André Roncaglia > A defesa sem vergonha da plutocracia Voltar
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Carambola! Que chute na sacola!
Essa realidade está em todos os nossos poros. Todos respiramos essa realidade, mas o poder financeiro da elite podre e carcomida do Brasil insiste en financiar sua narrativa. E paga bem por isso.
Juta texto, hein, André? Tô cansado pra refletir junto, mas está admirável e classudo. É nóis, meu caro, um exemplo de miolo e categoria.
O colunista desperdiçou o espaço, onde poderia esclarecer mais sobre as vantagens dos fundos exclusivos. Pelo que li, se parecem com os fundos de previdência de tributação regressiva, sem come cotas, e com vantagens para os herdeiros.
Cumprimentos, Roncaglia pela força argumentativa e as referências bibliográficas relevantes do teu comentário. A crÃtica faz o diagnóstico correto: trata-se de isonomia tributária para redução das desigualdades. Enfim, alguns articulistas explicitam as contradições colonialistas do capitalismo monetário. Todo o apoio.
O artigo não faz referência e até agora os comentários também não, que o senhor João Camargo é o CEO da CNN. Não se comenta também, que ele foi assessor de Zélia Cardoso de Melo, que teve depósitos de quase um milhão de dólares na sua conta, oriundos de PC Farias, o pai da corrupção moderna. Esse prólogo é necessário para que se compreenda a linha editorial da CNN, que é considerada a herdeira da Jovem Pan. O canal de televisão é composto por jornalistas lobistas, palestrantes da Faria Lima.
Parabéns André, isto é um artigo decente (não como outro que cita como fonte "uma famosa revista europeia", fora outras falácias e aberrações conceituais, dignas de todo neoliberalóide que se preze).
O indignado professor ainda não se dignou a perguntar qual malévolo Presidente concedeu a isenção de tributação aos fundos dos super-ricos. Posso facilitar a pesquisa dele: foi feito por uma MP de 2006…
Ok, cortem a sangria do estado, acabem com a cleptocracia e taxem menos os pequenos então. Não? Pois é. Cada burguês tem seu plutocrata/oligarca de estimação, do seu lado favorito da alameda, sempre dispostos a orientar a narrativa de acordo com as circunstâncias. Pareto, no entanto, não mente, apesar dos contorcionismos do missivista. Até que 80% produzam como os 20% do topo, siga-se com a meritocracia (não na roubalheira, claro). Não há troféus para os últimos, só na snowflakelandia.
Fernando, não creio que o jornal seja o melhor local relatar suas experiências pessoais. Em todo caso, não devemos confundir meritocracia com subsÃdio de mazelas. Não é possÃvel julgar pessoas pelo seu sucesso ou fracasso (menos os arregões), mas não conheço ninguém que busque o pior profissional para resolver um problema, nem mesmo você. Apesar do mal uso polÃtico da terminologia, como o mal uso da palavra excelência pela oligarquia, meritocracia é a base da sociedade.
Nemésio, serviu nos últimos 10.000 anos, continuará a servir pelo resto. Toda a evolução da sociedade tem a meritocracia como base, apesar do mal uso que fazem dela, para justificar as mazelas da oligarquia.
É mesmo? Os 80% representam os últimos? A meritocracia jamais os protegerá ou impulsionará e daqui a 100 anos estaremos na mesma calamidade social de hoje ou até pior...
As vezes a gente ouve uma história de alguém que sabe que a mulher o trai com outro e acha bom, banca o Ricardão numa boa. Parece algo estarrecedor. Mas depois que a gente vem aqui e vê defensores apaixonados da ideia de uma elite da qual ele não faz parte enriqueça mais e mais à s custas dos impostos dele, a gente acaba normalizando esse tipo de comportamento. Afinal, o princÃpio é o mesmo.
Progresso, meritocracia e inclusão social são leis naturais q regem a evolução da humanidade. Na republica temos um sistema de poder mais meritocrático q no Império. Meritocracia significa q o melhor ganha mais, tem mais poder, tem mais responsabilidades e Paga mais impostos p serem usados p garantir inclusão social. Nao podem usar este poder p escrever as leis e dar autonomia p BC desviar recursos.
A esquerda quer combater a meritocracia como forma de perpetuar a ignorância e a per versidade das desigualdades sociais.
Essa perversão narrada vem da ausência de probidade. Esse papo de esquerda e direita no Brasil mostra como ainda estamos totalmente atrasados. Existem extremos de qualquer lado e nenhum extremo presta. Em pleno3ºmilênio a discussão deveria ser de quem seria mais inclusivista ou investir um pouco mais no crescimento economico. Enquanto isso vamos viajando na maionese. A intervenção estatal se da em todos os paÃses que tem bem estar social. Democracias consolidadas parlamentaristas há décadas.
