A IA, com o VAR, já está acabando com o futebol, antes, após os jogos, nos reuniamos no boteco para comentar as jogadas, os gols e, até os erros de arbitragem, hoje discuti-se erros do VAR, no domingo, um golaço foi invalidado por uma diferença de ossinho do calcanhar, um jogador calça 40 e o adversário calça 41, por essa diferença, estava impedido, logo o volume no calção poderá levar o VAR a marcar impedimento.

Caríssimo Tostão: a inteligência artificial não é eh nunca será páreo para a habilidade com a bola, visão e leitura de jogo que você Gérson e Pelé possuiam em campo.......no mais continuaremos a sonhar sim, pois afinal de contas é o que nos restará, pois o que acontecerá, quando a inteligência artificial "errar" ou nos decepcionar? Se hj significa a evolução da tecnologia, no que pensar mais adiante para sucedê-la após sua vinda ???

Quem diria que o One Touch Man, título com o qual a imprensa inglesa elogiosamente se referiu ao Tostão logo após a conquista do Tri, se dependesse do Gerson seria Double Touch Man.

Belissima!!! Pura poesia.

Na bela crônica sobre futebol e IA, Tostão, nos angustia e tb nos conforta sobre a interferência da IA no futebol. Poderá haver alguma interferência nas arbitragem, no Var, nas planilhas da comissão técnica, mas dentro do campo de jogo não haverá possibilidade, pois o futebol é puramente humano e depende da técnica do seus claque.

Quando eu era menino em meados dos anos 70, o Galo tinha Cerezo, Reinaldo, Marcelo e Paulo Isidoro. Às vezes Marcelo pegava a bola na entrada da área, o Cerezo entrava na área pela direita puxando a marcação e o Reinaldo é quem recebia na esquerda livre, e só colocava... sem força, nas redes. Cerezo jogou muito sem a bola, no Galo, na Seleção e na Sampdória. Não sei não viu, mas acho que o Zanin do STF, deve ter visto os jogos do Cerezo...

Caro Tusta! Achei q você iria comentar sobre a semelhança da jogada de letra de Hulk e de Soares. Ansioso aguardava sua coluna para ver se você abordaria aquilo q me impressionou, e como sempre você enxergou exatamente os detalhes + impressionantes deste fim de semana. Quanto à "IA", me desculpe, acredito q veio + para o mal do q para o bem. O lado positivo, não compensa o negativo. Mais do q isso, não acredito q exista inteligência artificial. Portanto só acredito na inteligência artesanal.

Desculpe a minha pretensão em dizer q vi os mesmos detalhes q você, mas sem falsa modéstia, eu vi. A diferença entre eu, você e Gerson talvez explique analogamente a questão proposta sobre a IA. A IA, como eu, pode até enxergar - até + do q você e o Gerson -, mas a questão é q a IA, assim como eu, não bate de 3 dedos como o Riva, não faz corta-luz como Reinaldo, não dribla 4, 5 como o Clodoaldo, Tostão, Zico, Dener ou Messi, não dá de calcanha como Sócrates e não joga sem a bola como o Cerezo...

E o Pelé??? Alguém deve estar se perguntando. O Rei eu nem citei porque seria requinte de crueldade com a IA. A IA não cria, ela só copia - e mal -, e é por isso que a IA não tem inteligência, porque não sabe sonhar.

Extraordinária abordagem do Tostão. Como ele, não possuo "expertise" em TI, apenas para "sobreviver". Até então, nada me sugere que milhares de processadores e softwares venham a suprimir ou mesmo suplantar a intuição humana, tão presentes nas jogadas construídas pelo Gerson (& outros).

Ao invés de Ancelotti, seria melhor contratar o Chat-GPT. Talvez dê jeito no futebol brasileiro.

Tostão é um poeta!

gerson parava a bola, com seu calçao caido e meias no meio da canela, olhava a direita, olhava a esquerda, olhava para tras olhava para frente, passava o dedo na boca e via a direção e a velocidade do vento e fazia seus lançamentos precisos, um intelectual do futebol, que se jogasse hoje, logo que parasse a bola seria atropelado, outros tempos.

Tostão escreve tão bem sobre futebol, que vai além da inteligência artificial, cada vez mais fico feliz em ler sua sua coluna, Parabéns Mestre Tostão!