Demétrio Magnoli > STF diante do pecado original Voltar
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Além de sempre usar de má fé para defender os seus, esse Demétrio é muito cansativo.
Tenho que concordar com você.!
O Magnoli adota uma tática "sutil" para se alinhar com os defensores do Marco Temporal: reconhece os crimes cometidos contra os povos originários, mas teme as possÃveis injustiças que possam ser cometidas contra os pequenos e médios agricultores, herdeiros das terras dos seus bisavós que exterminaram a bugrada. Nada fala sobre o Agro nem sobre os grileiros mais recentes, nem sobre os garimpeiros e madeireiros. No Brasil, não há como ser de direita e decente ao mesmo tempo.
Em tempo: a introdução com o general israelense falando contra a expropriação das cidades árabes seguida da substituições dos seus nomes é uma mentira gratuita. Nem vou pesquisar se o general falou isso mesmo, só vou lembrar que Israel foi concebido e implementado como um projeto colonialista, no qual o esbulho dos "nativos" e a obliteração da sua história são parte fundamental da "receita de sucesso". Israel tem sido muito bem sucedido, chegando a contribuir para esta lista de infâmias.
Primeiro, não estamos falando de um paÃs que sofre com escassez de terras. Segundo, a propriedade da terra no BR é eivada de vÃcios, voltada a assegurar o direito do grileiro - basta lembrar da lei das terras de 1850. Por último, equiparar a decisão a mera reparação histórica é simplificação atroz do articulista, choca num paÃs marcado pela desigualdade, genocÃdio e violência.
O que o STF garantiu é a possibilidade dos povos indÃgenas pleitear uma posse na justiça. Se vão ganhar ou perder ninguém sabe. Agora, negar-lhe o direito de acessar a justiça em base em uma data aleatória parece-me forçado.
Isaias eu não sabia disso. Li alguma matérias mas não sabia que os objetos da medida eram tão amplos.
Tem muitos grileiros recentes, séc XX pra cá se dizendo legÃtimo proprietário.
E tem muitos proprietários legÃtimos sob ameaça. Distinguir é tarefa da justiça, de forma absolutamente isenta, não ideológica.
E não é só apenas isso. Os povos tupis migraram ao longo do tempo para ocupar as terras em que estavam quando os portugueses chegaram. Os ocupantes anteriores foram desalojados e poucos registros restaram. Mas o aparelho ideológico jurÃdico precisa cultivar a crença de que existe a justiça absoluta.
Sem dúvida. De certo modo, qualquer guerra pode ser considerada ritualÃstica, desde que vista de longe no espaço tempo.
José Cardoso, os povos tupis e os muitos outros que habitavam a então Pindorama eram seminômades, mas para ocupar uma região não era necessário expulsar outros povos: era o Brasil inteiro com a natureza intocada para poucos milhões de pessoas. Dava para todos e as suas lutas eram praticamente ritualÃsticas. Eles não eram "perfeitos" como alguns idealizam, eram humanos! Como nós.
Seu texto é fundamentalista e de má-fé, as invasões de terras indÃgenas questionadas, que você suaviza como despossessão, ocorreu no sec. XX, não em um perÃodo remoto. Seu argumento não vale nem para Israel e justifica genocidios recentes, ou até mesmo defende indeniza-los, como no voto de Moraes. Sionismo colonial tupiniquim é uma piada.
Não, não é. Só não é esquizóide fasci-maoista.
e mesmo seguindo seu argumento canaglia, o melhor que poderia acontecer com sp é voltar a ser terra indÃgena e floresta, só assim temos alguma chance diante da catástrofe climática. Viva a floresta!
Gostei do artigo porque revelou o que está por trás da questão: a impossibilidade de reescrever a história. Se não for.88, algum critério terá que ser definido pelo STF. Senão será o caos. Não se corrige um erro (genocÃdio dos indÃgenas) cometendo outro (desapossando legÃtimos proprietários). Há que se ter bom senso.
Se o congresso respeitasse a constituição, não haveria necessidade do STF para estes temas. Belo trabalho faz o STF para conter os jagunços eleitos para favorecer nossa elite do atraso. Inclui-se nesta elite o bilionário banqueiro dono da Folha e parasita de juros, também um criador de colunistas jagunços. Folha ainda não explicou os 2,3 milhões recebidos para criar notÃcias favoráveis ao prefeito de SP, denúncia intercept.
MST não? Demarcações indevidas, não? Maldade unidirecional? Dois errados não fazem um certo.
Congresso e governos omissos. Desde a constituição de88e ninguém tomou iniciativa. Agora será feito de modo geral. Tirar os ribeirinhos multiseculares na amazônia ou pequenos agricultores em SC nos exemplos mencionados na matéria. E deve ter mais casos. Mas agora é tarde, será feito de maneira geral.
