Marcus Melo > Fake News e Agenda no STF Voltar
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Justo o contrário, o que não surpreende quem já se acostumou com nossas zelites intelectuais, e sua mistura tÃpica de arrogância e incompetência. Quem chocou o ovo da serpente, com a aprovação dessas zelies, foi o ex-juiz mau-caráter, hoje senador, e sua operação lava-Jato. E a serpente veio à luz, na forma de um governo representante de todo tipo de contraventores. Por sorte, e pela ação firma do STF, hoje encontra-se paralisada, mas não temos a garantia de que foi vencida definitivamente.
Bom texto! Nomeações para os tribunais de contas e judiciários não podem ser por indicação de polÃticos, em qualquer nÃvel do poder executivo. Concurso público.
Recado ao Gregório Amarante: quando a lua de mel com a esquerda acabar e o poder mudar de mãos eu não vou chorar não, porque tenho espÃrito democrático. Quem costuma chorar é a extrema-direita, que não sabe perder. O Lula perdeu várias eleições e nunca chorou nem fugiu, porque é homem.
Tema interessantÃssimo. Independente de qual seja nosso sistema de acesso à Suprema Corte e de quantos filtros de admissibilidade criemos, se tivermos juÃzes não comprometidos com o mÃnimo de autocontenção judicial, sempre teremos uma corte abarrotada de processos e com evidentes chances de politização judicial. O sistema é abstrato, mas as pessoas e seus valores que nele atuam são concretos. Devemos olhar também para a formação dos nossos juristas.
Na verdade, as instituições aprendem, devagar mais vai. Se devemos algo ao bolsonarismo é que ele mostrou, mesmo aos ministros mais vaidosos, que a falta de auto contenção pode prejudicar um poder que não possui armas para jogar fora das quatro linhas. Parabenizo mais uma vez a ministra Rosa Weber, que nunca se deixou seduzir pelos holofotes, pelas medidas disciplinares que adotou na presidência do STF.
O STF está firmemente empenhado em reverter o heroico esforço da Lava Jato no combate à corrupção, a força-tarefa que, pela primeira vez na história, fez valer o princÃpio de que a lei era para todos, inclusive para os poderosos e criminosos do colarinho branco. Assim, a canetada do Toffoli não me surpreendeu. Ela faz parte de um movimento mais amplo para naturalizar a corrupção como forma de governar, que envolve a cúpula de diversas instituições. Por isso digo que vivemos em uma Cleptocracia.
O nome da serpente que pós a cabeça para fora do ovo foi Jair Bolsonaro, a Lava-Jato o chocou.
O STF julga muito. Só porque a Constituição Nacional é, mesmo as anteriores sempre foram, muito minuciosa. A Constituição dos EUA é enxuta,singela e profunda. Por isso que se mantém há mais de240anos. Foro privilegiado ,por exemplo,deveria ser apenas para o Presidente das Casas legislativa, da República e do próprio STF. E julga acatando o PrincÃpio implÃcito: o Brasil existe apenas para sustentar polÃticos e poderosos. Não conhece o da Dignidade humana: ex. redução da pensão para viúvos.
Corrijo-me, das Casas Legislativas ...
As pessoas que estão incomodadas com o protagonismo do Supremo mostram que não acompanham a marcha da história, a qual define os ciclos de mandos e desmandos. Sempre algum pequeno grupo manda no mundo. Ora são os juristas, ora os economistas, ora os religiosos, ora os militares... Até a barbárie tem seus ciclos de protagonismo. Assim, para usar uma expressão do Alexandre de Moraes: "Tenha dó".
Exatamente! O poder sempre foi cÃclico e quando o poder mudar de mãos novamente acabando com a lua de mel com a esquerda quem vai chorar é você e quem curtiu seu comentário.
Ao contrário, mostram que sabem muito bem no que esta bananeiro paÃs se transformou.
O último parágrafo resume bem a situação. No caso da anistia aos corruptores e corruptos do caso Oderbrecht, o erro jurÃdico do Toffoli é muito provavelmente apoiado pela maioria do tribunal.
