Marcus Melo > Parlamentarismo sem primeiro-ministro? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
No debate sobre a atual relação entre Executivo e Legislativo faltam referências ao voto popular. O baixÃssimo nÃvel de alfabetização polÃtica produz uma situação na qual o eleitor vota em parlamentares totalmente contrários à posição de seu candidato à Presidência. Até poderia funcionar se todos mirassem o bem comum, embora com olhares distintos. Não é o que acontece. A volúpia por verbas/emendas é vergonhosa.
Gostaria de um comentário do professor Marcus sobre a declaração de Arthur Lira, de que se não existisse Centrão no Brasil, o paÃs “seria uma Argentina”....
Não sei como seria. Mas como seria um parlamento de maioria petista? ai seria bão né. veja no passado Lula teve lÃderes como Jucá e Barros. Mas agora ficou bão né? escolheu Jose Guimarães do PT CE, o famoso dolar na cueca. Ah mas isso é exceção? Veja que foi presa sucessivamente toda a cúpula petista 3presidentes, 2tesoureiros e1secretário do PT, 1lÃder do governo no senado (delcidio) e1lÃderdo governo na camara. Negacionistas iguais aos adoradores de mitos. identicos.
Haddad tem razão. Está na hora de avançar para o Parlamentarismo com os deputados arcando com o ônus de suas ações, não somente ficando com o bônus.
Fostes irônico né. Quando que um governo abriria mão de tão forte controle central para dividir o poder. A não ser que o governo se preocupasse com o povo. Veja que todas nações onde há bem estar social são democracias consolidadas E parlamentaristas. Se um partido não cumpre suas metas não é votado. Demora mas funciona. Sempre haverá alternância de poder, mas não ficamos na mão de um, mas de muitos. Temos de parar de esperar o bom Rei, o bom Presidente.
Buongiorno pessoal. As vezes as duscussões descanbam para ofensas e " vise versa" , que tal focarmos apenas nos interesses da população ? Coneçou com crÃticas a defesa do articulista e foi ganhando magnitude de " Tribunal do Juri". É interessante, oedagógico em alguns momentos mas no fundo, fica meio sem rumo né. No fim o Centrão continua a ditar regras a rodo, como sempre né. É a polÃtica brasileira em sua feição mais rude. Vamos nós cumprir nossas obrigações e defender nossas causas.
No fundo (e na superfÃcie), Dias, Lula e o PT seguem sem entender as regras do jogo, isto, sim. Posso estar enganado, mas acho que Marcus André tem tentado explicar isto aos petistas e demais leitores da FSP, mas eles entendem como ataque ao governo, etc. Como diz a BÃblia, nem todos entendem as pérolas que lhes são atiradas. Fazer o quê!?
Curioso, tem alguns colunistas que tem uns defensores permanentes. Mesmo caso do Pondé que tem alguém que se repete defendendo o colunista em diversas crÃticas. Aqui, parece que é o caso também, alguém disposto a defender o colunista em todos os comentários crÃticos. Pode isso Arnaldo?
Digo...ad hominem...
Estamos de acordo que autoridades estão submetidas ao escrutÃnio público e Haddad, por exemplo, é um democrata que sabe bem disso. Mas também o colunista está sujeito a discordância e se alguns argumentos à s vezes tomam a aparência de uma critica ad hominen, não necessariamente é assim. Considerar sua critica algo colonizada é dizer que ele se inspira num modelo (dos EUA ) como tipo ideal e desconsidera certa peculiaridade nacional e suas transformações ( pra pior) recentes.
Desculpe, quis dizer acólito e não neófito.
Autoridades e seus neófitos precisam entender que os atos do governo estão sujeitos ao escrutÃnio do público - e à s instituições de controle. O que tenho visto são ataques gratuitos à pessoa do colunista e não aos seus argumentos, aliás, sólidos porque feitos com base na literatura em ciência polÃtica. Chamam-no de "colonizado", de agente do Lyra, etc. Um completo absurdo, pois, no meu modesto juÃzo, Marcus é um dos melhores pensadores do paÃs e colunistas da FSP. Vamos elevar o debate!!!
