A cota e a Indicação vão implodir o país com a corrupção

O problema das cotas é que muitos acham e dizem, de forma demagógica, que elas são um fim em si mesmas e a solução do problema, quando na verdade deveriam ser implementadas como parte de um programa amplo de investimento, a longo prazo, em educação básica. Mas é muito mais fácil e politicamente lucrativo criar um sistema de cotas, pois investir em educação demora a dar resultados, que só se verão após algumas décadas. As cotas garantem retorno rápido em votos e sensação de problema resolvido.

Obrigado! O óbvio precisa ser dito. E mesmo dito o óbvio, alguns “leitores” ainda não entendem.

O artigo é uma crítica "científica " as cotas, mas meio disfarçada, cheia de salamaleques...

As universidades estatais deveriam ser destinadas apenas a estudantes de escolas públicas. Uma cota de 100%. Mas só entraria quem tivesse uma nota mínima. Não há sentido em baixar a qualidade do ensino, e nem em subsidiar quem tem dinheiro.

Por razões fáceis de entender, a autora não menciona o desastre que é a educação básica baseada no Paulo Freire, autor das coordenadas de um ensino que não só dá prioridade ao proselitismo político como não prepara para o sucesso em uma sociedade que quer destruir.

Ser desigual é natural é humano é o avesso de clone e/ou comunismo Estar desigual é o resultado de escolas de ensino fundamental péssimas com professores péssimos em que uma grande parte dos professores já é produto deste mesmo ensino. Cotas são uma bobagem, um remendo raso de péssima eficiência. A solução eficiente é uma escola fundamental pública em tempo integral, igual ou melhor que a escola privada, incluindo higiene, alimentacão e esporte. Daí em diante que vençam os melhores.

A desigualdade é inerente ao capitalismo. Dentro deste sistema, cria-se um programa aqui, outro ali, buscando mitigar o abismo das desigualdades, mas apenas a superação do capitalismo permitirá o fim das desigualdades.

Ensino básico gratuito de qualidade é a chave para extinguir a desigualdade. Óbvio mas não para nossos governantes, tanto de direita como de esquerda. Os governos petistas foram a época de ouro dos conglomerados privados de ensino, quando até quem tirava zero em redação recebia bolsa de estudos para frequentá-los. O dinheiro era transferido direto do Tesouro Nacional para os tubarões do ensino e ao incauto aluno restava um carnê a ser quitado durante anos e, depois, um diploma de ínfimo valor.

A desigualdade só vai acabar quando houver escola pública básica de qualidade. Nesse problema ninguém quer por a mão, pois custa dinheiro de investimento público, principalmente em termos de qualidade do corpo docente dessas escolas.

Carecerá de Educação e humanidade, Educação e amor, educação e lei, educação e prisão, educação e tempo. E mais um tantim ansim de educação.

A desigualdade vai minimizar quando o povo trabalhador que carrega o país nos ombros acordar e criar coragem para recorrer aos tribunais internacionais para exigir que os seus direitos constitucionais sejam respeitados. Se depender dos políticos e da justiça brasileira a desigualdade vai continuar aumentando.

“Apresentamos evidências de que as repercussões negativas sobre os rendimentos dos estudantes com classificações mais altas foram impulsionadas tanto por uma redução na acumulação de capital humano como por um declínio no valor do networking.”A conclusão é que os alunos de cotas comprometem o rendimento nas notas e nas carreiras dos alunos que entraram de forma convencional. É o mesmo que afirmar que o padrão dos melhores cai, mas talvez não seja o pior para uma concorrência capitalista insana.

Que salto desajeitado foi esse? Todos os dados apontam o cotistas com aproveitamento igual ou superior aos não cotistas! Não há queda no aproveitamento médio q justifique especulação sobre prejuízo da qualidade das interações no ambiente universitário. O salto hipotético do artigo desconsidera elementos conjunturais, como os números divulgados sobre a perda salarial dos mais escolarizados, em função da desindustrialização da economia e terceirização de atividade-fim (reforma trabalhista).

Cotas e mero coitadismo e dó e não garante qualidade, tem que ser por mérito e qualificado.

O artigo diz que as cotas funcionam, mas também diz que não há paridade salarial ao longo da evolução das carreiras dos cotistas. Ou seja, na prática as cotas não funcionam. E o argumento da colunista é que, para funcionar, as cotas devem ser ampliadas para momentos antes do ingresso na universidade. O que é isso, desonestidade intelectual? Subestimar a inteligência do leitor? Lacração custe o que custar? Difícil dizer.

Cotas são o equivalente sociológico de deixar a identidade num restaurante quando o cartão não passa, Não vale nada, mas demonstra intenção de resolver o problema num segundo momento. Dívida, inclusive histórica, se paga mesmo é com dinheiro.

o grande problema das nossas Universidades - e vem sendo assim - há muitas décadas - é que "entram cem e se formam dez " . Dos sessenta que começaram o curso comigo há quarenta e cinco anos, apenas onze se formaram no período normal .

Nós precisamos de um ensino básico de qualidade para todos, par que todos cheguem em igualdade á Universidade . Não adianta "Forçar a barra" e colocar alunos na Universidade se grande parte reprova no primeiro ano . Da turma de engenheiros de meu filho, dos cem que começaram apenas oito concluíram o curso em cinco anos .