De boas intenções o inferno anda cheio, já dizia minha avó.
Mais uma sequela desses tempos radicais. Essa mania de expor simetricamente os extremismos antagônicos, como Lula vs. Bozo, impede ponderações e validam o ultrarradicalismo como balizador de debates. Agora essa do marco temporal contra ditos fundamentalistas querendo voltar ao ano 1500. Alexandre Moraes esboça uma trilha que leve a alguma clareira, mas jamais chegaremos lá se mantiverem essa falsa simetria na argumentação.
Falsa simetria é um conceito confortável para a pseudoisenção burguesa.
Uai, tá bão, seu Demétrio. Botando ambas as posições em pé de igualdade, resolve-se pouquÃssimo, afirmo. E pergunto: qual delas representa risco efetivo? Não me parece que os "fundamentalistas da reparação", se puder assim chamá-los, tenham qualquer pretensão revisionista profunda. E, vamulá, prospectivamente, nossa sobrevivência depende da manutenção dessas florestas como ponto inicial; haverá muito ainda a se fazer em relação aos mares e aos ares. Botar as pretensões em mesmo nÃvel é traiçoei
Não para quem vai ser vitima de injustiças, camarada. Generalizar é o grande mal, não analisar o mal causado pelas duas questões. O que os dois extremos querem e incensar suas respectivas causas, sem discutÃ-las de fato. Isso Magnoli traduziu magistralmente.
"LIMPEZA ÉTNICA "? Argumento ffffazi sta para falar a favor do Marco temporal
Cé leu ou é um espasmo?
Belissima analise
Bom ou mal é uma referência. Sem ele, marco, não haveria nada. Mesmo com ele, ainda permanecerá outra dificuldade, que é a efetiva demarcação topográfica. Marco aceito, a dificuldade continua.
Beleza de matéria Mestre. Como sempre muito bem dirigida e fundamentada abordando trazendo nuances. Aborda questões de pequenas comunidades e pequenos agricultores em SC, bem como ribeirinhos caboclos no AM deveria ser feita por governos caso a caso. Mas como no Brasil nossos polÃticos são omissos. Uma decisão geral para a questão será injusta para um ou outro lado. Para mim que estou de fora e não tem polÃticos envolvidos, terei de aceitar uma decisão do STF que se manifesta ante a omissão.
Demétrio deve ter tido uma semana difÃcil. Se tivesse um pouco mais de tempo livre, estudaria o assunto e não escreveria isso.
Sério? Ele precisa desenhar ou traduzir do português?
Oh, homem tolerante, hipófise benigna a sua... O articulista, se tem mesmo, profundamente, a crença que professa no texto, tá mal, muito mal da cabeça. Não será uma semana de estudo a corrigir este desarranjo...
STF: principal fonte de instabilidade no Brasil. Revoltante q atue como se fosse poder moderador! Faz o q quer diante de um Congresso incapaz de reagir. STF: o elogio da vaidade e da prepotência! São o politburo brasileiro… essa gambiarra de república!
O STF tem legislado, é diferente! O problema é q ninguém vota p ministro do STF. Ele se tornou Câmara legislativa subsidiária e revisora, papel do Senado, q agora depende do humor do ministro. As decisões do Gilmar Mendes tem prazo de validade. Muda em 2 ou 3 anos. Mas aqui é Brasil: a gambiarra por excelência!
O STF tem se manifestado ante a omissão do Estado.
O STF se sobressai em razão da fraqueza dos outros poderes, principalmente o legislativo. Deputados e senadores é que representam a região pela qual se elegeram, deveriam então decidir o que fazer.
Escolha seu lado. E pague por isso
Sensacional! Grileiros de um lado e maoistas de outro. Paz no campo ou eterno conflito dependem de suas majestades descerem de seus pedestais e pararem de posar para a foto narcisista. Moares já desceu, uma grata surpresa. Os demais? Ah os demais. Que a razão prepondere sobre o bom mocismo de ocasião.
Não, camarada, continua na verve dos wokes, que tentam incansavelmente reescrever a história e só aceitam a versão que lhes convém. A intolerância da narrativa tem tudo a ver com a pseudo revolução maoista, que pouco difere da metodologia de manipulação de massas nazista ou leninista, apenas com resultados diferentes. Quanto aos grileiros, temos os latifundiários, os demarcadores de terras (oficiais, por assim dizer) e o MST (oficiosos). No meios desse, as pessoas comuns. Chega de narrativas.
Alexandre, o maoismo acabou há muito tempo, creio que está é a primeira vez que eu leio esta palavra em muitos anos. Já os grileiros vão muito bem, obrigado. Ainda há Ãndio para matar e muita terra pública ou ocupada por gente humilde para tomar em benefÃcio dos poderosos!
Exatamente.
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