Hélio Schwartsman > Destruição criativa 2.0 Voltar
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"as máquinas produziriam sozinhas e de graça tudo o que necessitamos" Aposto que as máquinas "inteligentes" não vão fazer cair o preço do petróleo.
O rumo dos acontecimentos prega peças nas previsões. A redução da jornada de trabalho não veio como previsto há cem anos por exemplo. Mas veio de outra forma, como a soma de um maior tempo de juventude (estudo) e velhice (aposentadoria) sem trabalho.
Nesta linha, divórcio foi combatido pelos conservadores da Igreja Católica no Brasil, pq o mesmo iria destruir a famÃlia brasileira.Destruiu?Marx e Keynes anteviram ‘um mundo em que as mudanças tecnológicas avançariam tanto que resolveriam o problema econômico da humanidadeÂ’. Piorou. Eram otimistas,idealistas,ingênuos? Em 2000, palestrantes afirmando que vivÃamos na ‘sociedade do conhecimentoÂ’ p dominio da informação, ou da ignorância orgulhosa em advogado no STF.
A "cola" que untou toda a história humana foi o trabalho produtivo (economicamente). Ele tem um caráter obrigacional, porque está intimamente ligado à sobrevivência pessoal e coletiva. A quÃmica dessa nova cola (lazer recreativo, intelectual e contemplativo) não terá ligacões fortes (obrigacionais) e tornará frágil a coesão social. Temo pelo futuro da Hunanidade.
Um mundo de artistas E cientistas. De e para uma minoria. E o resto, a maioria? Vai ficar feliz no WhatsApp, videogame e intermináveis listas de influencers ( esta coisa idiot@).
Tire o plug da tomada , Sr. Hélio e suas preocupações acabarão pra sempre.
E como você mandaria este comentário, cidadão?
O inverno 2023 em SP alcançou temperaturas na casa de 35/40 graus C, e tem gente pintando um futuro azul bebê pra todos. Confia.
Já estamos virando todos artistas, arteiros e ma-co-nheir-os! Grande parte da população brasileira hoje, já não produz nada do que necessitamos para viver e sim coisas que provoca apenas vÃcios! Futebol, carnaval e Show Business em geral.
Mmmmm, meu caro e otimista Hélio, sei não: muita coisa também foi minimizada, a se ver pela mudança climática, ridicularizada durante anos nas mesmas décadas que você menciona. Usando das mesmissimas informações, posso apostar que haverá uma miséria diferente no futuro, e que tal revolução anÃmica poderá se dar na mesma direção da junção de presos comuns e polÃticos, nas décadas de 6O-7O: nestas, surge o embrião do pcc; num futuro de miséria criativa, capaz de haver uma revolução dos descartados
Ademais, já são três séculos de Revolução Industrial, e as máquinas não nos livraram do trabalho. Pelo contrário, muita gente trabalha ainda mais. A equação do De Masi que eu citei talvez nunca se cumpra. E muitos encontram satisfação total no trabalho (caso de vários médicos). Um jornalista nunca sai totalmente de férias. E pra muita gente, nada é mais importante que o dinheiro : pergunte a um vendedor nato, ou corretor, se ele troca uma gorda comissão por um fim de semana na praia. Abraço.
Falsos argumentos apresentados em sua defesa do IA! Não importa se demorará, se o apelo econômico é distinto das ocorrências no passado, mas com IA os danos virão para os mais humildes pelas ganâncias dos megaempresários.
Sou analógico e pelo que li até agora sobre a I.A o caos está próximo, várias carreiras e profissões irão acabar. Governos, instituições e empresas e mercados terão que agir para socorrer milhões de trabalhadores para evitar uma escalada de violência e miséria nunca visto no mundo uma modesta opinião tomara eu esteja equivocado.
Transição? Hahaha o texto sugere que o destino do capitalismo (q agência e propulsiona o avanço tecnológico há um bom tempo) é a resolução do *problema econômico* (hj a coisa foi longe demais!). Sentemos esperando a transição, a tal revolução anÃmica.
Mal posso esperar por não precisar produzir para viver. Penso que no século 23 vamos entender estas ocupações e empregos que temos hoje como entendemos a escravidão dos séculos anteriores, mas com certeza a transição vai ser bem dolorida, talvez até uma ameaça existencial pra humanidade.
Toda produção? Do software aos serviços gerais? Sabe que isso seria o fim do mercado de capitais, né? O limite aqui é a preservação da geração de valores crescentes. Não existe produtividade crescente sem trabalho humano, sem consumo humano crescente. “É mais fácil imaginar o fim do mundo….” (Mark Fisher)
A universalidade da computação é sobre computadores dentro do mundo fÃsico sob as leis da fÃsica. Há limites sobre o que pode ser conhecido, como há o limite da velocidade da luz. Há verdades sobre o mundo fÃsico que nunca saberemos. Há limitações na epistemologia. Só temos o falibilismo no método de conjeturas e refutações. A computação é baseada em proposições matemáticas, o que inclui as questões dos indecidÃveis. Talvez a IA leve à falta de água para decidir se seremos escravos dos robôs.
Na matemática, na ciência e na filosofia a maior limitação é a profecia. Hilbert e Gödel falaram que as proposições matemáticas são indecidÃveis, isto é, não podemos provar se são verdadeiras ou falsas. Elas também dependem das leis fÃsicas que determinam as relações modeladas por objetos fÃsicos. O ChatGPT usa computadores potentes que geram calor. Precisam usar água para serem resfriados. Umas cinco ou cinquenta perguntas ao chat usa meio litro de água para esfriamento.
Tomara que se realize o ócio criativo e a plenitude do indivÃduo integral do Domenico De Masi. Que possamos conciliar as três atividades : trabalho, com o qual criamos riqueza; estudo, com o qual adquirimos conhecimento; e lazer, com o qual criamos alegria e bem-estar. Com nosso nÃvel tecnológico, ninguém deveria precisar trabalhar mais que seis horas por dia.Mas, parece que ainda estamos longe disso. E muita gente é viciada no trabalho, grana ou competição.E algumas atividades demandam isso.
Não precisamos de futurólogos para afirmar: aumentará ainda mais a dependência de ansiolÃticos e antidepressivos. Aumentará o número e tamanho de cracolândias. Aumentará o aumento de ignorantes metidos a besta. Aumentará as catástrofes ambientais como também o número de negacionistas psicóticos e de religiosos escapistas.
Poi Zé, carÃssimo, capaz da tal revolução animica começar com o Rivotril: primeiro, baixa a bola da galera, pra depois haver algum espaço "revolucionário"...
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