Vera Iaconelli > O 'bluetooth' do inconsciente nunca desliga Voltar
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DelÃcia de leitura! Obrigada.
A observação do Michel Foucault, no inÃcio da História da Sexualidade, de que a prática clÃnica psicanalÃtica remonta ao catolicismo, com o exame de consciência, seguido pela confissão e pela absolvição, é muito interessante. Para a elite progressivamente descrente do inÃcio do século 20, o viés alegadamente cientÃfico em vez de mÃstico, teve o poder de restaurar o vigor dessa antiga prática.
Em geral, quando alguém fala sobre o inconsciente aponta para algo profundo na psique que não é acessado pela consciência comum. O Budismo tem este conceito de tendências habituais que são opacas à consciência e iniciam vários padrões de pensamento que podem ocorrer espontaneamente ou ser desencadeados por algum tipo de evento externo... continua...
Às vezes você está apenas sentado ali, pensando em nada em particular, e de repente o pensamento de alguém ou de um determinado evento ou situação surge na mente, aparentemente do nada. A partir daÃ, toda uma cadeia de pensamentos e ações começa a se desenrolar e, se você não estiver atento, poderá facilmente se perder nisso.
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Hehehe, talvez a familinha de origem explicasse esse comentário exdruxulo. Mas eu, como nao sou psicanalista e nao gosto de gente, prefiria que discutisse essa fixação fálica com o seu proprio analista.
Falso, ofenivo. Mas Freud explicaria...
Cara, quem criou uma fantasia erótica que só existe na sua cabeça. 'bluetooth ereto"? Da onde você tirou isso? Tarado o bastante pra erotizar o bluetooth. Vamos analisar este conteúdo fantasiso do ponto de vista da psicanálise.
Excelente texto, grato
O modelo hegemônico de famÃlia - cisgênero, heterossexual, casado, de filhos biológicos , de fato pode ser o grande moedor de carne a triturar a famÃlia real, desde que esse modelo se imponha como único e impeça qualquer reconhecimento e abertura a formas outras de famÃlia. Sou fruto de uma famÃlia assim, construà certa famÃlia desse tipo,não por qualquer exigência moral e não tenho nenhum preconceito ou senão a qualquer modelo de famÃlia que se constitua com afeto, respeito e amor.
Entendo e acompanho a crÃtica da Vera, psicanalista que admiro muito, apenas pondero que tal modelo de famÃlia é destrutiva ao procurar se impor como única forma de famÃlia e tudo que se distância disso é disrupção, falência, deturpação moral, perversão e outras definições desmoralizadoras e sujeitas a agressões e desqualifições públicas, inclusive legais.
Lidar com as implicações do racismo estrutural, com modelos morais impostos, medos arraigados, entre outras coisas é ter coragem de assumir que estas dores nos afetam no sentido usado pelo filósofo Espinoza, o que quer dizer ampla e profundamente. Deixar vir à tona e elaborar a bagagem. Tudo dói silenciosamente pedindo curas. Parabéns pela abordagem que não abandona a profundidade mas inevitavelmente faz doer.
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