Apenas curioso se manifestar assim, tão defensor. O colunista escreve na folha , que abre essa possibilidade de comentário. E aà tá sujeito a crÃticas. Assim, como Haddad , homem público que pode e deve ser criticado. Só que a crÃtica de um colunista num jornal de grande circulação que abre esse espaço também pode e deve ser criticado. Escreva seu comentário defendendo. Estranho é esse papel de defensor público do colunista. De qualquer forma é seu direito.
Assim como autoridades cujos atos e declarações são criticados, caro Reis.
Sempre foi assim. O PT só teve vida mais fácil no primeiro ciclo porque não tentou muita coisa polêmica (em termos tributários por exemplo). E havia a compra explÃcita de parlamentares, que não dispunham da quantidade atual de recursos. O jogo agora é mais difÃcil, mas mesmo assim há boas chances de sucesso. A situação econômica (preços) e climática (reservatórios) é momentaneamente favorável, o que já está se refletindo na popularidade presidencial.
O colunista se coloca cono de defensor do sistema de coação contra o consenso nacional, citando dados americanos de 1992!! Ora, não basta se autointitular ex-professor visitante de uma universidade americana, ainda tem que ser defensor aquela sistema eleitoral setecentista, como se o ideal fosse? O ataque ao Haddad denota apenas ressentimento de um bate pau do Lyra. É um jagunço americanizado.
Volpe, o presidencialismo cujo modelo Haddad defende foi inventado por Madson e os Pais Fundadores dos EUA e "exportado" para a América Latina. Marcus André Melo não cita dados de 1992, mas, sim, um livro icônico sobre o tema que abordou. O "modelo setecentista" americano está de pé até hoje, significa que alguma coisa deu certo, já que nunca degenerou em ditaduras. Confere?
Volpe, o colunista não citou dados de 1992, mas uma obra icônica sobre o presidencialismo brasileiro e que certamente sequer conhecia. De resto, o presidencialismo cujo modelo Haddad defende foi inventado por Madson e os Pais Fundadores dos EUA e "exportado" para a América Latina. Vc foi desrespeitoso com o colunista e não entende o núcleo central do debate.
Esse colunista parece ter uma visão muito subalterna, idealizando os EUA como um paÃs mais maduro democraticamente, mas esquece dos lobbys polÃticos que são legalizados por lá e faz com que sejam aprovados projetos armamentistas, a favor da indústria farmacêutica, do sistema financeiro, dos planos de saúde, em detrimento do povo que é prejudicado nesse processo de discussão intra-parlamentar. Ali como aqui, os interesses de grandes corporações, instituições financeiras, acabam prevalecendo.
Esse colunista é muito colonizado. Se nos EUA é assim ou assado basta pra confirmar que não tem sentido a crÃtica do Haddad, como se o sistema polÃtico de lá fosse o mais adequado e necessariamente democrático. Vide as eleições americanas, complicadÃssimas que inclusive permite que um candidato à presidente menos votado ganhe a eleição. Parece um velho polÃtico da ditadura militar que em tempos bicudos afirmou, de calças arriadas, que o que é bom para os EUA é bom para o Brasil!!!
Colonizado por quem, Reis!? O presidencialismo cujo modelo Haddad defende foi inventado por Madson e os Pais Fundadores dos EUA e "exportado" para a América Latina. Lá, o Congresso Nacional, como Marcus André Melo ressaltou, tem poderes mais robustos do que os daqui. Tua agressividade é proporcional à tua falta de conhecimento, meu caro.
O Brasil já cansou de copiar os EUA. O orçamento secreto, por exemplo, é uma criação exclusivamente brasileira. Não adianta querer voltar ao passado, com saudade de lamber botas.
Talvez vc tenha razão, Sobrinho. Que tal copiar os regimes de Venezuela, China ou Rússia!?
Acho que o Marcus Melo deve ter votado no Lira e deseja que, como seu representante, ele capture o orçamento da União para interesses pessoais dele próprio. Só isso explica a defesa desse sistema.
