Demétrio Magnoli > Leituras da Independência Voltar

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  1. ISAIAS PASCOAL

    Normalmente concordo c o autor. Desta vez, acho q cede ao revisionismo histórico q ameniza o significado da independência. Até Florestan Fernandes viu na independência uma revolução no sentido político e institucional. Por mto pouco n se adotou a monarquia em países da América hispânica. Os lamentos de Bolívar pelo caos pós colonial indicam a desilusão q as repúblicas criaram. Mais: é forçar demais colocar q no Brasil a independência foi um pacto pela escravidão. Havia questões mais importantes.

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  2. Martins Costa

    Crítica pela crítica. "Democracia versus ditadura/militarismo"; "União versus racismo/eugenia"; "Soberania versus liberalismo/entreguismo". O lema apenas comemora nos livrarmos de um traste reacionário com baixa cognição. Se a sua for não for igual, é simples entender!

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  3. José Cardoso

    O Brasil foi um caso extremo de continuidade após a independência. Mas o processo também foi elitista e conservador nos demais países. Só houve ruptura no Haiti, onde a independência levou ao fim imediato da escravidão, e ao fim da economia exportadora de açúcar. A longo prazo não se mostrou um caminho promissor tampouco.

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  4. Marcos Benassi

    Trabaiêra, hein, sô? E eu, pateta e raso, que achei que era só pra demarcar um sentido pós-Bozofrênico pra data? "Democracia" e "união", nesse entendimento, são autoexplicativos. E o "Soberania" era só um xixizinho complementar no poste da República. Enfim, complica-se ao gosto do freguês, né não? Vai que vai.

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  5. Mauricio de Oliveira e Silva

    Desde a minha infância, o desfile sempre teve um caráter civico-miltar. Eu inclusive participava do desfile da minha escola, ainda no ensino fundamental. Quem transformou o 7 de setembro num evento político-golpista foi o inelegível. Lula está trazendo a data para a sua natureza essencial: a liberdade.

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  6. Ricardo Arantes Martins

    Muitíssimo interessante. Faz pensar e é bom. Obrigado pela matéria Mestre.

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    1. Galdino Formiga

      Bom pensador.

  7. HELIO A LOUREIRO

    Excelente artigo. Entretanto, seria interessante desenvolver a tese de que "As oligarquias regionais aceitaram subordinar-se ao monarca porque precisavam de um Estado forte, capaz de resistir à pressão britânica pelo fim do tráfico atlântico". Quais a fontes primárias ou secundárias que suportam essa tese?

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Superrecomendo a leitura de o Trato dos Viventes do professor Luiz Felipe de Alencastro. Para teres uma ideia, houve projetos de que o Brasil incorporasse Angola, ou pelo menos Benguela, (porto escravista), Cabo Verde e mais tarde Moçambique. Assim os portos escravistas estariam sob o novo império. Os ingleses informaram a José Bonifácio que ele não queria. Ainda bem, do contrário a escravidão duraria mais tempo.

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