A universalização do ensino foi uma conquista, mas trouxe desafios aos indicadores de qualidade. A ideia de q o custo-aluno não deve se se descolar da renda per capita desconsidera a educação como investimento de longo prazo. Mais: estranha a omissão de q pesquisas científicas integram indistinta universidade. Imagine se Coreia do Sul limitasse o custo-aluno à renda per capita?

Uma abordagem mais microestrutural poderia ajudar a entender por que os avanços são tão pífios em educação. Já se tentou de tudo: mais dinheiro, mudanças legais e metodológicas e nada parece ter mto efeito!

Pessoas que não entendem de política deram o golpe na Dilma e o resultado foi catastrófico. Especialistas que não conhecem a realidade do trabalho fizeram uma reforma totalmente descabida. Na previdência foi a mesma coisa. É comum que pessoas que nunca partilharam da prática se metam a fazer análises escalafobéticas cheias de números e pompas para concluir o que lhes interessa. A educação no Brasil tem Paulo Freire como seu patrono, teórico mais estudado do mundo. Ela deveria ser respeitada.

Professores mal formados, gestores idem, estrutura precária, baixos salários, pais irresponsáveis, indisciplina escolar, conteúdos fora da realidade e irresponsabilidade política. Aí estão os gargalos da nossa educação. O resto é conversa fiada.

Há muito desperdício. Minha cunhada fez jornalismo e não seguiu carreira. Mas pelo menos pagou pelo curso, que foi em faculdade particular. Pior foi um amigo que cursou medicina em universidade pública até o último ano e resolveu ser professor de filosofia. Será que não deveria repor o custo à sociedade?

Não sei se já deu tempo para analisar o impácto que os Kits de Robótica proporcionaram na evolução daqueles alunos dos estados do Nordeste que foram beneficiados por este destino de verbas federais!

A FSP faz análise rasa e enviesada ao comparar o custo aluno da educação básica e o custo aluno da educação superior. Não expõe os dados disponíveis dos últimos sensos da Educação pública superior que mostram ser ultrapassada e falsa a visão de que os estudantes das universidades públicas são majoritariamente ricos. Além disso, as universidades públicas, além do ensino também fazem pesquisa e extensão o que é fundamental para o país. A FSP só aprova investimento público para agro e banco?

Um artigo sem fundamentação da realidade utilizando uma comtabikidade criativa para afirmar que o Brasil quadriplicou o investimento é o poste urinando no cachorro. Os governos brasileiros (Estadual e Municipal), pouco que investem é para beneficiar alguns, deixando os alunos desprovidos de uma educação pública real. Esse artigo da folha repleta de inverdades serve para criar uma onda de desinformação.

Números , cifras e estatísticas e para variar um mundo "maravilhoso" de especialistas cheios de teses e teorias (a maioria inúteis). A garotada em sua maioria mal intepretando um texto, vitimizada muitas vezes pelo mundo acadêmico das "teorias" dos "especialistas". Anacronismos fora, pois a evolução faz parte da vida, poderíamos tentar voltar de forma "pontual" talvez um cinquenta anos no passado, de repente até a velha tabuada faria bem, minha geração sobreviveu fazendo contas "de cabeça".