Alexandre, prezado, um ajuste: "luz para todos" foi um programa de governo para permitir o acesso a rede pública de energia. Não sei se cabe a comparação com subsídios a entes específicos.

Então. Já vi propostas envolvendo uma política pública União Prefeituras envolvendo empréstimos e usando o IPTU. Vi outra proposta que era inconstitucional eis que o Federal não pode legislar sobre questões municipais que seria de obrigar todos os novos empreendimentos já sairem com X de energia solar. Mas cabe ao município fazer isso. Tai uma boa pauta para as eleições municipais.

Eu nem queria gastar energia (com trocadalho)nessa prosa do casal, caro Ricardo, porque achei meio chapa-branca de distribuidora - fora essa conta de padeiro ladrão, 37Opaus de subsídio? Onde? Eu quero minha parte. Mas, já que cê trouxe à baila o Bndes... Tinha que haver, pelo contrário ao blá da dupla, é investimento pro desenvolvimento de uma cadeia científico-industrial de solar. E, como você falou, uma rabeira de dinheiro pra financiar a ponta, o usuário-gerador. Muito estranho essa prosa...

Dalton, meu caro, deve haver "matemágica" que explique esse olhar que aponta o gerador como "subsidiado", mas tenho dúvida se sobrevive a um escrutínio rigoroso. Provavelmente é algo tão preciso quanto dizer que, se 2O% das mortes no trânsito são causadas pelo álcool, é perigosíssimo dirigir careta: uai, se 8O% dos mortos estavam sóbrios... Sacumé? Matemágica.

Foge também à minha compreensão. O indivíduo investe no equipamento, passa a produzir, desonerando as grandes fontes geradoras, injeta a energia na rede de distribuição, paga o equivalente aos custos de transmissão e tributos sobre o consumo da energia que consome e que previamente produzou, paga o custo de 100kwa/mês por conta da disponibilidade do sistema, e é subsidiado ? Não duvido que efetivamente seja, mas isso nunca me resta suficientemente aclarado.