Bernardo Guimarães > O que sabemos sobre a inflação do ano que vem? Voltar
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O futuro é ImprevisÃvel. A simples aplicação de taxa de juros e aperto na oferta de dinheiro já não dá os resultados esperados. As variáveis se modificaram. População na casa dos oito bi, alteração do clima, a produção e comercio têm nova estrutura com a globalização da economia. Não se trata mais de simples inflação, é o conjunto das atividades humanas que perdeu o modo tradicional das nações e ainda não consolidou outro modo e isso acarreta instabilidade geral e incertezas quanto ao futuro.
Uma coisa é a previsão para o mês corrente, em cima de coleta de dados sobre vários preços. Outra, completamente diferente é a inflação do próximo ano. É uma variável aleatória, e o mais honesto é admitir que é apenas um chute. Mas a inflação média futura para os próximos 10 anos, na faixa de 6% ao ano, tem sido uma aposta bem acertada nos últimos 20 anos.
O máximo que podemos ver nisto são casos pretéritos históricos que não são garantia de se repetirem. O humor do mercado é muito importante mas nunca previsto com antecedência.
A conclusão foi inócua. Os números tomados como estocásticos não os tornam aleatórios, todos estão sob uma base histórica muito concreta e explicável. O exercÃcio deveria ser entendido de mera curiosidade e assim deveria ter sido concluÃdo.
Ainda não li o artigo, mas afirmo que não sabem nada. Sempre se surpreendem. Sempre erram. Parece astrologia.
Li e mantenho minha opinião, fundada no que vejo constantemente nas notÃcias sobre previsões de economistas sobre infração, crescimento econômico e variações outras de Ãndices econômicos. Sempre se surpreendem com o resultado, seja para mais, seja para menos. Parece astrologia.
Isso é importante para a tomada de decisões do mercado em relação aos seus investimentos e como o BC vai atuar na polÃtica monetária caso a inflação aumente ou diminua. Veja o caso da inflação americana. Os mercados estão prevendo que o Fed vai continuar sendo rigoroso na polÃtica monetária pois a inflação não está cedendo em direção à meta de 2,0% e traçam previsões de aumento com base nas expectativas de inflação para os próximos anos.
Então, por favor, leia. O autor da coluna deixa bem claro, sobretudo no final, que os mercados traçam um cenário base captando tendência de subida ou de decida do Ãndice de inflação, isso eles conseguem captar. Mas a inflação observada, não. Esta é apenas estimada, como quase tudo na estatÃstica também é, e os economistas fazem uso da estatÃstica para traçar previsões.
E comecei a trabalhar me mil novecentos e oitenta e um e entre oitenta e um e noventa e cinco eu trabalhei na área financeira de grandes indústrias . todo dia rezo para papai do céu para que não voltem aqueles tempos em que eu negociava um CDB a Três mil e oitocentos por cento ao ano
O colunista tanto nesta semana quanto na semana passada disse mais ou menos o seguinte: não confie na pesquisa Focus; não confie em pesquisa nenhuma; na falta de coisa melhor ou extraordinária como uma pandemia, jogue os búzios ou pegue cartas de tarô. Previsões econômicas são um ramo menor da astrologia ou de outras ciências mais ou menos ocultas. Concordo.
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