Garantismo é um nome elegante para substituir outra palavra, que fica latente (e latejando) que é venalidade.

Se entendi o texto do colunista, ele [o colunista] está mais lavajatista que nunca. Aliás, quase um bolsonarista moderado.

A resposta é relativamente fácil: da capacitação e isenção de seus integrantes. Enquanto perdurar esse sistema de indicar afins ideológicos, o STF irá, cada vez mais, deixar de cumprir suas reais atribuições. Assim como o Congresso, deixou de ser um tribunal para tornar-se um simples balcão de negócios movido a interesses espúrios. de quebra, os onze sem-votos são vitalícios. A Justiça Federal têm juízes mais que capacitados. A eles, as vagas por merecimento. Dessa Joel, o Joel acertou no alvo.

Uma vez lava-jatista, sempre lava-jatista, né não, Joel?

É compreensível a postura atual do STF, afinal reage ao ser atacado, tanto pelo Jair como pelos depredadores. Por outro lado, desde a anistia que permitiu ao Lula concorrer, auxilia todos os que em sua opinião podem ser aliados nessa luta. Mas o fato é que virou um ator político em vez de um tribunal, o que é de se lamentar. As suas decisões são do tipo: aos amigos tudo e aos inimigos a cadeia e a censura.

Cada vez que o STF decidir contra o interesse de meia duzia de jornalistas, ele for atacado, chegaremos um dia que não teremos mais a quem recorrer. O Bolsonarismo cresceu nessa onda de ataques ao STF, ao congresso e a classe politica tradicional. Hoje recuou, mas continua existindo. E continuará haver a desinformação que o alimenta? O STF erra agora mas não errou no passado?

Joel, dizer que "uma maioria do supremo vota contra o combate à corrupção" é fazer um jogo Bozolóide e lavajatista que não está no nível de quem participa do Conselho Editorial do jornal - ou está, e a phôia descambou de vez. Pra dizer que está havendo vale-tudo, quer-se apoiar no vale-tudo pregresso? Tem cabimento, Homi? Tenha dó, sobe três degraus na argumentação, coisa horrível, vá...

O Supremo é um Congresso sem voto. Legisla, pune inimigos do seu sócio, o poder executivo, cassou Dallagnol deputado mais votado do Paraná, em suma o Supremo perdeu o pudor e não merece respeito.

Nem um pio sobre todas as ilegalidades da lava jato, nada? O que esperar do jagunço Joel, já tem vergonha de dizer que sempre apoiou o gangster Moro pra agradar o patrão bilionário, então sugere que a justiça seja regida pela convicção, principalmente a convicção político financeira, em benefício de nossa elite do atraso. Vergonhosa vida de capataz.

O STF erra sempre: prisão em segunda instância era claramente inconstitucional, mas para impedir o Lula de ser candidato em 2018, ignorou-se a presunção de inocência; a Constituição só reconhece o casamento hétero, mas para reduzir a natalidade como deseja o Banco Mundial, inventaram o casamento gay; censura é inconstitucional, mas o STF empastela redes sociais e prende os críticos; vandalismo não é golpe, mas o STF prende inocentes como perigosos revolucionários; é incrível que o Senado deixe.

1.3 O STF é uma instância política togada: à esquerda e à direita. Não é representativa, não é contramajoritária, muito menos iluminista. São pouquíssimos casos (públicos) nos últimos anos que poderiam ser exemplificados nas três categorias. Pode-se dizer que os métodos e a dureza hoje deplorados na Lava Jato são aceitos na defesa da democracia?

2.3 Erradíssimo, tais métodos e dureza servem apenas para proteger o próprio STF do cidadão médio, se blindando da sociedade, locupletando-se de forma absurdamente despudorada de relações espúrias; ora com escritórios de advocacia das próprias esposas, filhas (os) e parentes, ora com políticos das correntes majoritárias das eleições. O pêndulo temporal da deusa Têmis por ali se move para qualquer lado, ao sabor dos ventos que lhe são mais favoráveis.

3.3. O STF brasileiro é o maior símbolo do que Daron Acemoglu chama de instituições extrativas da sociedade: o garantismo da impunidade é certo ao sabor do poder/prestígio econômico/político/social do julgado.

Parabéns! O garantismo há de ser "integral". Ou seja, há de lançar suas luzes TAMBÉM para o lados das vítimas, mormente as do crime estruturado, que, ao fim e ao cabo, somos todos nós.

