Mario Sergio Conti > A vida não vive Voltar
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Adorno foi fundamental para desnudar as formas de dominação empregadas na cultura popular – mas não só, como se sabe. Jamais teve interesse em pensar formas “práticas” de revolucionar os problemas que ele próprio apontou. Nesse caso, Walter Benjamin foi mais ousado. Melhor para nós, que podemos ler ambos. Grato pela coluna, Conti.
Se você acha que já leu tudo de Adorno, visite a biblioteca do Instituto Goethe, em São Paulo. Eis um autor imprescindÃvel para entender o fascismo e a extrema direita.
Que texto "hermético" não entendi quase nada. Mas vou tentar
Ah! Conti você q está por lá, fala para as meninas do g1 darem um tempo nesse discurso de q o presidente tem de fazer isso ou aquilo. Q tem que colocar uma pessoa assim e assado aculá. Já deu! Acho melhor elas tomarem cuidado quando falam ao vivo. Outro dia uma delas soltou um "tirar" algo "da reta" do torres. Santo ponto! Ufa! Dois dias depois ela mudou algo para campo. O ato falho é f... entrega todo mundo não é? Escancara performance e hipocrisia trivial no império do politicamente correto.
A vida danificada, nua, deturpada, violentada, precária, como realizá-la? Adorno - poeta, teórico e ensaÃsta. Que legado!
"Não temo o retorno dos fascistas com a máscara de fascistas, mas o retorno dos fascistas com a de democratas." Eles já voltaram e estão por aà perambulando enrolados em bandeiras e discursos "progressistas" meramente performáticos, ismos meramente fashions, para inclusão querem a exclusão, agridem com os olhos vermelhos sintéticos, e com seus discursos ditos afirmativos metaforicamente agem como a polÃcia q sobe o morro atirando à torto e à direita, pra pegar 3 ou 5 matam crianças... inocentes.
"Ou o sujeito é crÃtico ou inteligente". (Nelson Rodrigues)
Separei a matéria para ler e estudar com calma. As máximas são ótimas tem mais seriedade e tanta profundidade de Stanislaw Ponte Preta.
Adorno é datado, elitista, pernóstico, racista e reacionário (sim, até isso). Isso perpassa a sua obra, mas fica muito escancarado, por exemplo, em tudo o que ele escreveu sobre jazz e como tentou dizer aos negros e aos não europeus o que deviam ouvir e apreciar. Para nossa geração, foi importante lê-lo. Daqui a alguns bons anos, vai ser totalmente passável, um exotismo do extremo século XX.
Pô, Conti, meu caro, deu mó certo esculhambovulgarizar Adorno: já peguei implicância do Homi. Pra mim, foi de grande (auto)ajuda, porque posso sentir alÃvio em não conhecê-lo, ao invés de lacuna na minha formação. Mas tem gente que fez coisas tão grandiosas - tipo Caetano Veloso, talvez também o Adorno - que pode ser chato o quanto for, que tá no direito. Tá mais que bão. E gostei muitÃssimo daquela do matadouro, foi matadora: não Adornou a coisa, muito pelo contrário.
Estava uma vez lendo um livro no ônibus da companhia, de volta para casa. Um colega, que trabalhava com gestão perguntou sobre o que era. Respondi: sobre a escola de Frankfurt. Perguntou: qual? Nunca tinha ouvido falar nessa turma…
Sentiu-se superior?
"A poesia perdeu o sentido depois de Auschwitz", perdão pela tradução. Nesses tristes trópicos, após o desgoverno do abominável homem das joias, é possÃvel trazer um pouco de Adorno para nossa realidade comezinha. Para adornar um pouco nossa realidade. Bzzzz.
Quem sabe, em cana, o abominável, não venha a ler o Adorno.
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