Chocante é ver tantas pessoas dizerem que o beijo não foi nada demais. Que triste país.

Torço muito para que, na terra de Dom Quixote de La Mancha, uma senhorinha com brio na cara e zelosa pela verdade, com sede e fome de justiça, derrote sozinha toda essa empulhação criada pra vender notícia e pegar dinheiro através de acordos judiciais ou extrajudiciais. A indignação de uma mãe que luta sozinha contra o denuncismo tem meu total e irrestrito aplauso. Entre uma atleta que comemorou o beijo e uma mãe que luta pela honra de sua família, me posiciono ao lado da mãe . Essa veinha é 10

A senhora está completamente enganada Dona Mariliz, a verdade já veio à tona, pois a jogadora que foi beijada comemorou o beijo junto com as colegas. Estava faliz e sorrindo. Certamente algum oportunista colocou pilha nela pra pegar dinheiro através de um bom acordo judicial. Não foi machismo, foi euforia incontida pela vitória. Uma pergunta: a senhora, Mariliz, pratica algum esporte ou já praticou? Não dá para aceitar que tudo se transforme em machismo. Tá demais isso, maneira isso daí...

As 'meninas' comemorando e brincando com o beijo. Depois, querendo tirar o presidente do cargo. Politicagem pura. Nada a ver com violencia contra as que nasceram XX.

A indústria pornográfica tem culpa nessas atitudes também

Então pq existem tantos homossexuais?

Infelizmente, vemos que as matronas que sofreram por séculos esse patriarcalismo rancoroso, ainda relutam em suas prerrogativas de que o filhinho é sempre muito bonzinho, mázinhas são as filhas dos outros, elas são descaradinhas, ou mesmo safadinhas. Está na hora de cada um lavar sua própria cueca e não jogar no cesto, assim como nós mulheres aprendemos desde cedo.

Salvo engano a mão da jogadora aposta sobre o presidente não demonstra repúdio, claro que temos que considerar a surpresa, o inusitado! Mas a atitude do homem é reprovável!

A colunista acerta em sua responsabilização de muitas mães pelo machismo dos filhos. Mais: o beijo foi impróprio e deve ser punidos. Só esueceu de analisar o "machismo" das jogadoras, que em vários vídeos, inclusive um divulgado hoje, tratam o beijo com zombaria. Tanto no vestiário quanto no ônibus em que saíram do estádio. Hermoso mostrava seu celular com a foto do beijo e as outras entoavam: "beso, beso, beso!". E chamavam Rubiales pelo apelido carinhoso de "Presi".

Pois é... Quem diria! Todo machista é um filho da mãe... ou um filhinho da mamãe, o que às vezes dá no mesmo. E muitos são filhinhos de papai.

Mariliz, o simples fato dele achar "natural", assim como a mãe dele, tomar a liberdade de cumprimentar pousando as mãos no rosto da jogadora e beijá-la resume SIM a criação machista da grande maioria dos homens. Mas porque tantas mães colaboram com isso na criação dos filhos?

Pelo que entendi, as mulheres não tem responsabilidade por nada. Tudo é culpa dos homens malvados, inclusive o machismo das mulheres. A colunista precisa urgentemente de um orgasmo. .

Alguns dos que me precederam nos comentários ja mostraram vários limites da análise da colunista que, talvez, com intenção de destacar a sobrecarga das mulheres nos cuidados diários dos filhos, simplificou deveras a análise do assunto... Achei por bem acrescentar e lembrar que a imitação (ou como alguns dizem, o 'exemplo') é uma das formas mais eficientes, nem sempre evidente, na reprodução (intencional ou não) de um comportamento.

Alguns dos que me precederam nos comentários ja mostraram vários limites da análise da colunista que, talvez, com intenção de destacar a sobrecarga das mulheres nos cuidados diários dos filhos, simplificou deveras a análise do assunto... Achei por bem acrescentar e lembrar que a imitação (ou como alguns dizem, o 'exemplo') é uma das formas mais eficientes, nem sempre evidente, na reprodução (intencional ou não) de um comportamento.

Isso, culpe as mulheres pela machismo estrutural existente no mundo. Que baita gol contra, tá loco.

Em favor da perpetuação da espécie, a intensidade das investidas do macho sobre a fêmea é o mais comum na natureza. Nós (humanos) estamos em fase de superpopulação. E a defesa já se expõe aí, em alguns alguns comportamentos citados, como se carecessem de proteção, quando, na verdade, precisam de respeito. No caso desse beijo, em que pese a euforia da comemoração, está além de uma vibração esportiva.

É por aí, mesmo.

Sempre quando o assunto é mach-ismo, muitos homens vem comentar doloridos... porem infelizmente a realidade é essa : nossas mães nos criaram mach-istas. Posso falar por mim , q reproduzi isso no meu irmao: sempre preocupada em arrumar a mochila dele, ate engraxar os sapatos para ir a escola. não deixava que ele fizesse nada em casa, pois fui eu quem cuidou dele em parte da infancia e adolescencia ( mae e pai trabalhavam), o levando pra escola, dentista , medico... esse sempre cuidar feminino...

