha sensação é que de que existem muitas questões em aberto. Será que tem mais gente estúpida hoje em dia do que no passado? Será que a polÃtica gera isso? O senhor diz que a estupidez é independente da burrice. É totalmente independente ou só em parte? A estupidez se reduz com a idade? Tanta coisa...
E, lembrando: a estupidez também alimenta os modelos de linguagem usados nas chamadas IA. A tendência é de que a IA incorpore essa qualidade humana.
Pior, Alexandre... Penso, também, que esse é um dos grandes riscos da intensificação das "Inteligências Artificiais".
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