Vera Iaconelli > O tempo de qualidade não prescinde da quantidade Voltar
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Vera, sempre em breves artigos, dando uma aula sobre variados aspectos da experiência humana.
Estimada Vera. Esse texto é tão perfeito que tenho vontade de imprimir e colocar na parede. Obrigado.
Wittgenstein na veia!
Sempre desconfiei dessa premissa de tempo de qualidade, e sempre duvidei que ele fosse bem elaborado por pessoas sem tempo em quantidade. E é assim, reconhecemos nossos filhos em determinados instantes. E sim, o tempo voa e eles crescem e daà passamos a depender do tempo que eles irão nos dispôr.
Vera, muito obrigada pela sua coluna, aprendo e reflito demais com você. Esse texto em especial é brilhante. Grande abraço!
Não se afobe não que nada é pra já... o amor não tem pressa... ele pode esperar... em silêncio, num fundo de armário, na posta restante... Chico já nos traduziu o imenso desperdÃcio diário do tempo com palavras de mestre.
FinÃssima lembrança. Que coisa linda, esta canção
depois de um dia em várias salas de aulas de uma escola pública. Eu quero aproveitar os poucos minutos em que marido e filho não estão em casa para ter um tempo só meu. A culpa vem e o medo de estar perdendo muitos momentos que não têm volta. É uma luta diária contra a necessidade de estar sozinha comigo mesma e o tempo que preciso para poder curtir essa fase boa e difÃcil que é a de ter um filhinho de 7 anos. Escolhas que doem e não são nada fáceis.
Mais um texto da Vera que gera aquela reflexão, por vezes, incômoda. Eu tento me policiar na questão do tempo, para que possa estar mais junto de meu filho. No entanto, o cansaço provocado pelas demandas da vida me faz querer ter mais tempo só para descansar a minha mente. Sinto-me culpada por não ir buscá-lo na escola com frequência ou abrir mão de assistir a todos os treinos de futebol, mas me sinto esgotada emocionalmente e com vontade de chegar em casa e deitar em posição fetal depois de um
sim, as cobranças. Trabalhar muitas horas parece espremer toda a energia que a gente tem. Quem é que vai ter tempo "de qualidade" depois de 10,12 horas trabalhando?
As pessoas criam motivos razoavelmente plausÃveis para justificar suas faltas ou falhas. Ser ausente e comparecer na conveniência pessoal muitas vezes demanda a elaboracao de razoes socialmente convincentes para que se possa acreditar em uma mentira "verdadeira" .
Excelente!!
Artigo não espontâneo. Feito sob encomenda para a articulista se redimir da imagem passada na infeliz sinopse-resenha intitulada "Por que, para Vera Iaconelli, devemos ser antimaternalistas", publicada em 04/09/2023.
Ela usa o termo cuidador, Daniela, o que revela o ranço dela e o seu para com a maternidade. A maternidade é biológica: está no DNA. A oxitocina, conhecida como o hormônio do parto, também estimula a afeição da parturiente, em suma, o amor, pelo bebê recém-nascido, dentre muitos outros fatores. A tese da articulista e a sua não estão respaldadas em nenhuma base cientÃfica. Isso é biologia pura. Contra fatos não há argumentos.
mas essa coluna não é sobre mães. É sobre qualquer um que cuide de uma criança. E sim, temos que ser antimaternalistas, sempre. Porque é uma ideia inventada semana passada, em termos históricos, que torna a vida das mulheres em geral muito pior. Das mulheres que tem filhos e das que não tem.
Observei o mesmo num comentário próprio. Todos têm seus momentos de fraqueza, e a articulista irá superar o seu com sabedoria.
Esse texto é para ser lido a conta gotas. Quanta lucidez. “ nunca se sabe quando a vida acontecerá”
É no dia a dia que criamos os filhos. Na hora do banho, na hora de acordar, ir para escola, conversar sobre o que fez, brigar porque sujou o chão da sala, ouvir as lamurias sobre os professores, dar risada junto das bobagens ditas... Como fazer isso trabalhando em periodo integral? Não é fácil nem simples.
é, e daà vem aqueles artigos de revistas femininas que dizem que é possÃvel, é só se organizar. E a gente se sente pior ainda, porque não é nem magra, nem linda, e muito menos boa mãe, porque a criança faz manha, bate boca, suja a sala....
Meus parabéns. Excelente reflexão. É muito difÃcil criar laços e afetos quando dispomos de minutos. Não seria um leitor chato, se não dissesse que se recuperou por completo daquele ensaio criado com base no midiático e artificial drama de Larissa Manoela (acho que é assim que se escreve, nunca tinha ouvido dela falar antes do conflito maternal-empresarial-familiar).
Li até onde consegui. É tão denso e profundo que dói. O que li já teve efeitos contundentes....vou assimilar com calma e continuo a leitura.
Muito boa reflexão.
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