Laura Machado > A educação brasileira não serve ao capitalismo, e vice-versa Voltar
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Não é possÃvel afirmar causalidade entre anos de estudo e pib per capital. Pode-se dizer, no máximo, que há alguma correlação. O produto por trabalhador, contudo, não reflete o grau de desenvolvimento econômico de um paÃs. Seu aumento pode ser fruto de uma maior concentração de renda, de uma maior exploração do trabalhador (maior jornada de trabalho), de um incremento na relação capital por trabalhador, dentre outros. A conclusão do artigo é falaciosa, não amparada pelas evidências apontadas.
A direção ideológico do texto dessa moça é bem conservadora e, portanto, de horizonte limitado em termos do que realmente é a educação para o cidadão. Ela pensou no trabalho apenas. Deve ser eleitora da Tabata e, com certeza, afinada ao modo como Lehman pensa a educação. Que triste.
Acabei de ver: é professora do Insper. Está explicado.
Anos atrás, em SP, rolou até Cartel num esquema bilionário da merenda... rendeu 1,6 bilhões aos "capitalistas". a educação vai ver a cor desse dinheiro... logo depois, veio a operação "Prato Feito", deflagrada pela P.F e... Alckmin não sabia?
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Do que adianta o aumento da produtividade se o bolo não é dividido justamente? Meus alunos se formam e não observam nada no horizonte que lhes faça gostar e entender a importância da educação e da escola, mais especificamente. Trabalhar, quando há trabalho, para enriquecer o patrão que só paga o mÃnimo e exige o máximo?
O significado de educação se diluiu na fragmentação dos saberes. Educação não existe para criar competidores. Existe para resgatar o pouco que nos restou de humanismo.
"As pessoas educam para a competição e esse é o princÃpio de qualquer guerra. Quando educarmos para cooperarmos e sermos solidários uns com os outros, nesse dia estaremos a educar para a paz." Maria Montessori.
É inacreditável a quantidade de assinantes aqui que dão suas opiniões baseadas na sua compreensão formada pelo senso comum. Aqui vão algumas: "a produtividade não cresce porque o paÃs está desindustrializado", "os ganhos de produtividade favorecem capitalistas neoliberais", "a produtividade não cresce pois temos uma elite clandestina que apoia o trabalho escravo", dentre outras. Vejo que nem com evidências empÃricas trazidas pela colunista o pessoal deixa de se achar "esclarecido".
Concordo.
As opiniões que você citou não invalidam o que foi dito pela colunista. Não estou dizendo que essas opiniões são corretas ou incorretas.
VinÃcius, é bem por aÃ. As pessoas chegam com suas certezas e a própria visão de mundo pra atacar os fatos e as evidências que não as corroboram. Depois não entendem porque estamos presos nesse lamaçal, sem perspectiva nenhuma de sair.
Realmente. Infelizmente a postura criticada é a padrão do leitor deste jornal. Basta ler outras colunas e os respectivos comentários para perceber isso. Por que analisar evidências empÃricas que contradizem minha visão de mundo se posso simplesmente me ater a minha visão de mundo e ignorar os fatos?
Vejo que nem com evidências empÃricas trazidas pela colunista o pessoal aqui não deixa de se achar "esclarecido" sobre o assunto. Deixe os especialistas, como a Laura, tentarem solucionar os problemas relacionados a educação e as causas da baixa produtividade da força de trabalho mesmo com o aumentos do tempo de estudo. Não são essas opiniões, muitas sem pé nem cabeça, que explicam algo que demanda muito tempo de estudo pelos especialistas.
Caro VinÃcius, "formada pelo senso comum" chega a ser elogio. No que se refere ao assunto "educação", todo mundo quer dar seu pitaco.
Aumento de escolaridade não significa necessariamente aumento de produtividade. Explico: ao longo dos anos as secretarias de educação foram "facilitando" a promoção dos alunos de uma série para outra na intenção de "inflar os números" de aprovados. Um exemplo: antes, quando estudante, era obrigação minha de de meus colegas fazer as tarefas de casa passadas pelos professores, sem "ganhar pontos" como agora. Inventaram várias formas para promoção sem o devido "aprendizado", mascarando resultados.
