Sérgio Rodrigues > Quem está perdido, a bala ou nós? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Quem atira o faz com intenção de matar. Não existe bala perdida, isso é assassinato.
Talvez o documentário "NotÃcias de uma Guerra Particular" (1999), de João Moreira Salles e Kátia Lund devesse ser visto assim como esse seu texto lido, sistematicamente pelas autoridades (polÃcias, governadores, ministros do stf e população). Quem sabe assim eles veriam o q li na última CULT: "A utopia de um mundo sem drogas". Vejam q são mais de 20 anos do documentário, e a guerra segue. Quem perde a vida, geralmente são inocentes. É muita vida perdida pra virar voto... em nome da hipocrisia!
Caro Sérgio, excelente como sempre. Como no Durango Kid de Milton, cada parágrafo seu vem carregado, não de balas de aço que cortam nossos futuros, mas de palavras sensÃveis, certeiras e agudas, que sabem o endereço onde deveriam chegar. Aliás, vindo de você não tem palavra perdida. Sempre que posso, abro a porta e deixo que elas me acertem. Não retas, elas deveriam ser como aquele "canto torto" de Belchior e cortar a nossa carne... Mas o que fazemos, além de "viver" e nos indignar?...
Como você mesmo disse, todos nós seguimos "com o dia sem pensar mais no caso, perdemos parte da humanidade." Mas, além de se indignar, o que fazer? Talvez, sair por aà reproduzindo e disparando poesias e palavras como as suas, para que talvez encontrem os alvos certos e neles ganhem a ressonância que merecem, mas com muito cuidado, afinal a "linguagem" pode ser muito "perigosa". P. Lancelotti ou irmã Dorothy Mai diriam melhor, lembrando JGR: "Viver é muito perigoso". O mundo não "tá bão"!
Enquanto os nossos policiais forem tratados como bandidos por grande parte da sociedade, nós continuaremos perdidos.
a CidaMoreira fez uma versão da música la bala do duo calle pro português que ficou boa de ouvir nestes tempos de tiroteio nas esquinas...tá no disco em um copo de veneno, muito bom no todo.
O que surpreende é o número pequeno de baleados, dado que os tiroteios são em lugares densamente habitados.
Texto primoroso! Desnuda a questão de quanto contribui para nossa aceitação da barbárie a utilização do léxico inapropriado, como no assunto em pauta. Parabéns, Sérgio!
ImpossÃvel não pensar no Witzel " tem que mirar beeem na cabecinha", eleito pelo povo governador do RJ.
Atiram em crianças pobres ,pois pensam que serão futuros bandidos .De perdidas essas balas nada tem .
Parabéns ao articulista pelas reflexões tão lúcidas que pouco se veem atualmente. Centradas nos seres (vÃtimas- imediata e coletiva), não no maniqueismo sócio-polÃtico.
Esse paÃs vai demorar a voltar pra civilidade! Culpa de quem votou na direita que favorece os megaempresários contra os humildes.
O modelo de combate ao crime baseado em confronto, na grande maioria das vezes, não funciona. Os governantes sabem disso ou deveriam saber.
Caro Sérgio ótimo artigo sobre essa praga urbana do Brasil,corroborando para esse infortúnio quase diário a ausência de um plano de segurança pública civilizado.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Sérgio Rodrigues > Quem está perdido, a bala ou nós? Voltar
Comente este texto