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Eliana Vianna Soares
No debate sobre a atual relação entre Executivo e Legislativo faltam referências ao voto popular. O baixíssimo nível de alfabetização política produz uma situação na qual o eleitor vota em parlamentares totalmente contrários à posição de seu candidato à Presidência. Até poderia funcionar se todos mirassem o bem comum, embora com olhares distintos. Não é o que acontece. A volúpia por verbas/emendas é vergonhosa.
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CARLOS EDUARDO CORREA TOLEDO
Gostaria de um comentário do professor Marcus sobre a declaração de Arthur Lira, de que se não existisse Centrão no Brasil, o país seria uma Argentina....
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Ricardo Arantes Martins
Não sei como seria. Mas como seria um parlamento de maioria petista? ai seria bão né. veja no passado Lula teve líderes como Jucá e Barros. Mas agora ficou bão né? escolheu Jose Guimarães do PT CE, o famoso dolar na cueca. Ah mas isso é exceção? Veja que foi presa sucessivamente toda a cúpula petista 3presidentes, 2tesoureiros e1secretário do PT, 1líder do governo no senado (delcidio) e1líderdo governo na camara. Negacionistas iguais aos adoradores de mitos. identicos.
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Adriana Rossi Alves
Haddad tem razão. Está na hora de avançar para o Parlamentarismo com os deputados arcando com o ônus de suas ações, não somente ficando com o bônus.
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Ricardo Arantes Martins
Fostes irônico né. Quando que um governo abriria mão de tão forte controle central para dividir o poder. A não ser que o governo se preocupasse com o povo. Veja que todas nações onde há bem estar social são democracias consolidadas E parlamentaristas. Se um partido não cumpre suas metas não é votado. Demora mas funciona. Sempre haverá alternância de poder, mas não ficamos na mão de um, mas de muitos. Temos de parar de esperar o bom Rei, o bom Presidente.
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Nivaldo Dias
Buongiorno pessoal. As vezes as duscussões descanbam para ofensas e " vise versa" , que tal focarmos apenas nos interesses da população ? Coneçou com críticas a defesa do articulista e foi ganhando magnitude de " Tribunal do Juri". É interessante, oedagógico em alguns momentos mas no fundo, fica meio sem rumo né. No fim o Centrão continua a ditar regras a rodo, como sempre né. É a política brasileira em sua feição mais rude. Vamos nós cumprir nossas obrigações e defender nossas causas.
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André Silva de Oliveira
No fundo (e na superfície), Dias, Lula e o PT seguem sem entender as regras do jogo, isto, sim. Posso estar enganado, mas acho que Marcus André tem tentado explicar isto aos petistas e demais leitores da FSP, mas eles entendem como ataque ao governo, etc. Como diz a Bíblia, nem todos entendem as pérolas que lhes são atiradas. Fazer o quê!?
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José Roberto Franco Reis
Curioso, tem alguns colunistas que tem uns defensores permanentes. Mesmo caso do Pondé que tem alguém que se repete defendendo o colunista em diversas críticas. Aqui, parece que é o caso também, alguém disposto a defender o colunista em todos os comentários críticos. Pode isso Arnaldo?
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José Roberto Franco Reis
Digo...ad hominem...
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José Roberto Franco Reis
Estamos de acordo que autoridades estão submetidas ao escrutínio público e Haddad, por exemplo, é um democrata que sabe bem disso. Mas também o colunista está sujeito a discordância e se alguns argumentos às vezes tomam a aparência de uma critica ad hominen, não necessariamente é assim. Considerar sua critica algo colonizada é dizer que ele se inspira num modelo (dos EUA ) como tipo ideal e desconsidera certa peculiaridade nacional e suas transformações ( pra pior) recentes.
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André Silva de Oliveira
Desculpe, quis dizer acólito e não neófito.
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André Silva de Oliveira
Autoridades e seus neófitos precisam entender que os atos do governo estão sujeitos ao escrutínio do público - e às instituições de controle. O que tenho visto são ataques gratuitos à pessoa do colunista e não aos seus argumentos, aliás, sólidos porque feitos com base na literatura em ciência política. Chamam-no de "colonizado", de agente do Lyra, etc. Um completo absurdo, pois, no meu modesto juízo, Marcus é um dos melhores pensadores do país e colunistas da FSP. Vamos elevar o debate!!!
