Lygia Maria > Feminismo pragmático Voltar
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Na sociedade tupinambá as mulheres, pouco após o parto, voltavam à lida com a roça de mandioca com o bebê preso ao corpo. A variabilidade da divisão de trabalho entre os gêneros é grande, dependendo da cultura. Um clichê são a mulheres de Atenas, que aparentemente tinham atribuições sociais mais restritas que as da militarista Esparta.
Faço a janta todos os dias e lavo a louça! Como sempre bons textos de minha conterrânea Lyginha, como a chamamos em casa!
O feminismo, como qualquer movimento social, é diverso, dá para batalhar com a questão da maternidade e também com os outros temas relacionados no artigo. O feminismo tem energia para trabalhar em diferentes temas.
De fato, o que ainda limita a ascensão social das mulheres, a despeito das leis de cota (cujos efeitos deverão ser analisados), é a negação da igualdade entre os gêneros. A conscientização é um processo lento que exige não apenas mudanças na legislação trabalhista, mas a rejeição desses hábitos culturais que a colunista considera de menor importância.
Parabéns pelo artigo, Lygia. Ao contrário do que dizem por aà sobre o Ocidente, no Oriente temos opressões culturais mais fortes contra as mulheres, mesmo em paÃses desenvolvidos, como o Japão. Não é uma especificidade Ocidental.
Não é a verdade q as mulheres ficavam restritas ao espaço doméstico em todas as sociedades, como resultado da biologia reprodutiva ser humano. Não é sempre assim em comunidades indÃgenas! Essa divisão foi tÃpica do mundo ocidental, e se tomou isso como universal, mas não é. A desigualdade de gênero é social e históricamente produzida, não é resultado da biologia. Como antropóloga e professora de teoria de gênero, acho bacana ver colunas feministas, mas cuidado com essas generalizações.
Jorge, em que momento do comentário ela falou isso mesmo?
Ah sim... nas sociedades islâmicas, hindu, etc as mulheres gozavam de amplos direitos...
Mainha atacou no último parágrafo...
Nos primórdios, a mulher ficava a cuidar dos filhos, mas com uma grande rede de apoio das outras mulheres ao seu redor, o que não acontece mais. Eu fui demitida após retornar da licença maternidade, porque não me dedicava ao trabalho tanto quanto antes, pois precisava sair mais cedo do trabalho para buscar minha filha à creche. Torço para que os problemas complexos da maternidade, tão importantes para todos, não só para as mulheres, virem a principal pauta do feminismo.
De fato, lei estabelecendo igualdade salarial já tem há uns mil anos. Não é isso que vai resolver
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