Tati Bernardi > Hoje minha amiga Priscila faria 45 anos Voltar
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Vc escreve bem hein. Amizade linda.
Tempos interessantes que juntos tinhamos disposição subjetiva para conversar sobre filmes, teatro, música, literatura, trocar impressões sobre a vida e a polÃtica, relacionamentos, etc, mas a "Priscila" morreu e hoje nos resta ficar olhando para uma tela eletrônica, estar a dois ou a quatro num restaurante e cada um olhando sua telinha, o próximo ficou distante/e o distante NÃO ficou próximo. Tempos sombrios vivemos.
Eu me lembro da Priscila, da época da faculdade. Ela era magrinha, tinha os cabelos lisos e escorridos, um sorriso meio tÃmido, os lábios finos e arroxeados ("Pri boca roxa", para diferenciar das outras "Pris"). Não éramos do mesmo curso, mas a conhecia por uma amiga comum (a E., que tb foi morar fora), e por isso volta e meia nos esbarrávamos ali no Mack ou nos bares da Maria Antônia. Depois de formado, nunca mais a vi. Soube anos atrás da morte dela, através dessa amiga. Triste demais
do que ela morreu?
Tati, lindo e comovente texto. O luto é implacável, dói, machuca, se entranha em cada pedacinho da gente. E a vida vai passando e, no meu caso, o foi criando raizes que não me deixam viver por inteira. Semana que vem começo uma terapia para resolver um luto de 39 anos. Ele foi e eu fiquei. Não era esse o combinado. Os planos eram criar juntos nossas meninas, vê-lãs crescer, ficar velhos juntos. Minha vida foi interrompida. Eu me casei de novo, mas o luto está num pedaço escondido do meu coração!
É difÃcil superar perdas. Força, Cynthia.
Um texto para ser lido, relido e guardado.
Hoje fazem exatos dois anos da morte da minha irmã Beth. A morte de alguem querido é sempre muito doloroso mas minha irmã morreu pela manhã e eu no trabalho ligando direto pra ela, sem resposta. A noite tive q entrar no apartamento dela pela janela de serviço e encontrei a morta , no sofá com o Bob , cachorrinho dela bem a seu lado, cuidando. Sonho direto com ela e até hj não me recuperei. A morte é de longe, o maior inimigo da humanidade.
Não sei se me comovi mais com o texto ou com os comentários. Na verdade, acho que são uma coisa só.
Lindo texto! Emoção!
Tati, minha filha Alice era sua leitora. Na verdade, fã seria mais exato. Eu não precisei do seu texto para lembrar dela, porque nunca a esqueço. Mas foi bom ler. Alice também foi cedo demais em razão do câncer, um mês antes de fazer 39 anos. É uma saudade pra sempre, porque quem a gente ama é pra sempre, não conhece fim. E obrigada pela coluna de hoje.
Tati. Que bom que vc me fez lembrar de algumas poucas pessoas tão queridas e que foram tão importantes na minha vida....... o resto é o que vc escreveu mesmo.
Priscila, amiga de colégio de minha filha , teria feito trinta e três anos em fevereiro passado . Infelizmente faleceu de fibrose cÃstica, aos Dezesseis !
Tati, adorei. Deve ser muito bom ser sua amiga e Priscila soube muito bem disso.
Imagina q perguntei pra minha esposa se ela lia vc e ela disse q não. Acho q nem te conhece. Fiquei sem entender...
Também perdi um amigo irmão. Crack. SuicÃdio. Sonho com ele também. Abraço.
Por isso vc tem tantas amigas.
Lindo texto Tati. Infelizmente, a idade vai chegando, e algumas pessoas que fizeram parte da nossa história de vida,vão indo embora. Uma amiga minha de infância, descendente de japonês, morreu há 3 anos. O sorriso fazia parte do seu dia a dia, e contagiava a todos. Praticamente, todos os dias, quando algo engraçado passa na minha mente, penso, a Cristina iria rir muito. Os verdadeiros amigos, nunca morrerão !!!!
Vixe... que maravilha...
Lindo. Comovente. Homenagem.
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