Mirian Goldenberg > O home office é a morte do tesão Voltar
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Já ouvimos que o externo influencia o interno e vice-versa. Em geral, interno e externo são caixas separadas que realmente não existem. Onde começam e terminam tais distinções? Elas são apenas pontos de vista inconsistentes de algo, meras referências imprecisas de algo? E tudo isso ajuda a gerar mais confusão em mentes que já estão confusas? Daà a importância de meditar e ver que dentro/fora, mente/corpo individualidade/alteridade são apenas noções arbitrárias que não parecem tão sólidas...
As coisas aparecem como se elas existissem de modo autônomo, sem depender da nossa mente. Este artigo, por exemplo, parece ter sua própria existência objetiva, independente. Ele parece estar “fora”, ao passo que nossa mente parece estar “dentro”. Sentimos que o excelente artigo pode existir sem a nossa mente; não sentimos que nossa mente esteja, de algum maneira, envolvida em trazê-lo à existência, assim como as noções de vida/morte que há nele.
A partir de noções arbitrárias representamos tudo que existe e começamos a perceber que as coisas não aparentam ser tão sólidos e duradouras como antes, podemos dizer que elas agora parecem ser impermanentes e insubstanciais (ou transparentes se preferir). Consideremos a impermanência, nada permanece o mesmo por 2 momentos consecutivos, mas nossa mente imputa uma permanência e solidez as coisas que não é real e que nos faz sofrer...
Rapaz, isso beira o desespero kkkkk
No Budismo, dizemos que o externo é um reflexo do interno, enquanto ambos são mutuamente influenciados. Há conflitos interpessoais do lado de fora porque as pessoas trazem conflitos dentro delas. Livres das causas da confusão interior, elas estão livres das causas da confusão externa, ou pelo menos podem colaborar para reduzi-las...
Verdade
Quem desconhece o que acontece dentro de si mesmo, quem não promove uma boa convivência com o seu universo interior, terá muita dificuldade em demonstrar empatia, generosidade e compaixão pelos outros...
As mulheres só pensam nelas mesmas e não se colocam no lugar do homem para entender, as vezes são egoÃstas.
O home office deu lugar ao bed office kkkk
Muitas vezes sim
Case-se com alguém com quem goste de conversar. No final, só o diálogo restará. Alguém disse algo parecido e eu assino embaixo.
Rubem Alves na minha coluna da semana passada
É preciso coragem para criticar a obsessão pelo sexo. Parece que ninguém consegue viver sem ele. E o pior é que há uma “faz de conta” danado, em todos se fazem viris. Ausência de sexo é o maior tabu social. Homens e mulheres conseguem verbalizar prejuÃzos financeiros, fracasso escolar até perdas amorosas. Mas a inexorável cessação da atividade sexual, seja aos trinta, sessenta ou cem anos é tormentosa para essa sociedade ridiculamente genitalizada.
Infelizmente
Texto muito bom. Todos os pontos de vista são válidos, eu defendo a tese de que a tendencia natural do relacionamento é ter prazo de validade sim. O ser humano, especialmente o homem, é dotado em maior ou menor grau da tão famosa sensação do "enjoei", e ai naturalmente sente atraido a buscar o novo. Filhos e religião fazem o contraponto, mas não temos de ter vergonha de admitir que esse sentimento é inerente 'a nossa vontade. Em uma analogia grossa,donos de Ferrari tb se cansam após 03 anos
Na coluna anterior, mostrei que muitos casais não enjoam nunca
Eu acho que o que ajudou acabar com os casamentos não foi o Home Office, mas os Ticktok e o OnlyFan, que vieram na esteira da Pandemia, rs. Deixaram os Homens e Mulheres no mundo da Fantasia, onde a realidade é difÃcil e precisa ser evitada
Vou escrever também sobre isso em breve
Bobagem demonizar o home office. Os casamentos que não se sustentaram nessa modalidade de trabalho são os casamentos já fadados ao fracasso, ainda que longevos. Aqueles onde falta, fundamentalmente, amor. Passamos a pandemia dentro de casa, eu e meu marido, felizes da vida! E lamentamos a volta do trabalho presencial. Temos, ambos, mais de 60 anos. E lá se vão anos e anos de chiclete - um grudado no outro. Esse negócio de culpar o home office por fracassos conjugais é besteira.
