Tati Bernardi > Uma branca acorda de sonhos intranquilos Voltar
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só pra dizer que é branca...
Lendo seu texto me veio à memória as crÃticas feitas à Clarice Lispector. Todos os jornais a taxavam de alienada por ser uma mulher de classe média morando no Rio de Janeiro e não escrever sobre questões polÃticas atuais da época ou insistir em temas que eram contextualizados apenas por “sua realidade”, como mulheres voltando do mercado em bondes e tendo crises existenciais ao avistar um cego mascando chiclete. Clarice deveria ter acabado?
Sofrimento sempre será matéria prima da arte e literatura, pois é algo que nos une a todos, independente de nós ou os outros nos julgarem dignos ou não de sofrer. A grande questão é que ninguém escapa ao "legado de nossa miséria". Ironia (e auto-ironia) ajudam a tornar essa empreitada mais palatável: ponto pra Tati!
Acaba não, Tati, Nós queremos mais!
Como assim tu não tem bruxismo?
Arrasando sempre. Tati
Sou negra e não aguento mais ler sobre racismo. E olha que na minha casa, onde minha mãe e irmãos são negros, falamos da negada e brancaiada numa boa...o mundo ficou uó.
Olha... durante anos os negros não eram publicados sem nem ter a chance de mostrar o seu valor. O mundo da voltas, será que os brancos que durante muito tempo "lutaram" contra o racismo, falaram que era injusto, vão virar a casaca assim que tiverem que lutar em pé de igualdade por um espaço em qualquer terreno? Estou procurando emprego e vejo vagas direcionadas para negros. Não me sinto desrespeitado. Sinto que um ciclo se encerrou e que estamos pagando justamente por 500 anos de descaso.
Só não desfaço a assinatura da folha por causa dessa mulher.
Estou pasmado com a insensibilidade das pessoas. Todos os sofrimentos humanos são sofrimentos. Claro que devemos rejeitar o racismo e outras formas de opressão. Mas não ouvir a dor do próximo só por conta de sua cor? É isso mesmo?
Olha os textos da colunista sempre contém uma boa dose de ficção (que tem a ver com a verdade) e de verdade (que parece ficção), temperadas com fortes doses de ansiedade, ironia, mau e bom humor, narcisismo e surrealismo - por isso mesmo meio viciantes...
Que texto delicioso, Tati, obrigado!
A grama do vizinho sempre é mais verde! E agora parece que o deserto do vizinho também é mais árido.
Tati, escreva sobre esse personagem que não é você. Terceira pessoa. Supere o pânico da folha em branco.
Vem fazer uma residência artÃstica em Belford Roxo. (sério)
Se vc não se leria, imagina eu. Se eu quisesse baixaria, iria procurar num baile funk, não nas páginas de um livro.
Em um mundo duplex mais vale se dizer por baixo para se manter por cima...
Sugiro fazer um podcast (mais um) com o antonio prata, ele reclama das mesmas coisas.
No es que eu deseje ser um dos provocadores do seu suicÃdio, mas as editoras estão certas. Seu texto e suas preocupações são muito anticuados e entediantes. Se eu tivesse comprado um livro com algo assim no seu interior, voltaria na livraria e o devolveria. E se não aceitam a devoluçaõ, o jogaria na cabeça do vendedor. Desculpe, mas você deveria repensar os assuntos dos seus escritos. E não é questão de raça ou gênero mas de Literatura.
Escrever "pau" e "cagado" em coluna de jornal de grande circulação não é antiquado ou entediante. É baixaria, mesmo. E eu também devolveria o livro.
Os branquelos são os oprimidos da vez.
Tati, qual a intenção do seu texto? Abraço.
(não que tenha que ter uma), é que fiquei curioso mesmo.
Calma, Tati. Estou aqui, sempre atento e fiel aos seus escritos, mas não ouço mais seus podcasts.
Bravo!
Piedade, sim, mas onde a catarse? Uma catarse, pelo amor de Deus.
Ah, tá...
Te entendo. Mas pelo menos você é mulher e pode falar da barra que é ser mulher nesse mundo machista e misógino. Pior sou eu, branco, homem, escolaridade superior, com trabalho, comida em casa e onde cair morto. Meu sofrimento é abjeto e anti-lacrativo.
Hahahahaha...
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