Os ilÃcitos foram todos comprovados. O que inutilizou tudo foram as suspeições de juiz e promotor que atuaram no processo, o que fulmina todo o processado. Pelo prazo decorrido, é impossÃvel reabrir os processos, todos os delitos prescritos. Aqui no meu Estado tinha um Juiz Herói que forçava condenações sem provas e outras irregularidades, e quando chegava no TRF era tudo anulado. Os criminosos é que ficavam contentes. É o mesmo caso.
E por polÃticos das mais variadas colorações
E por polÃticos das mais variadas colorações.
É engano do articulista, próprio de quem, sendo da área empresarial, desconhece os meandros e nuances do quefazer jurisdicional. A decisão monocrátrica do ministro está sendo objeto de recurso e vai à deliberação colegiada. A crÃtica correta à decisão monocrática teria sido de conteúdo, pois, vindo da mais alta corte do paÃs, requestava uma linguagem menos ousada. Só isso.
O STF se tornou deus supremo não por qualidades e sim por politicagens, o que decide hoje amanhã cairá por terra conforme interesses da elite econômica e de poder da qual faz parte, é tudo entrelaçado somente nós não fazemos parte.
Texto tÃpico do pseudointelectual. Tem aquele verniz de bem escrito e diz muito pouco.
Tudo que vai contra ao pensamento da esquerda é besteira. Vocês estão dando cheque em branco pro diabo. Aguardem...
O Ruy Barbosa foi um Profeta, nos tornamos uma Republiqueta de Advogados onde o "Direito" não é bem o Direto e os "Deveres" não são bem os Deveres. Partidos PolÃticos que nomeiam Julgadores Supremos nunca foram "Patriotas" sempre foram Pelegos, e ainda nos querem enfiar goela a dentro defesas esdrúxulas de Democracia quando na verdade são Imperialistas radicais com interesses próprios nada mais. Eis aà a nossa real "Republiqueta" atrasada eternamente.
Blá-blá-blá de perdedor.
Você sintetizou exatamente a visão de vocês! Tratam o Brasil como briga de torcidas, o importante é ganhar a qualquer custo. Perdedores somos todos nós Joaquim.
Por favor, diga com clareza o que se quer dizer, se possÃvel com exemplos.
Caro Marcus, a colegialidade decisória é importante numa série de coisas, sem dúvida. Todavia, do jeito que vão as coisas, eu preferia ver garantido meu direito de comparecer ao crematório: capaz de ser mais agradável a cremação do que o espetáculo de ver a realização de novos julgamentos da lava-jato...
Ah, Fabiana, será que me expressei mal? A colegialidade, em órgãos coletivos, é fundamental! Decisão relevante, monocrática em um momento, deve ser referendada pelo colegiado.
Marcos, a colegialidade é uma regra procedimental que esse espaço aqui não permite uma justificação adequada. Vem sendo atacada nas casas legislativas e no judiciário. Sera por que? Nossa democracia tem melhorado com essas práticas?
Pensei o mesmo, Benassi. É impressionante que, dispensada a retórica pazzesca do Toffoli em sua decisão, alguém que seja instruÃdo ainda insista em pós-apoiar a lava-jato. Melhor o crematório!
Muito bom.
Texto confusoÂ… Que há absurdos no STF, ok, mas atacá-lo agora? Quando foi ele quem salvou o paÃs de uma ditadura ou guerra civil? Com decisões do Alexandre o Grande sim, graças a Zeus! E por mecanismos que são os que tu crÃticas. Com um executivo golpista e um legislativo corrupto e passivo, o Supremo nos salvou. Fácil criticar apenas os excessos ou erros e esquecer os acertos
A "arbitragem polÃtica hiperbólica recente" abrange, acho, a decisão do STF de tornar, por exemplo, válida, de novo, a contribuição sindical obrigatória, tema que já havia sido decidido na esfera polÃtica. Parece induvidoso que o STF tem extrapolado sua natureza de poder marcadamente contramajoritário. Excelente coluna!
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