Já sabemos senhora... aqui em Franco da Rocha-SP, como em todo o estado, ficamos mais de 20 anos de PSDB, em que a educação paulista ficou as traças. No plano municipal, nem se fala. O TarcÃsio de Freitas ( que não é "teórico, sou engenheiro") só está dando continuação no processo de desmonte. Vai chegar a hora em que a palavra "educação" será esquecida, a depender de governos... sociedade tá cansada.
Sr. Felipe Araújo... parece que o senhor não seja docente, mesmo. Tá na cara! Não entende nada de educação... até a merenda escolar a classe polÃtica roubou. Criaram cartéis, desviaram aproximadamente 1,6 bilhões... que podereriam ser investido em EDUCAÇÃO.
Ah sim, como se a classe docente não tivesse qualquer responsabilidade. É tudo culpa do governo que não deu aumento para quem já tem estabilidade e falta 40 vezes ao ano.
Vejo a educação como a alternativa mais adequada para corrigir a dinâmica socioeconômica do paÃs. A falta de emprego gera inúmeros conflitos desencadeando revoltas... O alto Ãndice de desigualdade social faz aumentar a criminalidade com violência urbana.
Qual produtividade se o paÃs está desindustrializado?
Nossa, você quer uma substituição de importações no estilo Vargas né?
Emprego de tecnologias e inovação. É assim que o nosso setor agrÃcola é bem competitivo e produtivo frente aos muitos paÃses da Europa e EUA.
Para um paÃs ser produtivo não precisa ser necessariamente industrializado. Veja a Austrália, é um paÃs rico cuja economia é muito dependente das commodities, principalmente nas exportações de carvão e minérios. Outro exemplo é Cingapura, um paÃs cujo motor da economia é o setor de serviços, especificamente o serviços financeiros. Então, um paÃs produtivo não depende de setores, depende da quantidade produzida por trabalhador com o mesmo estoque de capital e trabalho, e de emprego de tecnologias
Laura, produtividade é resultado de Emprego. Estudo ajuda a aprender mais rápido no emprego, mas o PIB é gerado por produção no trabalho. Temos capacidade de produção no aumento de anos de educação, mas como não temos volume de bons empregos engenheiros pilotam Uber sem aumentar a produtividade e riqueza do paÃs. Estude a Demanda Agregada de Keynes p entender o motor do crescimento. Dependemos de câmbio e juro adequados.
Antes de "produtividade", a educação deve gerar cidadãos.
Claro, comeremos cidadania no jantar.
Cara Laura, o capitalismo da forma em que foi implantado no Brasil e nas sociedades periféricas sempre serviram aos donos e aos representantes do capital. Reduzir a educação como ganho de produtividade é tudo que o neoliberalismo defende. É o que você está defendendo nesta matéria. Escapa à sua compreensão a dimensão simbólica da educação, o ambiente cultural, uma pedagogia crÃtica dos valores culturais. A leitura dos livros de Paulo Freire ajuda a superar a essa visão simplista da educação.
Comentário surreal
Mais um(a) economista falando sobre aquilo que desconhece completamente: educação básica. Como um colega comentarista falou anteriormente, quem sabe não é chegada a hora dos educadores decidirem os rumos da economia brasileira?
O gráfico apresentado não leva em conta a valorização das moedas de china e Coréia do Sul frente ao Dólar. Erro crasso.
Sim. É bem provável que foi do jeito que te expliquei. A não ser que eles já tinha a PPC de cada ano de cada paÃs e já vinham medindo desde 1980 para calcular o PIB por trabalhador de cada ano de cada paÃs em dólares. Mas é assim que eles convertem o PIB/Trab. de cada paÃs em dólares para fazer a comparação certa entre a riqueza gerada por trabalhador de seus respectivos paÃses, não o câmbio variável de mercado como você acha.
É bem provável?
Já vai aparecer pra você a minha explicação, esse robozinho da folha é mesmo chato. Espero que você entenda. Os economistas tomam muito cuidado na hora de comparar indicadores entre os paÃses e levam em consideração esse aspecto da paridade de compra entre os paÃses para não tirar conclusões precipitadas.
