Marcos Lisboa > Reforma Tributária Voltar
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Quem pratica a captura? Setores organizados. Quem são os setores organizados? A elite, seja a elite econômica, polÃtica, sindical, etc. Não é qualquer um que consegue fazer lobby no Congresso. Ou seja, as nossas elites são muito merda. Elas são em última instância as responsáveis pelo patrimonialismo, desigualdade, distorções micro e baixa produtividade. Elas são as culpadas pelo Brasil ser pobre.
Não dá nem pra começar a discutir reforma tributária com a arrecadação de icms segunfo o ipea de 600 bi, são paulo ficar cm 150 bi. De outra forma de 61 bi arrecadados de royalties do petróleo em 2022 o rio de janeiro e seus municÃpios ficarem com 50 bi. Ô ministra carmém lúcia, a senhora deu liminar favorecendo rj, sp e es, sustando a nova partilha dos royalties do petróleo para todos paÃs, q tal a senhora derrubar esse ato, só agora em 2023 tá previsto 118 bi de royalties, o brasil pobre clama
Qualquer reforma é tão discorcida quanto mais suscetÃvel o governo aos grupos de poder. A Previdenciária teve uma só exceção: militares. Esta já tem mais de cem. Quando os adultos voltarem ao poder teremos muito trabalho, como sempre.
Pra reduzir as desigualdades e fazer o paÃs se desenvolver cm justiça social, visto q já avançou mt na saúde, educação, comunicações, transportes, é preciso ajustar a disponibilidade nos orçamentos dos 5564 municÃpios e 27 estados, para isso o icms tem que ser distribuido entre todos de forma igual e os royalties do petróleo tbm, daà pára essa migração na direção do sudeste, onde a população pobre só tem direito viver de bicos em favelas e morros, 60% da arrecadação desse tributos tá no rj e sp
Tá enganado bruno, essa é a narrativa, topo fazer um levantamento do passado e provar que são paulo é o campeão em investimentos com recursos federais em todos os tempos, na vdd rio de janeiro tbm, hospitais federais, universidades, portos, aeroportos, embraer, ita, estradas, eu provo isso rapidamente, é por isso q o estado tá inchado de migrantes nas periferias e a qualidade de vida se deteriora, é melhor fazer justiça tributária e distribuir as receitas cm o paÃs todo.
è brincadeira já não basta SP sustentar o paÃs com recolhimento dos Impostos federais e voltar nada para SP agora querem nossos impostos estaduais também SP arrecada mais pq aqui trabalha e produz mais simples assim.
É um problema de teoria dos jogos. Quem consegue uma vantagem especÃfica se beneficia da reforma como um todo e ainda tem 'um plus a mais'. Quem não consegue, acaba pagando mais. Se as exceções forem muitas, podem até pagar mais do que antes.
Também Lisboa não está oferecendo informações completas. Considere as escolas privadas. Quanto mais delas existem, menos o estado tem de gastar com educação e ainda aumenta a arrecadação pública pois elas tb pagam. Aumentar o tributo sobre esse setor, acabará aumentando o preço e expulsando boa parte das famÃlias para o setor público. Alem disso, educação privada ou plano de saúde não é produto só de rico.
Se ainda não está claro, cada aluno que estuda em escola privada, é um "custo" a menos com educação pública e uma "fonte a mais" de arrecadação. Plano de saúde tb funciona assim, o único problema é que esse setor tem expulso os casos mais caros para o SUS.
Não entendeu o raciocÃnio Pedro. Quanto mais imposto num setor, maior o preço cobrado nesse setor. Se o governo tem de pagar para cada aluno que "não consegue mais pagar escola privada" e é isso que diz a constituição, maior o custo do governo e menor a arrecadação. Radicalizando, se todos os ricos fossem obrigados a ter filhos em escolas públicas, o governo teria de gastar mais com educação e não teria receitas do setor.
Seu raciocinio parte do principio que quanto mais escolas particulares, mais ensino privado. A restrição, na verdade, são pessoas com capacidade de pagarem escolas particulares. Com mais de 50% de famÃlias do paÃs com renda abaixo de 540 por pessoa, a escola particular não deveria ser preocupação prioritária do governo.
A reforma tributária havida foi só para receber a assinatura do Lula. A verdadeira vai aparecer aos poucos nos próximos cinco anos. Regimes especiais, incentivos fiscais setoriais e regionais e isenções serão os componentes da futura. De qualquer maneira vai ser melhor, com a racionalização do recolhimento. Já o aumento da carga será inevitável. Vai continuar sendo o paraÃso dos consultores triburaristas.
O Senado mais uma vez será covarde.
É como já disse o Lisboa: " O Brasil não é pobre à toa, isso coisa de profissional, o paÃs faz um tremendo esforço para ser um paÃs pobre". Em referência a esses diversos grupos organizados que tentam obter privilégios do governo. E o pior é que o governo os atende, seja qualquer um, à esquerda ou à direita.
Realmente, é um verdadeiro vespeiro essa reforma tributária. Se já está complicado manter a isonomia tributária para todos os setores nos impostos sobre o consumo, imagine no imposto sobre a renda, virão empresários, sócios (ou acionistas) e até funcionários do alto escalão público que têm rendimentos mensais acima de R$ 50 mil dizendo que é classe média e não quer ser tributado em mais de 35% sobre a renda ou nos dividendos que ganham.
"Ou o sujeito é crÃtico ou inteligente". (Nelson Rodrigues)
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