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  1. Alberto A Neto

    C.Q.D aos negativistas da explosão inaugural da dívida pública ser originária do Plano Real (PR) com os moedeiros falsos. O imposto da inflação inercial foi trocado pelo imposto do endividamento inercial. 1993, antes do PR, a fração Juro/PIB = 3%. Em 2002, após o PR, a fração Juro/PIB = 11%. 1993, a relação Dívida/PIB = 25%. 2002, a relação Dívida/PIB = 76%. 1993, a fração Arrecadação/Juros = 19%. 2002, a fração Arrecadação/Juros = 47%. 1993, carga tributária = 23%. 2002, carga tributária = 32%.

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    1. José Cardoso

      Faz sentido. Os juros absurdos estavam desaparecendo há 4 anos, mas aí veio a pandemia, os auxílios diversos, a competição eleitoral e tudo voltou ao que era antes.

  2. Aderval Rossetto

    Aqui PJs pagam muito pouco impostos totais do seu bolso, e ainda podem repassar custos, que as PJs e consumidores finais. Basta ver isenção de dividendos, e isso após a empresa arcar com gastos pessoais possíveis dos proprietários. Agricultura física está isenta oitenta por cento da receita sem comprovar.

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  3. José Cardoso

    Não sabia dessa conta do deficit primário argentino. Eu sou otimista a longo prazo porque o país é hoje, em termos de inflação, um ponto fora da curva, comparado aos seus pares: Brasil, México e Colômbia. Acho que sairá da miséria inflacionária e trilhará nossa sóbria mediocridade.

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    1. Carlos Figueiredo

      Tem que ser muito otimista realmente. Creio que foi lá que Dona Dilma aprendeu a dobrar a meta. O resultado já conhecemos, em ambos os casos.

  4. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Mas quando o articulista vai falar dos juros da dívida externa principalmente com os bancos estrangeiros ? Já pagamos essa dívida vem vezes. Chama agiotagem.

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  5. paulo werner

    Plano real custou muito! Basta lembrar q nossa dívida pública era 30% do PIB, foi a 70 em 8 anos.

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  6. BRAULIO S ALVES FERNAN

    Samuel Pessoa é um jornalista mequetrefe que pensa que é economista. Alguém já parou para ler o que esse cara analisou no passado e que tenha se confirmado. Pessoa é um blefe retumbante.

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    1. BRAULIO S ALVES FERNAN

      Quem tem de defendê-lo é você, Dalton. Eu já li coisas dele na última década: um equivocado em tudo. Como disse: é um jornalista, jamais economista - porque economistas não podem errar tanto e continuar empregado; a não ser em um jornaleco como a Folha, que precisa desse tipo de pau-mandado.

    2. Dalton Matzenbacher Chicon

      E sobre a abordagem dele, alguma coisa a dizer ?

  7. Alberto A Neto

    CQD, conforme diziam os professores ginasiais das exatas. Samuel não explicita, sempre oculta, o "milagre" do Plano Real de sair do déficit primário ao superávit primário. Uma PAULADA de aumento de 90% na alíquota da CPMF de 0,20% para 0,38%. UMA CACETADA de aumento de 50% na alíquota da COFINS de 2% a 3%. Uma TRAULITADA de aumento na alíquota de 50% na CSLL de 8% a 12%. Um CONFISCO do IR da pessoa física com congelamento por 8 anos do limite de isenção do IR da pessoa física. Esqueceu, Samuel?!

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    1. Carlos Figueiredo

      Preferes viver com a inflação que tínhamos?. Tens uma oportunidade, muda pra Argentina. Simples assim.

    2. Mário Sérgio Mesquita Monsores

      Eu vi, ninguém me contou, o fhc em entrevista na Cultura , batendo no peito e falando q tinha sido o único presidente a negar aumento salarial para os servidores públicos por oito anos. Eu vi !

    3. José Freitas

      Parece ter ficado claro que não se sai de um déficit para um superavit primario sem usar pauladas, cacetadas e traulitadas como o fez o Plano Real. O Brasil sofreu mas conseguiu e o exemplo deveria ser seguido pela Argentina. Sem duvidas foi doloroso mas o resultado foi bom porque hoje temos 5% a.a. de inflação e menos de 9% de desemprego. O que o professor sugere é que esse remédio terá que ser muito mais amargo na Argentina do que foi no Brasil e que a sociedade argentina seria menos tolerante

    4. Dalton Matzenbacher Chicon

      E estabilizou a moeda, que levou ao céu de brigadeiro que lula2 e dilmo arruinaram.

    5. Wilson Junior

      E deu certo.

  8. Hercilio Silva

    A Argentina ainda sofre os efeitos da dolarização do passado, continua atrelada ao dólar que não tem suficiente e nem vai ter, não é moeda sua nem a controla. E tem um maluco falando em dolarizar, só piora. O déficit não explica essa questão do dólar por inteiro. E não, os argentinos não vão aceitar retrocessos como se aceitou aqui.

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    1. Hercilio Silva

      Emprestar pro Milei dolarizar? Tem dó. Quem não fabrica dólar só tem um jeito, esfriar a economia se ele faltar. E na Argentina ser expulso da Casa Rosada. Por menos da metade das propostas de Milei, presidentes não ficam na Casa Rosada. Isso é só raiva temporária, se ele fizer o que promete, não dura 1 ano.

    2. Carlos Figueiredo

      Reduzir uma inflação de 200% ao ano para a que temos hoje realmente foi um grande retrocesso. Duro aguentar estes terra planistas

    3. José Freitas

      O Brasil tem mais de 300 bilhões de dolares em reservas e poderia emprestar para a Argentina os 100 bilhões de dolares necessarios para o MILEI dolarizar a economia deles. Sem duvidas um ajuste fiscal doloroso como aquele aplicado no Brasil pelo Plano Real terá que ser feito até gerar o superavit necessario para pagar a divida contraida com o Brasil. Lula concederia esse emprestimo em condições muito mais favoraveis do que as exigidas pelo FMI tornando-se o "lider" mundial de seus sonhos.

  9. Marcelo Magalhães

    Seria interessante esclarecer o déficit primário é calculado excluindo-se o pagamento da dívida pública. Em outras palavras, havendo diminuição dos juros, que no Brasil são os maiores do planeta, o déficit diminuiria. Em relação ao subsídio do agronegócio é gritante a diferença como são tratados os ricos e os pobres. O autor sempre foi a favor da reformas trabalhista, da previdência e administrativa, mas quanto ao subsídio do agronegócio, ele acha que talvez possa ser diminuído.

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    1. jurandir pitsch

      Você deveria ler melhor o que você mesmo escreve. Se o déficit primário exclue o pagamento da dívida e juros, reduzir os juros não tem impacto no déficit primário ( justamente porque não está incluído no cálculo). Sem superávit primário não há dinheiro para pagar a dívida ( qualquer que seja o valor dos juros). O valor dos juros é justamente uma consequência do déficit primário ( o governo precisa de mais dinheiro emprestado). A alternativa é imprimir mais ( como na Argentina), com inflacao