Primeiro você precisa aprender o que é ad hominem. Depois, é um contrassenso defender o poder do congresso e quando questionado sobre a falta de honestidade e seriedade das lideranças, tomar isso como ofensa.
Nada a ver. Esse tipo de ataque quase ad hominem é fraco, raso, nada acrescenta ao rico conteúdo da coluna. Sorry for you, man.
O ministro não perde uma (falta de) oportunidade pra se manifestar, ainda que tenha razão sobre o papel atual do Legislativo. Outra oportunidade perdida foi quando prefeito, devia ter negociando com os manifestantes da revolta dos 20 centavos, as Jornadas de Junho, preferiu defender as planilhas de custos das empresas de ônibus até o último minuto, se não tivesse ido pra Paris (sempre ela!) e negociado, talvez os roedores ainda estivessem no esgoto. Mas preferiu ser fiel as suas convicções...
Haddad está corretÃssimo. É legÃtimo ao parlamentar cuidar de seu curral eleitoral porque faz parte do jogo, mas daà o parlamento manter a nação inteira refém de suas coações, chantagens e emparedamentos há uma distância enorme. Tanto os EUA quanto o Brasil vêm sofrendo de crise moral e ética. Tanto lá quanto cá, os conceitos de democracia e republicanismo descambam assombrosamente, a ponto de um ex-presidente recorrer a uma foto de "fichamento" para subir nas pesquisas de intenção de voto.
Agradeço a paciência de explicitar com a devida completude, João.
Respeitosamente, Marcus demoliu os argumentos infantis de Haddad sobre o tema. Vamos elevar o nÃvel do debate, Sr Ministro, faça isto!!!
E ai entramos na contra mão da história. O que deu certo no mundo? onde há bem estar social o que para mim é a finalidade do Estado? A Europa Ocidental há tempos afastaram-se do liberalismo econômico com intervenção direta do Estado em questões pontuais. Lá o poder foi retirado do Rei ou Presidente e está no Congresso, legÃtimos representantes do povo. Haverá sempre alternância de poder mas por incrÃvel que pareça muitos erram menos do que um.
Muita teoria e pouca constatação. Basta abrir a janela.
A janela para o conhecimento ou para o culto de certa personalidade polÃtica!?
Haddad e Marcus André Melo são ambos cientistas polÃticos, mas a coluna evidencia a qualidade interpretativa superior do segundo em face do primeiro. Conhecimento importa para a condução do governo e adoção das polÃticas públicas corretas!!!
O Presidente no Brasil tem enormes poderes de império. resquÃcios de nossa origem Imperialista, GV e Militares. Os decretos leis não mais existem mas as Medidas Provisórias são resquÃcios. Essa maleabilidade do orçamento também. As MPs sofriam duras crÃticas dos tucanos, quando chegaram ao poder a abraçaram quando nunca. O petismo passaram a critÃca-la dia e noite e fizeram o mesmo. O Poder deve vir só do Congresso, cabendo ao Presidente fazer uma coalisão clara para mostrar ao povo.
Poi Zé, meu caro, essa caracterização pode mesmo estar incorreta. Todavia, a ausência de responsabilização civil/criminal dos LegislaJostas é perfeitamente observável, assim como os resultados que se obtém - uma porcaria generalizada. Nesse sentido, a crÃtica do Ministro é perfeita. E delicada.
Acho que precisa aumentar o salário do presidente, esse negócio de vender rolex para comer pastel na feira pegou mal!
Quanta teoria…. O eleitor brasileiro de quer se lembra em quem votou pra deputado na última eleição. 90% dos eleitores do Lira votaram no Lula. Ora bolas, daà a culpa é de quem desse toma lá da cá?
No entanto a afirmação de Lula sobre Lira “sou eu quem precisa dele e não ele de mim” é absolutamente correta. Junto com pgr e a conivência de STF e a própria imprensa, o pr tem seu poder muitÃssimo alienado, pra dizer o mÃnimo. Senão, por que ainda se fala em mensalão como acusação ao executivo, e não ao “legislativo” ?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcus Melo > Parlamentarismo sem primeiro-ministro? Voltar
Comente este texto