Mauro Calliari > Porto Alegre, uma cidade inteira na rua Voltar
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Precisa-se de um novo nome para o Parque Marinha (do Brasil).
Leio esse relato com um misto de sentimentos. Ainda que leve em consideração a condição de turista-caminhante, percebe-se a condução da narrativa feita por quem é bastante distante da dinâmica sócio-polÃtica da cidade. A população sempre frequentou, em peso, parques e praças públicas. Faz parte da cultura local lagartear ao sol com o mate e uma bergamota...
Destino infeliz do Parque Harmonia que assiste a ausência centenas de piquetes seja pelos valores cobrados, seja pela ampliação do estacionamento, avançando sobre o espaço outrora destinado ao acampamento. Para os veteranos frequentadores, é o predomÃnio do comércio sobre um evento que surgiu de maneira espontânea. Desnecessário mencionar o arboricÃdio pelo qual a cidade tem passado. Tudo isso tem sido amplamente noticiado. Basta apenas se interessar. ass. Mônica Meira _ Dra. Antropologia.
A revitalização da Orla do GuaÃba trouxe mais estrutura, sem dúvida. Mas a ausência de gradil nas praças - nem todas e um exemplo é o Parque Germânia, em área nobre e totalmente cercado - se deve aos esforços e luta da sociedade civil contra sua privatização. O Parque Farroupilha (Redenção) recebeu fortes protestos contra projetos de concessão para a iniciativa privada com a construção de um estacionamento subterrâneo de quase 600 vagas...
O extremo frio do clima temperado, aliado ao inverno ao sul bem mais chuvoso que todo sudeste e centro-oeste brasileiro, convida a população a cultivar o su uso nos dias ensolarados, maiores nos espaços públicos.
De fato está melhorando. Mas o povinho ainda é bem mal educado. Os arroios são depósitos de lixo...vão na orla na finaleira de um domingo para tu ver a sujeira...que chinelagem.
Na qualidade de paulistano e recente morador de Porto Alegre, devo dizer que também me impressionou positivamente a ocupação dos espaços públicos por parte da população local. Conversando com as pessoas daqui, disseram-me que isso é recente (de 10/15 anos para cá), com a reurbanização/reforma de espaços públicos, a diminuição da violência e a inauguração da Orla do GuaÃba (incrivelmente, parece que só havia barranco, mato e um caminho de terra por ali até por volta de 2010)
Na verdade a cidade é assim desde os anos 80. Porém, nos 80s e 90s o centro nevrálgico era o Bom Fim e começava a se tornar a Cidade Baixa. A Orla do GuaÃba era mais restrita ao Gasômetro, mas se passeava bastante, sim.
Como moradora antiga posso afirmar que a ocupação dos espaços públicos sempre foi significativa. Os maiores parques da cidade sempre fervilharam de gente (afinal não temos praias) nos dias ensolarados e também a zona sul ao longo do GuaÃba. O que, de fato, é recente é a chamada Orla e o reaproveitamento dos armazéns do cais Embarcadero. Praças e parques sem cercas tem sido uma feliz conquista que a população pretende manter. Porém, estamos longe de nos sentirmos seguros.
Excelente relato sobre a cidade e seus espaços públicos, amplamente usados pelos Porto Alegrenses de todos matizes. Devemos elogiar o trabalho das várias administrações municipais das últimas décadas, no reconhecimento da importância do espaço público de qualidade para fortalecer a cidadania. Continuemos assim, também nos bairros mais distantes.
Que legal isso, Mauro!
Meu pai morou no hotel Majestic por 10 anos então nas férias eu vinha visitá-lo. O elevador tipo gaiola, dourado, com espelho q tinha nas traseiras e conduzia ao restaurante era uma viagem bem rococó. Tenho doces lembranças do hotel pra mim, sempre Majestic
Aqui temos dois clubes de futebol que são apenas rivais em campo. Fora dele, as pessoas convivem normalmente. Pai colorado, filha gremista ou vice versa. Paz e harmonia o que todos queremos.
Porto Alegre é tri legal, como Lula.
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