Respondendo a sua pergunta, LuÃs: é bem provável que tenham utilizados, o Fed (fonte no gráfico), um ajuste nos preços dos bens e serviços de acordo com a inflação de cada paÃs desde 1980, incluindo a inflação americana, para converter o PIB/Trab. de cada paÃs em dólares. A relação do preços de bens e serviços de tal paÃs pelo preço de bens e serviços nos EUA: preço na moeda X/preço em dólares $.
A questão é: quanto o câmbio (de acordo com o poder de compra) variou no perÃodo estudado?
Não houve erros quanto à conversão da moeda de cada paÃs ao dólar. Os economistas não utilizam o câmbio variável do mercado, mas sim o câmbio de paridade de poder de compra (pesquise sobre isso) para medir, por exemplo, o PIB por trabalhador ou a renda per capita em uma única moeda, o dólar.
Problema não é apenas educacional. Só ver o que está acontecendo com a reforma tributária. Empresários e elite brasileira vivem reclamando da produtividade, mas são os primeiros a pedir privilégios e solapar qualquer mudança neste sentido. Melhorar a educação é fundamental, mas enquanto a burocracia e o protecionismo continuar, a produtividade vai continuar ruim.
Mas que superficialidade e falta de argumentos deste artigo. Uma coleção de absurdos, a educação básica sempre esteve ligada a produzir mão de obra nesse pais, só uma economista mais alienada que o normal não sabe disso. Mas a produtividade não cresce porque vivemos com uma elite que ainda vive do trabalho clandestino de imigrantes ou de brasileiros em condições de trabalho análogo a escravidão, fora o parque industrial obsoleto ou a super maquinização do agronegócio. Que vergonha da USP.
Falta a formação de professores, menos cursos online em que falamos com chatbots e mais realidade.
Quando leio materias como essa , fico pensando duas coisas; qual produtividade se pode esperar de caixa de super mercado? Assim como, se poderiamos comparar o trabalhador da mesma atividades dos EUA com os da Coreia. Problema é que o brasil não quer discutir valor de salário, e faz contas de mais-valia inversa. Enquanto isso ficamos desejosos de escola que so forme "gênios" para mercado que ainda faz seu trabalhador carregar sacos de cimemto nas costas. Falta percepção melhor da realidade.
Talvez esteja na hora de deixarmos professores conduzir a polÃtica econômica do Brasil, já que economistas tem tantas certezas e soluções para a educação, enquanto mal conseguem acertar as projeções de inflação. Um paÃs desindustrializado, nas mãos de poucos bilionários que o convertem em um fazendão de soja e gado, e a colunista não sabe porque o aumento da educação não gera aumento de produtividade?
Perfeito comentário. No Brasil profissionais de qualquer área se sentem autorizados a falarem sobre educação. Desconhecem minimamente a realidade de uma sala de aula. Apenas projetam a sua fé e ilusões sobre o que idealizam.
Desde que não seja professor de Economia. Professores de que? de Sociologia já tivemos um. Talvez professores de direito, mas creio que daria mais certo se fosse professor de artes. Tem a mente mais aberta.
Poderia ter mencionado as empresas que quando tem a opção de contratar alguém mais qualificado preferem quem tem menos qualificação para poder pagar um salário menor. Empresa no Brasil, no geral, não se interessa por trabalho qualificado, se interessa por mão de obra barata.
Acho que falar em mais anos de ensino, de maneira genérica, não garante que se traduzam por maior produtividade. A qual ensino se referem? Ao ensino técnico de imediata aplicação no mercado, ou ao ensino acadêmico, que dá tÃtulos mas não gera empregabilidade? Acho que deverÃamos observar a enorme quantidade de cursos superiores e compará-la com a miserável quantidade de cursos técnicos profissionalizantes. São estes que geram renda.
Tem muita razão. A educação brasileira vive no "mundo da fantasia", todo cidadão deve fazer um curso superior. Pipocam universidades por todo paÃs __ e na maioria de baixa qualidade __ que derramam anualmente "doutores" no mercado(aliás até o titulo de doutor é banalizado no Brasil). Resultado: o paÃs está inchado de advogados, nutricionistas, psicólogos, etc., desempregados, mal remunerados ou fora da função. Por outro lado, falta pessoal de nÃvel técnico no mercado. Acorda Brasil!