Prosseguindo o meu comentario abaixo: muitos jornalistas desaprenderam com as redes sociais: se tornaram lacradores, cheios de certezas da moda. No lugar da analise dos fatos temos, no maximo, uma analise lacradora, do "lado do bem". Uma visão simplista de mundo que ficaria bem no FB (lacrou!), mas soa ridiculamente redutora na Folha.

Mariliz: seu pensamento se casou com o meu. Sempre achei isso. A culpa é da Mãe que cria o minhino home, como dizia minha defunta mãe, então viva,como se fosse um reizinho. Em minha casa não teve isso: meus dois irmãos foram criados como nós. Há uns trinta ou mais anos, num shoping de milionários,o homem apertou vários botões do elevador. O filho uns seis anos fez igual.A mãe,com voz de classe média alta: ah,essa cumplicidade masculina. Até hoje lamento de não ter respondido para a sem noção

Faz tempinho eu publiquei um microensaio sobre este assunto 'machismo das mães', que persiste também entre brasileiros/as. Que mãe brasileira cobra do filho-homem lavar a louça, arrumar a casa, e outras tarefas tradicionamente obrigado para meninas? Que mães braleiras obrigam meninos a fazer xixi sentado no vaso? Que pais brasileiros aceitam que sua esposa tratamento igual a filho e filha? Portanto, o machismo das mães persistem, inclusive nas escolas, daí o ponto-cego e surdo delas.

Faz tempinho eu publiquei um microensaio sobre este assunto 'machismo das mães', que persiste também entre brasileiros/as. Que mãe brasileira cobra do filho-homem lavar a louça, arrumar a casa, e outras tarefas tradicionamente obrigado para meninas? Que mães braleiras obrigam meninos a fazer xixi sentado no vaso? Que pais brasileiros aceitam que sua esposa tratamento igual a filho e filha? Portanto, o machismo das mães persistem, inclusive nas escolas, daí o ponto-cego e surdo delas.

Tantos comentários indignados por aqui, parece que nunca criaram um filho. É obvio que nós, mães, incutimos os nossos valores nas nossas crianças. Explicita ou subliminarmente. E a prova é a defesa da mãe dele ao comportamento de lobo do filho. Eu sentiria uma vergonha imensa se os meus se comportassem assim e, por isso mesmo, eles jamais o fariam.

Não sou uma admirador da colunista, tampouco do que ela escreve. Mas no texto de hoje ela foi na ferida. Somos o produto do meio e da educação doméstica que recebemos - quando há. Posso afirmar que todes (sou inclusivo) aqui, em algum momento da vida, tiveram atitudes machistas, racistas, homofóbicas e de assédio. Quando dizem que "todo homem é estuprador", "somos todos racistas", é porque a sociedade historicamente endossou tais condutas. E nunca é tarde para refletir e mudar.

Tenho um único filho que completa 4 anos esta semana. Meu esposo diz que sou a advogada dele (pausa para rir de nervoso) pois sempre intervenho no sentido de intermediar e reduzir a bronca e o castigo. Por outro lado já critiquei meu esposo por ser duro demais com ele, "se fosse uma menina vc teria dado esse tapa?". Mas eu vim aqui para comentar que depois desse texto, passarei a refletir mais sobre isso. Não basta só banir de casa a música do minhoco q roubou bj da minhoca pq ela ñ quis dar.

Sei não. A realidade é muito mais complexa do que esse fla flu tosco entre machistas e anti machistas. Se o machismo é algo estrutural na sociedade, ele habita cada um de nos, inclusive os que posam de heróis acusadores. Estes prestam um desserviço ao entendimento da situação (complexa) da sociedade: são pródigos em acusar, posar, mas lhes falta o principal " avanço social", ao meu ver: a reflexão sobre seus proprios atos. A moda é, pois, acusar para posar de heroi/heroina politicamente correto.

Mandela disse: "Ninguém nasce com preconceitos." Eu pergunto: nascem corruptos ou corruptores? Entre tantas aquisições culturais a que estamos submetidos o toma-lá-dá-cá que praticamos com nossas crianças e jovens deveria ser objeto de análise das suas consequências na vida adulta.

Comprei um cachorrinho castrado e chipado. Que bonzinho. Muito menos agressivo que as fêmeas, castradas ou não. Salvo engano passou a ser obrigatório em São Paulo. Que tal propor medida semelhante para nós, homens? Ja castra e instala o chip na maternidade. E no futuro todos poderão estar na Folha, escrevendo.

Pois é, Camila - cada caso é um caso. Até a questão do lugar de fala tem suas exceções, e não é SÓ porque "me pega", não. Mariliz generalizou de forma temerária e preconceituosa um assunto complexíssimo e em que eu sou duplamente "diplomada" - sou mãe de um adolescente E psicóloga há 27 anos (e parei de me atualizar e estudar). Esse artigo parece ter sido escrito por uma pessoa ignorante e não por jornalista.

