Caro colunista, primeiramente agradeço suas contribuições ao tratar de assuntos de economia nosso de cada dia. Agora, só um aforismo, nesta vida cotidiana quase tudo é relativo, então, cada caso tem múltiplos de variáveis que tornam a vida de cada qual diferente em suas perspectivas. Enfim, quem pode acumular ótimo, quem não pode triste situação. A propósito qual será o salário do Neymar mesmo no novo clube nas arábias? Realidade expostamente desigual não?

Tentei fazer meu 1 milhão há décadas, não consegui; agora que tô com o pé na cova, com putin e xi Jinping doidos para acabarem com a raça humana, vou me preocupar em poupar? Ai passo a vida juntando e deixo para quem nada poupou gastar por mim. Sou favorável que se tenha uma reserva, mas deixar de viver por ela?

É desolador ler os comentários dessa coluna. As pessoas se prendem a especificidades do exemplo e não conseguem abstrair só um pouquinho seus pensamentos para extrair os aprendizados (importantíssimos, aliás). Penso que isso seja uma racionalização na tentativa de se convencerem de que poupar é impossível, liberando assim suas consciências para comprarem seus Jeep Compass em prestações.

Acho risível essas teorias e essa contas. O sujeito dos oito milhões tinha que vida? Pagava aluguel? Tinha carro, esposa ou filhos, mais alguém trabalhava na casa? Qual rotina? Conta de luz, morava em lugar quente ou frio, seguros? Plano de saúde? Enfim, deve ter levado os 8 milhões para o céu pra gastar no free shop celestial.

Esta conta não ficou clara. Tudo bem considerar que deixou rendendo por 70 anos, mas não eh razoável supor que ele fez aportes por 70 anos, então quantos anos de trabalho e poupança dos supostos 660$ mensais ele executou? Investir e criar uma renda passiva faz sentido e eh saudavel desde que se usufrua em algum momento,trabalhar até 92 anos so para engordar um herança parece um péssimo negócio.

Pergunto-me qual a vantagem relativa de se morrer e deixar oito milhões. Será que ele não teve tempo de gastar? Será que deixou para gastar no céu?

Você ganha ipca+6% e o banco repassa à juros nominais de 1,9% ao mês... depois de 80 anos Você fica com 8 milhões e o banco com 800 milhões (cujos donos pagam metade do que você de I.R. e devem bilhões para previdência social). Nos EUA isso não acontece!

Juntou tudo e depois morreu? Pra quê juntar então? Concordo que todos nós temos que ter uma poupança. Mas viver tb é necessário. Agora, como "viver" no Brasil se, ontem, por exemplo, fui tomar café com meu pai na Bela Paulista e deixei 96 reais? Me senti extorquida!!!! As coisas estão absolutamente caras no Brasil.

Discordo do autor. Uma pessoa que ganha 10k por mês para ter patrimônio de "milhões" precisa ser herdeiro, não tem outro jeito. Uma pessoa que ganha R$2500 em São Paulo não poupa R$660 em uma vida digna de jeito nenhum. A gente tem que parar de normalizar esse discurso de que se você se matar de trabalhar e não gastar NADA pra se divertir vai ter algum patrimônio no final dessa vida infeliz. Pra quê? Sempre bom refletir sobre o que o autor ganha em propagar essa ideologia.

Concordo! Qualquer um que tenha uma renda consegue poupar

Prezado Michel, faltou falar sobre o mais importante: uma pessoa que começa a poupar aos 22 e morre aos 92, trabalhando de faxineiro por 70 anos, tem o direito de se perguntar: por que diabos eu quero economizar para fazer e deixar uma fortuna da qual eu não vou usufruir?

O importante é trabalhar muito, economizar e investir continuadamente sem aventuras financeiras.

Ocorre que um faxineiro nem sabe o que é CDB . O banco só existe para ele como meio de receber seu salário que ele saca todo de uma vez e paga a maior parte ao bodegueiro da esquina.