Plutocracia, parecia um bobo cãozinho do Mickei, mas se mostra o mais esperto. Usurários que emprestam para os bancos dos mundos para que os bancos tenham capital para poder emprestar. Há décadas vi o PT reclamando que os super ricos não eram tributados da maneira correta. Assumiram o Brasil por4vezes e não encaminharam nenhuma proposta. Foi para oposição e reclamaram. Agora vamos ver se a lei passa, quando um governo quer passa. Se não passar culparão o congresso e o gado petista acreditará.
"quando um governo quer, passa"... O que dizer de um comentário desse quilate?
Meritocracia no Brasil? é ser como Bozo, um inútil por décadas no Congresso, aprovar duas leis insignificantes, levar um monte de filhotes Coisinhos para a polÃtica, fazer toda sorte de esquemas e chegar ao mais alto poder. Ou criar mensalões, petrolões, ter toda a cúpula de seu partido Sucessivamente presa 3Presidentes (gleisi que se cuide) 2tesoureiros e 1secretário do PT e 2 lÃderes de governo e acredite Confessos e mesmo assim os gados direita e esquerda dizem que nada aconteceu.
E meritocracia parece uma babá, de guarda-chuva, dos filhos de um casal londrino, essa não tem nada de boba.
Gritante é a diferença argumentativa desta coluna quando comparada à de um panfletarista analfabeto funcional.
Fundos exclusivos foram criados especialmente para um grupo de pessoas de altÃssima renda para que paguem o mÃnimo de imposto. É uma das maiores fontes de concentração de renda. Não tem o menor sentido esse privilégio tributário. Por outro lado, quem poupa investindo em fundos de renda fixa, por exemplo, paga IR de 15% sobre o rendimento bruto nominal desde que não haja resgate antes de 720 dias da aplicação. Antes desse prazo a tributação é maior.
Tributação no dinheiro dos outros é refresco .
Que ser "curioso" é o pobre de direita, não é mesmo?
Que dinheiro deve ser tributado, o próprio? Cada um tributando a si mesmo? Palpite infeliz de um pobretão que se sente mais próximo dos super-ricos ao defender seus interesses. Otário!
Já pagou a parcela do financiamento do Jeep Renegade?
Se todos os *outros* são tributados, o que justifica o privilégio da isenção para de alguns poucos *outros*?
Artigo com argumentos certeiros, que desmontam os absurdos e mentiras do artigo criticado.
Eu queria saber se fuga de capitais é um risco real ou só mais uma mentira. Simples taxação igual aos outros investimentos tornaria mais interessante investir em outro paÃs? Se fosse mais interessante deixar tudo em outro paÃs, já não estariam fazendo ?
Só um otario fugiria de 13 por cento de juros no Brasil pra receber, 3 por cento num outro lugar onde sonegação da cadeia.
Quem tinha privilégios na França? Antes da Revolução de 1789! Cerca de quarenta mil nobres, entre 23 milhões de franceses, gozavam de formidáveis benesses como a isenção de impostos. Detinham direito até de cobrar e receber tributo que hoje seriam sinônimo de "gasto tributário" ou "compensação fiscal" de crédito tributário. João Camargo é um legÃtimo defensor da nobreza nas Cortes de LuÃs XIV e LuÃs XV. Não lhe desejo a sorte de LuÃs XVI, nem o desfecho do seu último reinado. Tst.. tst.. tst..
Belo artigo, esclarecedor! Toda vez que se tenta mexer em privilégios dos mais ricos, eles se opõem, usando a mesma ladainha da fuga de capitais! Desta vez, foi apenas falar em igualar o tratamento tributário dos fundos dos super ricos com os dos simples mortais, um dos representantes dessa pequena categoria já veio com a velha conversa de sempre! Infelizmente creio que vai continuar o reprovável privilégio, afinal, estamos num paÃs onde impera a plutocracia!
Parabéns pelo texto. André é um especialista no assunto e fala muito bem sobre temas que a maioria da grande mÃdia não fala, além de expor um pensamento realista e de acordo com a realidade que vivemos. A Folha acertou em cheio ao contrata-lo e que continue nos brindando com seus artigos esclarecedores e dignos de aplausos, pois temos uma classe média ainda toupeira em assuntos econômicos e que se acha elite, mas não passam de reles trabalhadores assalariados.
Texto pertinente e recheado de bons exemplos
Idéia esta defensável apenas em reuniões do Rotary, Lions ou Maçonaria...!
O artigo defendendo o não pagamento de impostos pelos super ricos pelo mérito de juntar patrimônio e de não perde lo com certeza deve ter sido concebido por um deles num desses jantares de Rotary, Lions ou Maçonaria ...! Quem ousou assim discursar sabia bem com qual platéia estava lidando...! Ingênuo foi quem arvorou se na pretensão de defender tal idéia em folhas de jornais e imaginar que seriA acatada sem qq discussão...!
Assertivo, claro e categórico o texto do professor. Parabéns. Quanto ao citado por ele, confesso que pelo tÃtulo nem me atrevi a lê-lo. Porém, ao que parece, o autor superou-se nas sandices proferidas. Folha tem todo o direito de escolher a linha editorial que mais lhe aprouver, mas convém elevar o nÃvel de quem escolhe para defender os interesses nos quais acredita.
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