Deirdre Nansen McCloskey > O Iluminismo da Razão foi um hobby de pouquíssimas pessoas Voltar
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Os liberais escravistas sempre fizeram bom uso do conceito de livre-comércio para se apropriar da mão de obra escrava. Jefferson é um bom exemplo de como boa parte dos ditos liberais, especialmente no Brasil, distinguem radicalmente liberal de libertário. Não por acaso, continuamos noticiando trabalho "análogo" à escravidão em abundância, quase sempre protagonizados por empresários e grupos declaradamente liberais.
Liberalismo é massa se você for o dono da bola.
Que mistureba, fala do iluminismo, passa a flauta, para cair no liberalismo, como se fosse o mesmo que iluminismo. Pela lógica, vivemos hoje o neoiluminismo.
O liberalismo advém da necessidade de sair do regime monarquico e consequências da época. Não era algo apenas da economia. Mas isso ficou para trás. O neoliberalismo é apenas a concessão de se praticar o capitalismo selvagem. O Estado deve ser o equilÃbrio entre o bem estar social e o capitalismo, mas como aqui, não temos concenso pra nada, pois o que vale é a retórica politiqueira, vamos batemdo cabeça e trocando todo passo a frente, por dois atrás.
Achei dez, Dona Mccloskey, como diria o filósofo e meu amigo Marcos Benassi!
O fascismo não advém de ilações vazias daqueles que, desocupados em seus gabinetes, ficam a mimetizar raciocÃnios a esmo sobre a vida em sociedade. Trata-se, antes, de fenômeno histórico, que se deflagra diante de fatores sociais (sociopolÃticos e socioeconômicos) muito bem determinados, resultantes do fracasso do liberalismo, enquanto projeto em concreção.
Há algo errado com os robôs da moderação. Folha, os garotos mecânicos precisam de reparos! Eu disse apenas: também se pode datar a origem do moderno em Copérnico, que tem livro sobre o movimento dos corpos celestes editado em 1543, sugerindo que o centro do sistema planetário a que pertencemos não é a Terra, mas o sol. Depois teremos Giordano Bruno e Galileu, este estabelecendo o método cientÃfico pautado na observação. Quem vai fechar esse ciclo modernizador será Newton, já no século XVIII. Só!
Jose, as vezes o moderador segura os números. Escreve junto tipo em1543,sugerindo
Também se pode datar a origem do moderno em Copérnico, em 1543, ano em que tem publicado, por um amigo, a sua "Revolução dos corpos celestes" (revolução aqui no sentido de movimentação), no que concordo com Cardoso. Outro marco é Giordano Bruno. Outro ainda, fundamental, será Galileu, que estabelece o método cientÃfico baseado na observação, já no século XVII. O artigo da professora é bem didático. Até demais.
Não falo aqui do liberalismo economico que é o capitalismo selavagem. O liberalismo foi a maior revolução da sociedade. Toda nação democrática é liberal e se for consolidada e parlamentarista tem inclusão social. Através desse movimento tivemos acesso a pensadores e se hoje conhecemos kant karl, kelsen, Darwin e inúmeros tem decorrência dessa revolução contra o conservadorismo. Não mais somos obrigados a ir a uma igreja.
Liberdade pouco refletida. veja que os EUA tem uma democracia ininterrupta mas que não conseguiram inclusão social tal como na europa ocidental. A democracia americana se engessou junto com a ampliação das liberdades, na medida em que o voto distrital quase sempre para2partidos não deixa que as opiniões diversas apareçam. No voto proporcional uma minoria pode aparecer como verdes, socialistas ou outras. A liberdade Ianque engessou-se a seus sistemas.
Legal seus comentários Ricardo. Quando a Fsp fala liberal, está se referindo ao (neo) liberalismo econômico. E quando a Deirdre fala, ela sempre se dirige ao seu público nos eua e não a nós. Daà o conceito de liberdade é menos difÃcil pois menos amplo. É um dogma bem restrito à fé numa liberdade americana sempre evocada e nunca refletida.
A pretensa liberdade natural e a razão iluminada foi dando berço ao fascismo nas diferentes formas, incluindo o macarthismo, à pretensão de crescimento econômico infinito, indo até nosso destino que será o de morrer afogados no próprio lixo. Pérolas criativas de uns poucos, como a fÃsica moderna, nas mãos da maioria viram religiões quânticas. E os exemplos de lÃderes ela poderia encontrar no paÃs dela, se tivesse disposição pra olhar o próprio umbigo.
e qual o limite da liberdade né. Nos primórdios da revolução francesa liberais saiam queimando igrejas de todas matizes o que de per si é um contra senso. Esse limite é difÃcil de se delinear. Para mim seria o de cercear qualquer doutrina autoritária e ou que vise cercear o direito de manifestação. é bom lembrar que Adolf e aqui no sul Chaves chegaram ao poder pela democracia, mas seus discursos eram ditatoriais. Mas é uma questão difÃcil.
Pois eu já acho que a origem do iluminismo foi a gradativa substituição do modelo geocêntrico de astronomia. O processo começou com Copérnico em meados do século 16 e ganhou aceitação pouco a pouco, só se consolidando no século 18. Pela observação, tudo gira em torno da terra, e o sistema heliocêntrico foi um sinal de que, também em outras áreas, muita coisa poderia, por assim dizer, ser virada de ponta cabeça.
Thomas Jefferson teve escravos porque o que chegava a ele do liberalismo do seu tempo era a avaliação do homem pela sua potência da vida, fecundidade do trabalho, e espessura histórica da linguagem. Houvera Kant seguido essa cartilha do liberalismo do seu tempo, ele teria sido outro seleiro como seu pai, ou alguma outra coisa que fosse capaz de instrumentalizar sua vida. Mas ele não submeteu-se a isso. Ele reorientou a filosofia ocidental porque pensou fora, encerrou, o liberalismo.
Excelente introdução. Precisa de mais espaço para desenvolver e concluir. FOLHA, fica a dica!
Tanto o liberalismo quanto o socialismo são doutrinas cujos proponentes não conseguem defender sem ficar só citando teóricos do século XVIII e XIX, como se o mundo não tivesse mudado nada.
Essa senhora deve achar que nos locomovemos usando cipó
Com certeza, o Iluminismo da razão não foi hobby da colunista.
... eu gostei muito deste texto, tao adulto, ,né pessoal???... Adultismo???... Très Intrigant!!!...
*O raciocÃnio deve decorrer da convicção*. Essa ideia de q a avaliação dos verdadeiros problemas deve preceder a elaboração conceitual é de uma ingenuidade imperdoável. No XIX pensava-se a faculdade da razão como um elemento estanque, autônomo em seu circuito. Do empiricismo ao utilitarismo vemos uma nota só: a condenação da imaginação polÃtica. Como se Declarar Direitos Fundamentais fosse um gesto carregado apenas de abstrações vazias.
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