Ruy Castro > Mais um Jack na praça Voltar
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... sim, Marcos, concordo, há um, porém quando se trata de 'provadores de uÃsque, inúmeras vezes, tomando umas e todas com o ex, numa boa, até é possÃvel acreditar que o ex passou para o patrão o segredo do licor da alma, o considerou um patrão muito legal. (como ex escravo, empregado e no Sul não levaria nada mesmo)
Uia, Ruy, que fenfacionau! O "Avental de Couro"! Mary Pearcey! Nunca que eu ia lembrar deles! Cara, essa foi ótema. Apenas não reduza o estimado Ripper a um lugubre Bozo, pô: o cara tá anônimo faz século, o Bozo deixou rastros que levaram até sua latrina; com meia-dúzia de cadáveres, botou o nome na história - o Bozo, com duas centenas de milhar, virou inominável. Fora a coragem de andar por Whitechapell, que o Quadrúpede-ex-Chefe não teria: se perdeu a moto na favela, perdia o roskoff todo lá.
... pela descrição há bela produção de Jack's independente dos propósitos.
Excetuado o São Jack Daniel, que deixou excelente legado. Embora haja suspeita de que roubou a expertise de um ex-escravo, pelo menos não foi assassino, ele próprio: deixou por conta de quem consumia seu delicioso produto.
Ô Ruy, há um outro Jack, brasileiro, "serial killer " que não só estripou suas vÃtimas, por muito tempo a elite de Porto Alegre(RS) foi alimentada com as visceras delas. É a história de um açougueiro na rua do Arvoredo ( hoje Fernando Machado) que, usando como chamariz a sua mulher, atraÃa os seduzidos para a sua casa e, lá, eles eram mortos e transformados em linguiça vendida comercialmente, com grande procura. Ambos foram condenados pelos fatos ocorridos na década de 60 do século XIX.
Óia, pelo que comenta nosso caro Bagdassar, Derocy, o Bozo é culpa desse sujeito! Esse negócio de comer gente não funciona bem, não. Linguiça de gente, inclusive, é algo que se presta a trocadalhos imprestáveis! Hahahahah!
... pelo sucesso do produto revela-se gostoso comer gente!
Sarah Box Horton estudou lÃnguas modernas em Oxford e trabalhou, como voluntária, vinte anos na City of London Police. Ela teve acesso à ficha médica de Hyam Hyams, que sofria de alcolismo, era epiléptico e paranóico. Achava que sua mulherv o traÃa. Atacou ela e sua mãe com uma machadinha ou cutelo, tendo sido preso por isso. Tinha um problema no braço esquerdo e andar irregular. Sarah investigou, como Sherlock Holmes, os relatos das testemunhas, e viu muitas semelhanças com os dados de Hyams.
Justa Lerda, Vito, é cada uma que cê tira do baú... Eu vou pedir pra dona Sara investigar quem foi que roubou a moto e a arma do Bozo no morro: a raiva que o Quadrúpede passou deve ter carcomido o célebro, sobrou só um protoencéfalo, a parte Bozozóica...
Errata: estendesse o braço
Prezado Marcos, Hyams teve um acidente, um ferimento no braço esquerdo impedia que ele dobrasse ou extendesse o braço. Ele atacou a esposa com um cutelo. Depois que ele foi preso o Jack nunca mais matou ninguém. Boa evidência. As vÃtimas tiveram as gargantas cortadas, coisa fácil de fazer, com qualquer braço; e seus corpos foram esquartejados em ataques frenéticos.
Mas, salvo engano, Jackcera canhoto, não? Alguém com problemas no braço esquerdo dificilmente cometeria os crimes.
" Jack, o Estripador —talvez o mais cruel serial killer da história, se você não contar Bolsonaro—". Kkkkkk. Genial, Rui.
Confere!
Par variar, outra excelente crônica.
Jack o Estripador compete com Hitler pelos recordes de produção literaria, televisiva e cinematográfica. Não há necessidade de se preocupar com obtenção de autorização familiar, lesões à imagem, honra, pode-se você cometer erros históricos, e dar asas à imaginação, sem consequências. São invejáveis propulsores econômicos.
Genial, Ruy!! Ótima crônica para um domingo.
Sergio, sei não: hoje não é segunda?
Ótima dica!
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