Esse ñão retorma mais ao Brasil!!!

O mais provável é que tanto ele como o Sucupira sabiam do esquema. Os acionistas não eram herdeiros ricos distantes da administração empresarial, mas investidores ativos com muita experiência financeira.

O ex-CEO não pode dizer que nada teve a ver com essa fraude. Entretanto, isto não exime o trio acionista de ser igualmente responsabilizado. Daqui em diante o trio têm duas possibilidades como referência perante investidores, mercado, parceiros, bancos e credores: ou se trata de um trio conivente - por omissão ou comissão com as fraudes- ou então se trata de um trio de incompetentes que durante anos a fio não percebeu o que se passava na varejista. Uma coisa é certa: o mito sobre eles teve fim.

Essa CPI se transformou em palco para defesa dos três poderosos controladores, Lemann, Telles e Sicupira. É uma vergonha que nenhum dos três tenham sido convocados a depor presencialmente e que ela omita as responsabilidades deles, que mais se beneficiaram do fraude. A outra questão foi o não questionamento de proteção judicial para fraudadores. Não existe previsão para essa atitude do poder judiciário.