Vera Iaconelli > O 'bluetooth' do inconsciente nunca desliga Voltar

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  1. Maria Ines Polotto

    Delícia de leitura! Obrigada.

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  2. José Cardoso

    A observação do Michel Foucault, no início da História da Sexualidade, de que a prática clínica psicanalítica remonta ao catolicismo, com o exame de consciência, seguido pela confissão e pela absolvição, é muito interessante. Para a elite progressivamente descrente do início do século 20, o viés alegadamente científico em vez de místico, teve o poder de restaurar o vigor dessa antiga prática.

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  3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Em geral, quando alguém fala sobre o inconsciente aponta para algo profundo na psique que não é acessado pela consciência comum. O Budismo tem este conceito de tendências habituais que são opacas à consciência e iniciam vários padrões de pensamento que podem ocorrer espontaneamente ou ser desencadeados por algum tipo de evento externo... continua...

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Às vezes você está apenas sentado ali, pensando em nada em particular, e de repente o pensamento de alguém ou de um determinado evento ou situação surge na mente, aparentemente do nada. A partir daí, toda uma cadeia de pensamentos e ações começa a se desenrolar e, se você não estiver atento, poderá facilmente se perder nisso.

  4. Cleomar Ribeiro

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  5. Cleomar Ribeiro

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    1. SILVIA KLEIN DE BARROS

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    2. DANIELA Krause

      Hehehe, talvez a familinha de origem explicasse esse comentário exdruxulo. Mas eu, como nao sou psicanalista e nao gosto de gente, prefiria que discutisse essa fixação fálica com o seu proprio analista.

    3. DANIELA Krause

      Falso, ofenivo. Mas Freud explicaria...

    4. Adalto Fonseca Júnior

      Cara, quem criou uma fantasia erótica que só existe na sua cabeça. 'bluetooth ereto"? Da onde você tirou isso? Tarado o bastante pra erotizar o bluetooth. Vamos analisar este conteúdo fantasiso do ponto de vista da psicanálise.

  6. marluz cesar mazepa

    Excelente texto, grato

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  7. José Roberto Franco Reis

    O modelo hegemônico de família - cisgênero, heterossexual, casado, de filhos biológicos , de fato pode ser o grande moedor de carne a triturar a família real, desde que esse modelo se imponha como único e impeça qualquer reconhecimento e abertura a formas outras de família. Sou fruto de uma família assim, construí certa família desse tipo,não por qualquer exigência moral e não tenho nenhum preconceito ou senão a qualquer modelo de família que se constitua com afeto, respeito e amor.

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    1. José Roberto Franco Reis

      Entendo e acompanho a crítica da Vera, psicanalista que admiro muito, apenas pondero que tal modelo de família é destrutiva ao procurar se impor como única forma de família e tudo que se distância disso é disrupção, falência, deturpação moral, perversão e outras definições desmoralizadoras e sujeitas a agressões e desqualifições públicas, inclusive legais.

  8. Adalto Fonseca Júnior

    Lidar com as implicações do racismo estrutural, com modelos morais impostos, medos arraigados, entre outras coisas é ter coragem de assumir que estas dores nos afetam no sentido usado pelo filósofo Espinoza, o que quer dizer ampla e profundamente. Deixar vir à tona e elaborar a bagagem. Tudo dói silenciosamente pedindo curas. Parabéns pela abordagem que não abandona a profundidade mas inevitavelmente faz doer.

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