Claro que o dirigente errou! Que seja punido, portanto. Mas é desalentador ver jornalistas dando ao fato uma importância que não tem. Quanta bobagem...

tadinha, q barra! criou um machistinha misógino tosco e agora faz drama

Mariliz, sou contra todo esse oba-oba de lugar de fala, mas com relação à maternidade realmente só deveria poder falar quem é mãe, e sobre personalidade, psicólogos com muito estudo e tarimba. Citar estudos hipotéticos (cadê as fontes, aliás?) não prova bulhufas - psicanalistas antes aclamados como Winnicott hoje estão sendo merecidamente ostracizados. A formação da personalidade humana é um mistério complexo. Esse seu texto irresponsável e reducionista deveria bani-la do jornalismo. Vá estudar

Mãe é mãe. O cara pode ser um Zé pequeno de maldade, mas será sempre 'o meu guri'.

Concordo. É preciso mudar essa cultura, verdadeiro flagelo. E isso certamente via formação no seio do lar. Nada de "fecha essas pernas, menina!". Menos ainda - e talvez muito mais importante, e mais difícil -, o ato da passagem do bastão nas cerimônias de casamento religioso, em que, quase sempre, um homem entrega a mulher a outro homem, e no registro oficial a mulher (quase sempre só ela) altera seu nome (mesmo podendo não fazê-lo) com a inclusão do sobrenome de seu marido.

Mas sobre o caso espanhol, penso ser exagerado tanto o comportamento da mãe, quanto do público indignado em geral, que reage como se tivesse havido uma profanação e se tivesse sido um beijinho no rosto não teria todo esse escarcéu, colocando a mulher como um ser delicado demais, que não consegue se proteger. O cara foi inconveniente, sim, mas a reação está para lá de exagerada, se deixassem talvez o público o prenderia por uns 5 a 10 anos. Enfim, para mim, é mimimi, sim.

Sem dúvida, até a minha geração e proximidades, a educação era machista, mas depois andou melhorando, embora ainda não esteja bom. Na minha época (69 anos) tanto o menino tinha uma educação machista, como a menina tinha uma educação casamenteira, era educada para "caçar" um marido, sendo que eu próprio fui caçado e quase me divorciei na primeira semana, tamanha foi a mudança ocorrida em minha esposa, divórcio que acabou acontecendo uns 18 anos depois.

Mamães produz filhos machista! Lembra daquela frase, prenda suas cabritas que meu bode está solto? Um dia eu disse que todos os defeitos dos homens, a culpa é da mulher, pois são elas que produzem e criam homens.

Sobre o machismo penso que enquanto não haver inclusão do homem como também vítima sempre existirá. O sistema corretivo, punitivo acerca desse assunto sobre homens é ineficiente é como tratar apenas o sintoma de uma doença e não a causa, enquanto não se reconhecer por feministas e todos que o homem também é vítima e sofre com isso não resolve nada, a muita pressão em cima do sexo masculino para que seja machista na sociedade, pressão negativa dolosa que molda pensamentos e comportamentos.

Concordo com a Mariliz, observo a mesma coisa há muitos anos. Falando em mulheres machistas, várias se manifestaram a favor do espanhol aqui mesmo nesta Folha. Os homens são mal criados pelas mamas e depois querem os mesmos mimos das esposas.

O raciocínio faz sentido. E parabéns à colunista por escrever uma frase iniciada com "é sobre" sem aquele anglicismo cafona que tenta traduzir o "it's about" do Inglês, próprio de lacradores.

Em resumo, a culpa é das mulheres.

Pra isso q te pagam ?

Os filhos repetem a dança que assistem dentro de casa.

"Mães criam filhos machistas", a cultura, as mídias (tvs, rádios, teatro etc) ao longo de décadas criaram homens, mulheres, lbgtqia+ machistas, o capitalismo criou/cria e parece que continuará criando homens, mulheres LGBTQI+ sempre machistas. O machismo é poder (exercido seja por homens, mulheres e lgbtqi+), o poder está no capital. Portanto, todos nós (inclusive você) somos machistas, queira eu, você ou não. Vivemos no império do capitalismo e da hipocrisia nossa de cada dia...

todos, todas e os lgbtqi+x somado ao cubo do quadro da hipotenusa ao quarteto e do cosseno à tangente multiplicado ainda pelo pi, somos machistas hipócritas, cínicos e despistados. E é bom q seja assim, pois assim q eu mantenho o meu narizinho no lugar e o olho sem roxo, sem cancelamentos, lacrações do belicismo de ativismos cegos por conveniência. Quanto ao beijo do cara na jogadora... Coisa de mau caráter e imbecil. Quando rasparam a careca, junto com os cabelos foram os neurônios e respeito.