Frequentemente, suspeito que as suas falas são enviesadas pelo contexto da sua vida. Vejo que vc se projeta no que diz. Vc já fez análise? Já tentou investigar suas formações inconscientes no contexto do seu desejo e como isso talvez influencie a sua pesquisa? Seu olhar é frequentemente negativo demais, lembra a primeira clÃnica da fantasia em Freud.
ImpossÃvel alguém falar de modo não enviesado pelas próprias experiências. Se estamos nos comunicando em português é porque está lÃngua foi aprendida. Falar de algo desconectado da própria realidade é não rimar lé com cré.
É tão evidente… salta aos olhos.
Fiz 21 anos de análise
“Acho que quem não se separou nem perdeu o Tê zão na pandemia tem chance de ficar junto até morrer." Se é assim, então ficaremos. A proximidade total que a pandemia nos obrigou nos tornou ainda mais próximos, mais Ãntimos, cúmplices e parceiros. E com muito Tê zão. E lá se vão 13 anos de casados. Aleluia.
Ficar trancado com duas crianças pequenas foi enlouquecedor. Eu tirei licença pro doutorado e veio a pandemia. Ainda tô estabilizando a frustração
Que maravilha
Quero dizer que sou muito tua fã. Sou professora aposentada de sociologia
Fico muito feliz Fatima. Sempre juntas
Gente, sexo é bom, mas um dia acaba. Repito: sexo acaba! O amor é que pode ser perene – e não apenas “eterno enquanto dure”.
Com ou sem home office
Pobre home office, pagando o pato da falida, há séculos, instituição do casamento. Home office tem apenas um defeito significativo que é a falta de troca de experiência profissional com os colegas de trabalho. Eu faço home office há mais de trinta anos. O restante dos problemas no texto são do casamento, que só se sustenta pelos filhos e pelas religiões, a paixão acaba assim que a convivência maior começa, junto vai a ilusão mútua de um sobre o outro. Claro, há exceções, mas só confirmam a regra
A Mirian realmente tem algo de especial, pois é difÃcil encontrar mais de um 'José Eduardo' na maioria dos espaços de interação. Na época em que estava na faculdade havia apenas um entre os calouros e veteranos, nas empresas em que trabalhei só tinha um...
Sim, há de tudo na vida, a busca do amor é interessante, sobretudo quando ela não passa pelo casamento, até viver junto é razoável, se não houver casamento, o tal do casamento é a maior praga ...risos...
O fim da ilusão, mas as pessoas casam, separam, recasam e não desistem de buscar o amor
Como diz o velho ditado popular, a maior garantia de não fazer se xo não é virar padre, mas casar ou ter união estável. A pergunta do milhão é por que ? Tenho para mim que a resposta do milhão é que a convivência mata a paixão e o mistério que são fundamentais para o te são. Um casal deveria manter a sedução mútua do primeiro namoro. Flores, encontros furtivos, lingerie, perfume, olhares travesos, etc.
Mas as pessoas continuam querendo casar, mesmo sabendo tudo isso
Trabalhei como copywriter, em home office, por oito anos - até o final de 2020. Vejo muitas vantagens nessa modalidade, contudo você acaba perdendo o contato com as pessoas, o traquejo social. Assim como aconteceu comigo, conheço outros profisssionais que tiveram dificuldades para se adaptar ao formato, digamos, tradicional de trabalho (sair cedo para trabalhar e voltar no final do dia). Mas desde 2021, como professora, tenho me sentido melhor tendo que sair todos os dias de casa para trabalhar.
Um dilema que provoca muito sofrimento: como manter a convivência saudável e trabalhar dentro de casa
Ao contrário, com o home office pode-se trabalhar até no motel.
Mas, ir a motel para trabalhar?! Que desperdÃcio.
Conviver o dia todo com uma pessoa tira a liberdade das pessoas .
"O fim do mundo está próximo" - Apocalipse cap. vinte e cinco, verso quinze . o ser humano é um ser social e o tal home office é uma tragédia que veio acabar com a Humanidade
Complicado demais
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