Réplica inspiradíssima, no ponto. É preciso ridicularizar a mãe de todas as mazelas brasileiras, qual seja, a defesa de privilégios históricos, ultrapassados e que depõem contra o próprio país.

…o direito inalienável à herança… deveríamos universalizar esse direito, segundo o Piketty. Jovens pobres chegando à maioridade receberiam um determinado montante de uma só vez, para começar a vida. De onde tirar o dinheiro é outra questão. Mas a ideia é criativa.

Acho que você está sendo condescendente com essa turma de inúteis. Onde estão os bilionários beneméritos de que falou? Não vejo (tudo bem, pode ser que existam). O que se vê mesmo - e aqui sim você tem toda a razão - é muito egoísmo, uma incapacidade como que genética de se pensarem feitos do mesmo material perecível de todas as pessoas. As condições sociais não apenas tornam possível a existência de super-ricos, mas os protegem escandalosamente. E os tolos acham que isto se dá por mérito deles.

Podemos mudar isso com educação em massa. Mas qual governo está interessado em mudar? Olhemos o Congresso é entenderemos porque nunca mudaremos.

Parabéns pelo artigo de hoje. Perfeito

Renato, suas colunas estão ficando muito sérias, perdeu a vontade de ironizar? Longe de críticas às merecidas críticas da coluna.

Ainda quantas gerações para mudar esse país? Do lado dos super-ricos temos os megaempresários que alimentam muitos políticos para criarem leis liberais privatizantes que os sustetam. No outro extremo da balança temos todos demais, trabalhadores ou autônomos e pequenos empresários que pagam a conta tributária. Votemos em mulheres, negras índias, ou demais de esquerda. A panela é uma só e há só dois garfos!

Vcs censuraram uma frase do Machado de Assis? Que lástima,

O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco” – Machado de Assis. 29 DE DEZEMBRO DE 1861

Perfeito, Renato.

Que coluna esta do Renato Terra hoje , brilhante , digna de ser lida e relida em escolas , fóruns , congressos , enfim hiper divulgada pela clareza de idéias e sintetizando um assunto que ainda causa controvérsias. Quando um economista liberal como Armínio Fraga diz o q a co!uma expos , não resta dúvida de que a política fiscal e tributária do país precisa ser mudada. Parabéns Renato pela coluna de hoje , de lavar a alma.

interessante, para mim que nasci no fim dos anos 50 não vi nada de bom antes da revolução de 64 e muito menos depois dela Isto aqui sempre foi uma terra difícil de sobreviver