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  1. Anderson Paiva

    Só mais um desdobramento da indústria cultural: o bordão neoliberal "a favela venceu" virou "a roça venceu", mas no primeiro caso quem venceu foi a Faria Lima e no segundo, a Fazenda. Até parece que um capiau picador de fumo vai enriquecer e andar de Hilux do ano... só esse colunista mesmo p passar pano p sertanojo

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  2. joão moreira

    Infeliz o país que tem no agro sua principal fonte de receitas. É o caso do Brasil. A "perna" cultural é mera consequência. Teremos que aguentar por muito tempo, até podermos produzir chips ou satélites com tecnologia própria, o que deve demiras uns bons 50 anos. Até lá, teremos que aguentar essa gentalha rural.

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  3. joão moreira

    Infeliz o país que tem no agro sua principal fonte de receitas. É o caso do Brasil. A "perna" cultural é mera consequência. Teremos que aguentar por muito tempo, até podermos produzir chips ou satélites com tecnologia própria, o que deve demiras uns bons 50 anos. Até lá, teremos que aguentar essa gentalha rural.

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    1. Marcos Carvalho

      ".. 2) o imaginário urbano arrogante, que identifica o lado rural do país como mero atraso e sem cultura.."

  4. Daniel Vitorazzi

    Casca grossa com grana é dose. Novo rico e mau gosto são sinônimos.

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  5. Vito Algirdas Sukys

    Em Florença, o que tinha sido incentivado por Medici foi destruído por Savonarola; artifatos como instrumentos musicais, espelhos ou qualquer coisa bonita, no que se chamou "A Fogueira das Vaidades" . Até quadros de Botticelli foram queimados e livros seculares. Depois Savonarola foi ele mesmo queimado. Medici ganhou o controle da cidade mas o otimismo na criação de uma nova arte tinha esmaecido e Florença tornou-se uma cidade comum igual às outras. Até Galileo tinha sido patrocinado por Medici

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    1. Miguel Gossn

      Vito, no geral, aprecio muito seus comentários, mas, me desculpe, não consigo ver nenhum paralelo entre a Florença renascentista e esse atual cenário cultural brasileiro (me refiro especialmente ao "ogronejo"). A não ser, talvez, que tenhamos Savonarolas brasucas tentando destruir o que temos de melhor em termos de riqueza cultural.

  6. Lucas Macedo

    Estou rindo dos comentários pseudoeruditos dos que leram três ou quatro livros de literatura, citam Camões para se contrapor ao Agronejo (Camões!), moram em Pinheiros e acham que estão em plena condição de julgar quem é do interior, como se de alguma forma fossem superiores. É bom lembrar que Guimaraes Rosa veio de Cordisburgo e muito do que escreveu veio dos aprendizados que teve com os sertanejos, gente sabia, gente boa, valem muito mais que muito faria limer que trabalha em investment banking

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    1. Miguel Gossn

      Eu sempre morei no interior "breganejo" de São Paulo, estou muito longe de ser faria limer e jamais vou confundir o autêntico sertanejo com essa poluição sonora "texaneja". E entre Guimarães Rosa e um bo çal super rico ("só" em grana mesmo) como Gustavo Lima e similares há uma distância astronômica.

    2. Miguel Gossn

      Eu sempre morei no interior "breganejo" de São Paulo, estou muito longe de ser faria limer e jamais vou confundir o autêntico sertanejo com essa poluição sonora "texaneja". E entre Guimarães Rosa e um bo çal super rico ("só" em grana mesmo) como Gustavo Lima e similares há uma distância astronômica.

  7. Vito Algirdas Sukys

    O artigo mostra que o sertanejo superou o preconceito de algumas elites intelectuais; por outro lado aponta que o país depende demais da exportação de produtos básicos. Florença, no Renascimento, inovou. Trouxe o antigo da Grécia e nas artes saiu do dogmático e criou novos estilos. Podemos misturar folk, rock, sertanejo, MPB, blues e criar um estilo novo, bonito e inovador. Como Caetano Veloso e Gilberto Gil fizeram.

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  8. MARCOS ANTONIO ROCHA ARAUJO

    Com essas letras e essa temática este tipo de musica deveria se chamar agro-ódio

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  9. Marcelo Fernandes

    A coisa é simples: não há urbanidade na roça. Cidade, cidadão e cidadania, não por acaso, tem a mesma raiz. Que não é de mandioca. A agricultura é fundamental, por óbvio, mas civilidade mesmo, só na cidade. Ou é isso ou Brasil vai terminar, literalmente, "na roça".

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    1. Lucas Macedo

      Vai na santa cecilia, perto do minhocão 21h a pé ver como a civilidade só existe na cidade

  10. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Nó Gustavo, você que é fã da música agrotóxica deve ter ficado chateado com o cancelamento do show lá na cidade de Euclides da Cunha!

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  11. José Flavio J Enout

    O mais engraçado de tudo é dizer que somos o celeiro do mundo, com mais de 20 milhões de brasileiros passando fome e cerca de 80 milhões com insegurança alimentar. Tirando a agricultura familiar, pequenos produtores, o resto não serve para nada, ou melhor, serve para acabar com nosso meio ambiente.

