Blogs Tinto ou Branco > Não é de hoje que a França precisa descartar vinho Voltar
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Nas décadas de 70 e 80 já houve (não sei se ainda existe) um programa da União Européia em que se pagava aos viticultores para arrancar os vinhedos de baixa qualidade e plantar oliveiras. Como a planta só dá fruto a partir do sétimo ano, o programa bancava aos viticultores o chamado lucro cessante até que pudessem voltar a ganhar com o óleo de oliva - o qual, diga-se, jamais vai ter excesso de estoque. Vivendo na Europa essas décadas, me lembro que o vinho mais vagabundo desapareceu.
Prefiro beber os vinhos chilenos e argentinos. O custo benefÃcio vale a pena.
Sem falar nos sul-africanos, embora um pouco mais caros.
não tomo vinho francês, por mim podem arrancar tudo
Esse fenômeno já foi vivido aqui no Brasil, em relação ao café, no primeiro governo Vargas. Centenas de milhões de toneladas de café foram queimadas para não permitir a queda dos preços do principal produto de exportação brasileiro à época.
Acabou o supremacia dos vinhos europeus, com nações ao sul do planeta adaptarem as podas para floradas em produções de uvas melhoradas em maturação no frio seco.
E os bons o preço não compensa.
Eu acho que só os cooperados e os pequenos saem perdendo nessa história. Ninguém vai arrancar videiras velhas, até centenárias, só pra regular o mercado. Eu, como só tomo vinho bom e barato, não vou reclamar.
Os produtores franceses podem jogar o vinho excedente no lixo lá de casa! Eu compro até mais dois baldes. Quanto ao Brasil, vamos parar de fingir que temos vinho. Faz um acordo com a França e erradica os vinhedos daqui. êta vinhozinho fraco o nosso! A gente faz café e troca com o vinho deles
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