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Não sou versado em filosofia, mas quando o tema é preguiça , lembro o nosso Caymmi que se dizia preguiçoso, mas nesse “ócio” produziu compôs maravilhas imortais.
"Trabalhem, trabalhem, proletários, para aumentar a fortuna social[patrão] e suas misérias individuais; trabalhem, trabalhem, para que, tornados mais pobres, tenham mais razões ainda para trabalhar e tornarem-se miseráveis. Essa é a lei inexorável da produção capitalista"(LAFARQUE, 1842-1911).
Tiozinho dedo no'zóio, hein? Jesus da Goiabeira!
Ótima dica. Lembrar do Paul Lafargue, quando publicou o "O direito à Preguiça", foi incompreendico.Com titulo de "Direito ao Ócio", foi publicado num livro organizado por Domenico de Masi, que nos deixou neste final de semena. Não confundir preguiça, tempo livre e ócio, este tende ser criativo.
Não resisti a dizer que gostei muito desse texto. Pensei também em dizer o mesmo da ilustração da Annette, mas vi que apenas estaria plagiando um outro leitor. Ora bem, viva o plágio, nesse caso. Viva a Annette!
Se o plágio é para reconhecer o bem-feito e criativo, que viva o plágio. Parabéns a Annette!
Façamos um coro: Viva Annette! Hahaah!
Pô, Hélio, mais um pra fila? Esse é do tipo "daqui a três anos compro no sebo", porque é pra curiosos e diletantes com tempo e dinheiro, meu caro... Pô (outro!), em compensação, a ilustração da Annette tá sensacional, devo dizer: quantas vezes ela as faz brilhantemente, e a gente fica boquejando e não dá o devido retorno? Viva a Annette!
Valeu Benassi!
Pô, meu caro, e a Estante Virtual é uma santa coisa, mesmo sem aquele deleite de fuçar fisicamente e encontrar preciosidades. Isso, na minha vida, ficou pros brechós - que, mesmo adorando, frequento pouco: num güento ter um monte de roupa, só porque foi baratim. Poucas e boas, e olha lá, já faço uma zona...
e a ilustração é duca mesmo.
Pois é Marcos com tanto livro virtual é difÃcil encontra algo em sebo hoje em dia, mas não desisto. Os sebos famosos estão carÃssimos, em compensação encontramos mais opções. Há algum tempo atrás tinha que esperar pouco tempo ou anos para encontrar uma "novidade". Mas é tão bom quando encontro algo que não espero. que me surpreende, parece aqueles presentes surpresa de quando era criança.
A natureza é preguiçosa, como os humanos, e quer achar as soluções de mÃnima energia. O problema com a maioria das heurÃsticas levam os humanos a péssimos julgamentos e decisões enviesadas. Muitas das leis da fÃsica são baseadas na Natureza sempre achar um atalho. A luz viaja pelo caminho mais rápido. As abelhas fazem colméias hexagonais que usam a menor quantidade de cera para uma dada área. A natureza é boa em cheirar atalhos como a matemática que deve ser colocada num currÃculum educacional.
Ah, em tempo: eu, como um não-matemático, tenho um entendimento muito precário desta ciência, e nunca cheguei a estas abstrações. Talvez por isso encontrasse beleza nessa proximidade com a vida, e me fosse natural procurar esse caminho pra discutir a coisa com quem tava em Humanas.
Olha, meu caro, esse é um jeito excelente de tratar a matemática, porque ela pode ser interessantÃssima e conectada à vida - ao menos até certo ponto, e nós nunca chegamos a esse limite de desconexão, de alta abstração, em salas de aula que não sejam do curso de matemática, me parece. Dei aulas de estatÃstica pra primeiranistas de psicologia, e metadinha da sala se divertia (eu achava um sucesso total): minha idéia era mostrar que se usa pra um entendimento sintético do mundo, que tinha utilidad
O livro diz que você tem dois caminhos: o longo, de trabalho árduo e o atalho. Gauss tinha nove anos quando o professor Herr Büttner pediu que a classe somasse de um a cem para que ele pudesse dormir. O impertinente arrivista somou um com cem , dois com noventa e nove. Viu que tinha cinquenta pares que somavam sempre cento e um . Deu prontamente a resposta: Cinco mil e cinquenta. O enérgico professor na escola que parecia uma prisão ficou boquiaberto. Gauss tinha evitado o trabalho tedioso.
Moleque sacana, esse, Vito! Hahahah! Se todo folgado do fundão tivesse esses miolos excelentes... Certamente enchia o saco, mas daria mais gosto lecionar - ou não: vai saber a tensão em que viveria o professor?
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