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José Roberto Franco Reis
Apenas curioso se manifestar assim, tão defensor. O colunista escreve na folha , que abre essa possibilidade de comentário. E aí tá sujeito a críticas. Assim, como Haddad , homem público que pode e deve ser criticado. Só que a crítica de um colunista num jornal de grande circulação que abre esse espaço também pode e deve ser criticado. Escreva seu comentário defendendo. Estranho é esse papel de defensor público do colunista. De qualquer forma é seu direito.
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André Silva de Oliveira
Assim como autoridades cujos atos e declarações são criticados, caro Reis.
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André Silva de Oliveira
Assim como autoridades cujos atos e declarações são criticados, caro Reis.
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José Cardoso
Sempre foi assim. O PT só teve vida mais fácil no primeiro ciclo porque não tentou muita coisa polêmica (em termos tributários por exemplo). E havia a compra explícita de parlamentares, que não dispunham da quantidade atual de recursos. O jogo agora é mais difícil, mas mesmo assim há boas chances de sucesso. A situação econômica (preços) e climática (reservatórios) é momentaneamente favorável, o que já está se refletindo na popularidade presidencial.
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Edimilson Volpe
O colunista se coloca cono de defensor do sistema de coação contra o consenso nacional, citando dados americanos de 1992!! Ora, não basta se autointitular ex-professor visitante de uma universidade americana, ainda tem que ser defensor aquela sistema eleitoral setecentista, como se o ideal fosse? O ataque ao Haddad denota apenas ressentimento de um bate pau do Lyra. É um jagunço americanizado.
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André Silva de Oliveira
Volpe, o presidencialismo cujo modelo Haddad defende foi inventado por Madson e os Pais Fundadores dos EUA e "exportado" para a América Latina. Marcus André Melo não cita dados de 1992, mas, sim, um livro icônico sobre o tema que abordou. O "modelo setecentista" americano está de pé até hoje, significa que alguma coisa deu certo, já que nunca degenerou em ditaduras. Confere?
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André Silva de Oliveira
Volpe, o colunista não citou dados de 1992, mas uma obra icônica sobre o presidencialismo brasileiro e que certamente sequer conhecia. De resto, o presidencialismo cujo modelo Haddad defende foi inventado por Madson e os Pais Fundadores dos EUA e "exportado" para a América Latina. Vc foi desrespeitoso com o colunista e não entende o núcleo central do debate.
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Fernando Artacho Carvalho Martins
Esse colunista parece ter uma visão muito subalterna, idealizando os EUA como um país mais maduro democraticamente, mas esquece dos lobbys políticos que são legalizados por lá e faz com que sejam aprovados projetos armamentistas, a favor da indústria farmacêutica, do sistema financeiro, dos planos de saúde, em detrimento do povo que é prejudicado nesse processo de discussão intra-parlamentar. Ali como aqui, os interesses de grandes corporações, instituições financeiras, acabam prevalecendo.
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José Roberto Franco Reis
Esse colunista é muito colonizado. Se nos EUA é assim ou assado basta pra confirmar que não tem sentido a crítica do Haddad, como se o sistema político de lá fosse o mais adequado e necessariamente democrático. Vide as eleições americanas, complicadíssimas que inclusive permite que um candidato à presidente menos votado ganhe a eleição. Parece um velho político da ditadura militar que em tempos bicudos afirmou, de calças arriadas, que o que é bom para os EUA é bom para o Brasil!!!
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André Silva de Oliveira
Colonizado por quem, Reis!? O presidencialismo cujo modelo Haddad defende foi inventado por Madson e os Pais Fundadores dos EUA e "exportado" para a América Latina. Lá, o Congresso Nacional, como Marcus André Melo ressaltou, tem poderes mais robustos do que os daqui. Tua agressividade é proporcional à tua falta de conhecimento, meu caro.
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Sebastião Aluizio Solyno Sobrinho
O Brasil já cansou de copiar os EUA. O orçamento secreto, por exemplo, é uma criação exclusivamente brasileira. Não adianta querer voltar ao passado, com saudade de lamber botas.
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André Silva de Oliveira
Talvez vc tenha razão, Sobrinho. Que tal copiar os regimes de Venezuela, China ou Rússia!?
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Fernando Alves
Acho que o Marcus Melo deve ter votado no Lira e deseja que, como seu representante, ele capture o orçamento da União para interesses pessoais dele próprio. Só isso explica a defesa desse sistema.