Nada contra a colunista que é jovem e busca seu espaço intelectual, mas eu me pergunto se a folha não virou filial do Insper. Pq não é possÃvel a quantidade de colunista que vem de lá. Tanta instituição de ensino superior com qualidade no Brasil, mas... Pra quem gosta de falar tanto em pluralidade
Mas o Brasil é um paÃs agro exportador. E a Educação pública não prepara para o mundo do trabalho. Está na lei. Mas a realidade é outra. Digo por experiência própria. Sou formada em Arquitetura pelo Unicentro Belas Artes de São Paulo. Mas o que aprendi lá, em cinco anos de curso, está muito aquém do que realmente é e exige o mercado de trabalho. E só descobri isso, após o diploma. Hoje trabalho como professora de Arte na rede pública.
ou seja, continua replicando o sistema, nao produz, nao agrega valor nenhum.o o mundo academico, principalmente o publico, e tomado pelo pensamento de 3squ3rda em permanente confronto com o mundo da producao.e o nivel cultural do povo brasileiro e fruto sim desse sistema que despreza o mundo real, o mundo da producao
A essência da nossa mão de obra de nÃvel superior serve muito bem ao capitalismo. No exterior. Sem vice-versa.
Não, não serve. Serve a esse capitalismo selvagem que temos aqui. Os Estados da Europa Ocidental que atingiram bem estar social afastaram-se há tempos do liberalismo econômico sob direção de forte intervenção estatal na economia e na educação. A tal social democracia e viram que com um povo culto e que consome bem todos ganham, até os mais ricos eis que tem um consumo interno forte. A educação é a base de tudo e liberta, inclusive nossa tacanha Elite.
Felipe. não te chamei de lesado nem de Coisista. Veja que há tipos diferentes de capitalismo. O capitalismo é um fato e ainda não encontramos outro sistema que funcione melhor, mas os Estados do Ocidente Europeu adotaram uma legislação e uma polÃtica pública de Estado no último século que dista em muito do Norte Americano. É a tal da social democracia que é o Capital com o Social. Há ininterrupta intervenção Estatal em várias áreas e momentos pontuais sempre que se faz necessário.
Não sou "coisista". Mas lembre-se que a Europa Ocidental adotou o Welfare State, Capitalista. Quem adotou o Socialismo foi a Europa Oriental e depois abandonou o modelo. E não sou "lesado", apenas discordo de você.
Mas Coisista é lesado mesmo. Pego a europa ocidental de exemplo e já virei comunista.
Você defende o modelo econômico de Dilma e da Venezuela.
Xará, vejamos a história e as nações que tem bem estar social que é o objetivo do Estado para mim. São democracias parlamentaristas Consolidadas e que adotaram essa intervenção na economia e saúde. Para Cuba falta o fator democracia.
Estas equivocado amigo!!!CUBA tem a menor taxa de analfabetismo da america latina .La como ca o ensino nao tem como foco a produtividade da economoa mas ""formar cidadaos"" e deu no que deu!!! um pais de mendigos cujo maior sonho e um dia sair de la
E Felipe não confunda Liberalismo como Liberalismo Econômico que é o capitalismo selvagem que impera nos EUA. O liberalismo foi a maior revolução social do planeta. Todas as democracias são liberais e veio para exterminar o conservadorismo. Se hoje podemos optar por religião ou não ter. Se tivemos acesso a Kant Karl Kelsen ou Darwin, Se temos a liberdade de abrir a mente e concepções ainda vem das sequelas do liberalismo. Não confunda.
Felipe estude um pouco. A Europa Ocidental é capitalista, mas noutro modelo que os Ianques, por isso há muito miséria nos EUA. Intervêm na economia sempre que se faz necessário. Exemplo. No pós guerra a França fica com a Renault. Em1995ela privatiza pois a intevenção estatal no setor não se fazia mais necessário. O Estado intervir na Economia em momentos e questões pontuais para o crescimento, garantindo educação e saúde. Isso é a social democracia. Algo entre capital e social.