A mediocridade da elite intelectual do país é assustadora, uma estranha mistura de arrogância e incompetência. Poderia falar da criminalização da atividade política que se esconde por traz de toda defesa do lavajatismo, que insiste que ali houve apenas alguns excessos... mas o colunista sequer tem lido os jornais. O ministro Zanin votou pela manutenção de condenação para a qual a defensoria pública alegava falta de materialidade. Elite sábia, quando calada.

Garantismo, senhor, é a contraposição ao punitivismo, aquele caracterizado como a defesa intransigente da presunção de inocência e do devido processo legal, ao passo que este último configura a admissão de condenações por presunção. Nós, que atuamos no Direito, sabemos bem a quantas injustiças o Judiciário foi levado (e ainda leva) a praticar em razão do punitivismo.

Garantismo, senhor, é a contraposição ao punitivismo, aquele caracterizado como a defesa intransigente da presunção de inocência e do devido processo legal, ao passo que este último configura a admissão de condenações por presunção. Nós, que atuamos no Direito, sabemos bem a quantas injustiças o Judiciário foi levado (e ainda leva) a praticar em razão do punitivismo.

Para aqueles que seguem as leis o STF está avalisado e muito bem

O problema Sr Joel é que ser garantista da CF é ser contra os seus heróis como o bozo que apoiou e agora o marreco, a sua cara de pau é muito grande

Ironicamente, a maior falta de legitimidade atual está no Poder Legislativo. Não adianta tomar o voto como legitimador abstrato se a realidade é outra. O Executivo tem a legitimidade do voto. O Judiciário, dos holofotes da mídia e da sociedade civil. O Legislativo? Ngm sabe nome de deputado. E a mídia só fala de "Centrão.

Não sei para vocês, mas essa justiça tão criticada, para mim é feroz e cruel. Estourado lado de fora do balcão e não tenho amiguinhos que possa aliviar a barra. Escreveu não leu, o p. comeu.

Esse pêndulo descompensado, hoje, balança num país país profundamente dividido, no qual as razões da cisão andam sendo empurradas para debaixo do tapete Na última vez, tivemos um presidente com um parafuso a menos, para as próximas eleições,, o ovo da serpente do centrão acha-se em franco desenvolvimento alimentando um ciclo de decadência

Como é que é? Vota contra o combate a corrupção? Ahhhh... que gracinha; o jornalismo lava a jatista que finge não entender como a Justiça no Estado de Direito garante antes de tudo a proteção do cidadão. Quem faz esse jogo perde o direito ao crachá de intelectual. Já o ressentido, o tarado por punições, aquele que no fundo tem inveja do corrupto, esse quer ver politico na cadeia pouco importando o custo civilizatório.

Esse povo não tem conhecimento dos áudios escandalosos da chamada Vazajato?

Já são bastante conhecidos os métodos enviesados da Lava Jato e sua ação política persecutória. Não me parece que o conluio juiz-promotor estejam sendo verificados no julgamento dos atos golpistas. Podem ser feitas análises sobre o julgamento de pessoas fanatizadas e ainda não haver indiciamento de militares e financiadores dos atos golpistas. Mas comparar os métodos da Lava Jato carece de fundamento

A justiça no Brasil tarda ( muito ) e falha , julga a depender de quem e de quem conhece , do dinheiro que tem e principalmente se afeta ou não regalias e o corporativismo do judiciário . O STF tem em seus quadros figuras lamentáveis, é um tribunal condenado por si mesmo .

Obrigado pelo texto. Impecável o último parágrafo.

O Brasil é a nação da impunidade e a certeza da impunidade gera o novo crime. Somente uma vez em nossa história tivemos vários empesários presos dentre 3dos 10mais ricos, Presidente do Congresso, Lideres de governo, ministros senadores, deputados. Mas o STF voltou atrás e deu um jeito de tirá-los. importa que acredito que o Supremo irá exercer suas funções com total isenção. tenho fé, esperança e o diabo a quatro.

Não vejo sentido em criticar o STF, comparando as penas dos envolvidos na lava jato com os envolvidos no 8/1, mesmo por que os primeiros tinham bons advogados, já os segundos produziram eles próprios as provas explícitas e contundentes de seus crimes, o que apenas agilizou a condenação que deve sim, ser exemplar.

Perfeita a análise!

Impunidade, palavra que sempre descreveu as relações dos poderosos com o Judiciário, e que parecia estar em vias de extinção com a prisão em segunda instância e lei da Ficha Limpa, voltou com tudo! O surreal agora são as torcidas fanáticas que comemoram o desmonte - desde que seja a favor do meu político ou partido de estimação, claro. Pobre Brasil, tão rico e tão refém de uma centena que se servem do erário novamente sem serem incomodados.