Pegando o gancho, eis as arlequinadas do Lula "inteligente", que, por sinal, também está em Brasília: "Eu não mudei ideologicamente. A vida é que muda. A cabeça tem esse formato justamente para as ideias poderem circular"; "Vocês viram como é duro fazer preconceito premeditado?"; "Estou pronto para a briga. Também vou entrar no tapume" (em 27.set.2005, em reunião com judocas brasileiros, confundindo tatame com tapume.

Pegando o gancho, eis as arlequinadas do Lula "inteligente", que, por sinal, também está em Brasília: "Eu não mudei ideologicamente. A vida é que muda. A cabeça tem esse formato justamente para as ideias poderem circular"; "Vocês viram como é duro fazer preconceito premeditado?"; "Estou pronto para a briga. Também vou entrar no tapume" (em 27.set.2005, em reunião com judocas brasileiros, confundindo tatame com tapume.

Muito bom todo texto. Gostei muito do "Disso se ressente o circuito da fala nas redes sociais, onde o senso comum se perde no êxtase da palavra instantânea, aproximando-se do psitacismo, a fala do papagaio. No automatismo das proposições insensatas, desaparece a condição de poder afirmar algo como verdadeiro." Obrigado pela matéria.

Muito bom todo texto. Gostei muito do "Disso se ressente o circuito da fala nas redes sociais, onde o senso comum se perde no êxtase da palavra instantânea, aproximando-se do psitacismo, a fala do papagaio. No automatismo das proposições insensatas, desaparece a condição de poder afirmar algo como verdadeiro." Obrigado pela matéria.

Só pelo aforismo nagô, já valeu a coluna.

no zóio da mosca!

Justa que Latiu, sêo Muniz! É nóis, foi lindo.

Não é de bom alvitre voltar sempre a Grécia para buscar uma citação; muito menos sustentar argumento nos três filósofos mais famosos, o que seria capaz de produzir dor de cabeça no cadáver ultacentenário de Nietzsche. Mas ao ler o seu texto lembrei imediatamente do debate entre Sócrates e os sofistas. O tema é o mesmo: de um lado a verdade, a coerência, na outra margem a retórica persuasiva vazia de conteúdo, buscando convencer, apenas, sem preocupação com a coerência interna do discurso.

Texto extraordinário! O ex-presidente Bolsonaro é a prova da verborragia fatal para democracia - falando ou usando sociais. Embora em em despensa vocabular tenha meia dúzia de palavras, repetidas à exaustão servem apenas para ofender e dilapidar o erário. O silêncio maledicente de seu depoimento à Polícia Federal, um atestado de culpa, não evitará sua prisão.

Muniz Sodré diz 'Brasília é hoje, tanto quanto as redes, a capital federal do delírio linguístico, que varia da arlequinada legislativa às rabularias judiciais.' Próximo demais do 'nosso guia', não menciona as bufonarias e fanfarronices que o home pronuncia cada vez que está na frente de um microfone (perdão pela rima). Se dependesse das truanices de Lula, a taxa de juros estaria negativa e a Ucrânia teria entregado todo seu território para a Rússia. Acorda, Muniz! O Executivo não é santo.

"Lucas 6:45 - O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca." "Provérbios 25:11 - Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo." "Tiago 1:19 - Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar."

Vi em um supermercado um adolescente dizer, devido sua nítida imperícia com a balança de ponteiros, que um saco de tomates tinha 100 gramas apesar de visualmente e nos braços fosse claro que havia ali um kilo. O menino ignora a experiência e confia cegamente na cognição. É possível que leia em um relógio analógico 12 horas, mesmo que a noite evidencie o horário da meia noite. E não são só os mais novos que tomam mapas como o próprio terreno, por isso caem como patos em armadilhas descursivas.