Desculpa, mas seu comentário não faz sentido: os paÃses europeus desenvolvidos da Europa Ocidental são tudo o que a esquerda abomina: são aliados dos EUA, e sim, são paÃses com forte desenvolvimento social em saúde, educação, segurança e seguridade, mas são extremamente livres economicamente. Nos paÃses nórdicos não há salário mÃnimo e estão entre os paÃses mais livres do planeta, ao contrário do Brasil. Até a Europa Oriental abriu mão do socialismo. Os paÃses europeus são muito liberais.
Eu penso que a escola deveria oferecer educação cientÃfica e humanÃstica. Após isso, na universidade ou na faculdade profissional, os alunos terem um bom preparo para o mercado de trabalho. Eu acredito que a educação básica pública seja ainda muito corporativista e ineficiente, porém, muitos querem dar ao povo uma formação técnica enquanto as elites teriam uma educação cientÃfica e iriam para a universidade, não acho que esse seja o caminho. Mas muitos docentes ainda se opõe ao Capitalismo.
É óbvio que a educação brasileira não serve ao capitalismo, uma vez que boa parte dos nossos educadores ainda não aceita o capitalismo!
Sim, há uma doutrinação enorme nos meios docentes.
Mais uma visão limitada sobre educação oriunda de uma pessoa que nunca pisou em uma sala de aula da educação básica.
Ah sim, qual sua visão? Que a educação tem que formar militantes para partidos de esquerda? A educação precisa sim tornar o Brasil um paÃs com potencial econômico.
Parabéns, Laura, pela coluna. Um dos problemas persistentes entre nós é a mentalidade estatista, antimercado que prevalece no meio docente, inclusive na educação básica. Isto precisa mudar e sua coluna faz importantes advertências neste sentido.
Os próprios sindicatos de professores da educação básica defendem teses socialistas, é bem complicado isso.
O fracasso da educação brasileira é um projeto que o agronegócio agradece.
Entre o interesse do capital rentista e o agronegócio brasileiro, existem tantos mistérios que nossa filosofia é incapaz de desvendar. E mais: não existe apenas uma variável capaz de explicar o fracasso da educação brasileira. É preciso entendê-las dentro de uma totalidade dinâmica, contraditória e histórica.
Quanta ignorância! Seja menos fanático e abra os olhos e enxergue com clareza! Postura, reflexão, sim! Fanatismo não!
É um projeto que também tem o dedo da esquerda doutrinadora.
O agronegócio atingiu nÃvel tecnológico que independe de educação básica da população. Quem agradece são os populistas eleitos com os votos dos pouco instruÃdos e dos cata tetas.
É um tema que me fascina. Com exceção de médicos e dentistas, me parece que a maioria das ocupações exige pouca escolaridade formal. Mesmo engenheiros chefes de departamentos industriais lidam com planilhas de custos e vendas, onde não há nada além das 4 operações.
Bando de idealistas. As universidades ensinam derivadas e integrais, gradientes e rotacionais. O que eu disse é que os engenheiros depois de formados vão lidar com gestão de pessoas, ou licitação de obras (se forem para o setor público).
A qual educação você teve acesso? Vá numa universidade pública brasileira, dessas que estão nos rankings e você verá a qualidade do ensino e da pesquisa.
Noção zero.
Se você acha que engenheiro só serve para mexer em planilha, então você deve voltar à escola.
Moça. Produtividade é coisa de máquina. Gente precisa é aprender a pensar. O problema é que, ao aprender a pensar, a turma pode começar a questionar o modelo econômico que você aparentemente defende. A questão vai além da educação e é mais ampla do que o Brasil. O capitalismo de excessos que tem destruÃdo o planeta e que é vendido (esse é um dos verbos sÃntese do capitalismo) como o ápice da civilização não serve para o planeta nem para a humanidade. Você é inteligente e deve saber.
Disse tudo que eu gostaria de dizer.
Parabéns pela lucidez, Roberto.
Seu comentário é horrÃvel. Os paÃses socialistas fracassaram: não precisamos ver URSS, veja apenas nossos vizinhos como Cuba e Venezuela. Os paÃses que se desenvolveram, como os Tigres Asiáticos, Coreia, etc. todos adotaram educação voltada também para o mercado de trabalho e em sistemas capitalistas de livre mercado. Seu comentário mostra porque nossa educação vai tão mal: só doutrinação, sem qualidade e sem foco em melhorar a vida das pessoas.