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Fernando Alves
Primeiro você precisa aprender o que é ad hominem. Depois, é um contrassenso defender o poder do congresso e quando questionado sobre a falta de honestidade e seriedade das lideranças, tomar isso como ofensa.
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André Silva de Oliveira
Nada a ver. Esse tipo de ataque quase ad hominem é fraco, raso, nada acrescenta ao rico conteúdo da coluna. Sorry for you, man.
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Joao Antonio
O ministro não perde uma (falta de) oportunidade pra se manifestar, ainda que tenha razão sobre o papel atual do Legislativo. Outra oportunidade perdida foi quando prefeito, devia ter negociando com os manifestantes da revolta dos 20 centavos, as Jornadas de Junho, preferiu defender as planilhas de custos das empresas de ônibus até o último minuto, se não tivesse ido pra Paris (sempre ela!) e negociado, talvez os roedores ainda estivessem no esgoto. Mas preferiu ser fiel as suas convicções...
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João Perles
Haddad está corretíssimo. É legítimo ao parlamentar cuidar de seu curral eleitoral porque faz parte do jogo, mas daí o parlamento manter a nação inteira refém de suas coações, chantagens e emparedamentos há uma distância enorme. Tanto os EUA quanto o Brasil vêm sofrendo de crise moral e ética. Tanto lá quanto cá, os conceitos de democracia e republicanismo descambam assombrosamente, a ponto de um ex-presidente recorrer a uma foto de "fichamento" para subir nas pesquisas de intenção de voto.
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Marcos Benassi
Agradeço a paciência de explicitar com a devida completude, João.
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André Silva de Oliveira
Respeitosamente, Marcus demoliu os argumentos infantis de Haddad sobre o tema. Vamos elevar o nível do debate, Sr Ministro, faça isto!!!
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Ricardo Arantes Martins
E ai entramos na contra mão da história. O que deu certo no mundo? onde há bem estar social o que para mim é a finalidade do Estado? A Europa Ocidental há tempos afastaram-se do liberalismo econômico com intervenção direta do Estado em questões pontuais. Lá o poder foi retirado do Rei ou Presidente e está no Congresso, legítimos representantes do povo. Haverá sempre alternância de poder mas por incrível que pareça muitos erram menos do que um.
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SERGIO AMORIM ANDRADE
Muita teoria e pouca constatação. Basta abrir a janela.
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André Silva de Oliveira
A janela para o conhecimento ou para o culto de certa personalidade política!?
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André Silva de Oliveira
Haddad e Marcus André Melo são ambos cientistas políticos, mas a coluna evidencia a qualidade interpretativa superior do segundo em face do primeiro. Conhecimento importa para a condução do governo e adoção das políticas públicas corretas!!!
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Ricardo Arantes Martins
O Presidente no Brasil tem enormes poderes de império. resquícios de nossa origem Imperialista, GV e Militares. Os decretos leis não mais existem mas as Medidas Provisórias são resquícios. Essa maleabilidade do orçamento também. As MPs sofriam duras críticas dos tucanos, quando chegaram ao poder a abraçaram quando nunca. O petismo passaram a critíca-la dia e noite e fizeram o mesmo. O Poder deve vir só do Congresso, cabendo ao Presidente fazer uma coalisão clara para mostrar ao povo.
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Marcos Benassi
Poi Zé, meu caro, essa caracterização pode mesmo estar incorreta. Todavia, a ausência de responsabilização civil/criminal dos LegislaJostas é perfeitamente observável, assim como os resultados que se obtém - uma porcaria generalizada. Nesse sentido, a crítica do Ministro é perfeita. E delicada.
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Helio Cardoso
Acho que precisa aumentar o salário do presidente, esse negócio de vender rolex para comer pastel na feira pegou mal!
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Carlos Mello
Quanta teoria . O eleitor brasileiro de quer se lembra em quem votou pra deputado na última eleição. 90% dos eleitores do Lira votaram no Lula. Ora bolas, daí a culpa é de quem desse toma lá da cá?
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José Tarcísio Aguilar
No entanto a afirmação de Lula sobre Lira sou eu quem precisa dele e não ele de mim é absolutamente correta. Junto com pgr e a conivência de STF e a própria imprensa, o pr tem seu poder muitíssimo alienado, pra dizer o mínimo. Senão, por que ainda se fala em mensalão como acusação ao executivo, e não ao legislativo ?
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