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    1. Néia Fernandes

      Excelente comentário.

  12. Rafael Pimenta

    Agronojo. Deveriam ter vergonha, um setor altamente subsidiado pela sociedade (Estado mínimo para os outros), q praticamente não paga impostos, c altas taxas de desmatamento, enfim, pode ser tudo, menos popular, menos tech. Leiam o artigo "o agro não é pop, o agro não é tech, muito menos tudo".

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  13. Daniel Amorim

    Gustavo, curioso pensar que a expressão "a favela venceu", criada em contexto de libertação e luta contra a marginalização, parece ser adaptada para "A Roça Venceu" em um cenário diferente, de ressentimento. A música não é criada pelo real "roceiro", nem é tanto uma forma de salto social; e a opressão relatada não é a econômica (pelo grande latifundiário que investe nas duplas) e sim "cultural".

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  14. Telma Saraiva

    Deixando as letras de lado, assim como faço com algumas músicas gringas, posso admirar uma melodia linda com um belo arranjo.

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  15. Gaya Becker

    Cantar marra usando os mananciais hídricos de todos os brasileiros e desmatar nossas florestas para criar gado deveria ser crime. E enriquecer ilicitamente destruindo tudo, rios e florestas, mostra o tamanho da ignorância e ganância do tal agro/ogro/inço/parasitas.

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  16. paulo werner

    Já pararam de derrubar floresta e matar indígenas? Pedir que parem com uso de trabalho degradante (análogo à escravidão) talvez seja demais, não iria tão longe. Uma boa carta de intenções seria parar de financiar toda tentativa de golpe que se tem notícia no país. Já ficaria bacaninha.

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  17. Telma Saraiva

    Prefiro o requinte como Caetano e Chico tratam nossa língua a outros que a deixam à míngua. Prefiro Caetano , que roça sua língua na língua de Camões , a ouvir bordões.

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  18. Alcides Castro

    Caro colunista, ñ vejo nos seus textos nenhum comentário sobre os cachês milionários q os sertanojos cobram de cidades pobres e endividadas. Dia desses o MP proibiu um show da sua turma em uma cidade super endividada que ñ tinha remédios para distribuir para a população. Algo a dizer sobre isso?

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  19. Alcides Castro

    Caro colunista, ñ vejo nos seus textos nenhum comentário sobre os cachês milionários q os sertanojos cobram de cidades pobres e endividadas. Dia desses o MP proibiu um show da sua turma em uma cidade super endividada que ñ tinha remédios para distribuir para a população. Algo a dizer sobre isso?

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    1. Miguel Gossn

      Acho que você não vai encontrar nenhuma resposta sobre isso aqui. A propósito, eu até tento, faço um pequeno esforço pra ler os textos do Gustavo, que me parece ser um cara muito inteligente e simpático, gente boa. Mas isso que ele defende é simplesmente intragável. Se escrevesse sobre Cascatinha e Inhana, Luiz Gonzaga, músicas regionais autênticas etc seria muito mais proveitoso. Mas...

  20. Marcelo de Souza

    O nome muda, a porcaria é a mesma. Ligado ao agro distribuidor de veneno então? Só piora

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  21. Wilson Roberto Theodoro

    Simplificando um pouquinho, acho que o dilema da canção popular brasileira (e aí se inclua sertanejo, rap, samba, pagode, baião, forró, axé, piseiro, funk, a chamada MPB propriamente dita, pop, rock, reggae, etc., etc.) se situa entre buscar alguma autenticidade ou tentar apenas ganhar dinheiro com algo que siga a moda do momento (nem sempre, mas às vezes as duas coisas andam juntas). Um dilema, aliás, da arte em geral.

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  22. Fernando Alves

    Ninguém achava nada do "agronejo", até que seus grandes representantes começaram a sentar no colo de políticos e levarem verbas públicas milionárias debaixo dos panos enquanto seus "mecenas" xingam artistas que recebem dinheiro público pelos canais oficiais. O esporte favorito da direita é se vitimizar e chorar.

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  23. Ricardo Arantes Martins

    Gosto do sertanejo mas to ficando velho e igual meus pais. lembro quando diziam que a música que eu gostava era ruim. Boa era a música do tempo deles. esse sertanejo de agora me da cansaço. Fujo correndo e gritando. Véio?

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    1. Márcia Caetano

      A "música sertaneja" de hoje nada mais é do que MPB ruim, apenas isso. Como suportar a gritaria, a falta de voz, a letra medonha e sem nehuma criatividade, a melodia horrível? E as roupas então? Jesus me proteja de tanta breguice e falta de savoir-faire.

  24. Elismar Dias

    Muito boas colocações. Nem precisou entrar na estética musical, pois o entretenimento se satisfaz com muito pouco mesmo, seja qual for o ritmo. Bob Dylan é pouco entendido até hoje. Agora, que precisamos de um lugar num mudo globalizado, isso precisamos. Com urgência e sem soluções importadas ou improvisada. A identidade econômica hoje precisa de mais referências sobre si mesma que a cultural.

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  25. JOSÃ PEDRO MACHADO ELIAS

    Parodiando a frase final da música 'A nível de', de João Bosco: Continua a mesma bosta.

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