O paÃs é rico e a maioria da população é pobre. O modelo econômico é o mesmo do Canadá, Japão, Nova Zelândia, e inclusive da plenamente social democrata Alemanha. Justificar a literal deficiência da polÃtica pública educacional brasileira como de interesse do sistema que se tornaria o beneficiário imediato da qualificação educacional é, em sÃntese, carência ou desvio de formação educacional.
Como foi que os paÃses que aumentaram a produtividade lidaram com a questão da pobreza e da fome? E do emprego e da industrialização? É um tanto curioso. Dias atrás lemos aqui que a renda de quem estudou mais não cresceu e que estes caÃram na informalidade. Aumentar produtividade? Onde?
A deficiência da qualidade educacional brasileira não é superada pelos anos de frequência escolar.
Impressionante, 2,6 anos de instrução em 1980 para 8,1 em 2019, nenhum dos paises do gráfico tem um salto de 211% em tempo de instrução, parabéns a educação pública do Brasil. Vejo o copo meio cheio. Porém, no mesmo perÃodo em questão, qual foi o mantra repetido até dar náu seas ? O estado atrapalha, deixemos a iniciativa privada comandar a economia e o crescimento. O copo meio vazio está com o mercado.
Supomos que você defende que o Estado comande a economia então, como em Cuba e Venezuela?
E a qualidade ?! O resultado do aumento de tempo despendido no banco escolar sem equivalência em conteúdo traz ao resultado atual. Hoje, caixa de padaria não mais consegue fazer troco sem calculadora. Comentários, aqui na FSP, apresentam graves falhas de compreensão do idioma e de normas gramaticais. À toda vista que a educação piorou, tremendamente. E isso não se resolve, por óbvio, distribuindo titulaçMes de grau superior.
"A educação brasileira não serve" e se serve, é só para as elites.
Viva os Institutos Federais, os IFs! Educação pública, gratuita e de qualidade. Procurem essas instituições, vejam a média de empregabilidade dos alunos q de lá saem, tanto dia cursos técnicos, qto do superior.
Mas a educação básica pública, que atende as massas, essa vai muito mal.
Isso não basta e atinge percentual mÃnimo da população. É necessário educação básica de qualidade.
Erica, viva você que tem consciência do que é educação. Do que funciona e foi feito nesse paÃs nos anos de polÃtica desenvolvimentista responsável . Adorei seu comentário. Qualificado. Obrigado.
Erica, viva você que tem consciência do que é educação. Do que funciona e foi feito nesse paÃs nos anos de polÃtica desenvolvimentos responsável . Adorei seu comentário. Qualificado. Obrigado.
Laura, estamos num paÃs onde o próprio sistema capitalista é todo tempo questionado. Onde é difundida a ideia que todo patrão é explorador da mão de obra vulnerável e com isso a atitude correta do empregado é entregar o mÃnimo possÃvel. Onde o sonho da maioria é passar num concurso público e lá se encostar pra sempre. Pra mudar de patamar é preciso primeiro querer e vejo zero vontade da nossa sociedade de promover e incentivar a produtividade.
Os comentários abaixo demonstram bem o que você disse: sendo que em todos os paÃses socialistas, com essas ideologias, o resultado foi fracasso
Produtividade é de responsabilidade do empresário e não do governo.
Exato! Durante 350 anos o Brasil foi campeão de produtividade. Depois vieram com essa estória de liberdade e direitos iguais e o paÃs foi pro brejo. Não consigo entender o que pode um trabalhador querer mais do que um salário mÃnimo, 4 horas no transporte coletivo. Insegurança alimentar, nenhum direito trabalhista e aposentadoria inalcançável? Também morro de pena dos patrões, que não pagam impostos, que aplicam seu dinheiro nas maiores taxas de juros do planeta. Choro de dó do capitalismoÂ…
Escola tradicional e complementada pelo senai, não precisa inventar nada nem criar escolas técnicas que são caras e vai faltar professores para ensinar. O senai ja esta consolidado e tem fonte de custeio
O acesso é restrito, e se presta a 'consertar' a deficiência do ensino básico. Não basta.
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Laura Machado > A educação brasileira não serve ao capitalismo, e vice-versa Voltar
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