Crônica de excepcional valor ...! (Continuo na semana que vem...!)

nenhum santanense de minha geração 1955 jamais ouviu falar da doutora nas fronteira oeste, nem dentro nem fora da escola está na hora , portanto, de resgatarmos essa mulher à frente de seu tempo .

homenagens nas páginas da academia para o Peixoto marido, nadica de nada sobre a morte da Marília, que enfrentou machismo, e foi em frente, reconhecida por seus pares do estrangeir, mais agraciada porque era casada com um acadêmico, do que pelo que produziu.... Viva a Marília Peixoto.

bueno, sabia de poucos santanenses famosos, dois homens: Nelson Gonçalves e Antônio Britto, que nos anunciou a mote de Tancredo Neves. Saí de minha cidade em 1977 e jamais, nunquinha, ouvi da matemática Marília. Agora estou lendo e sabendo que a cidadã tem rua com nome dela, espero que agora, com o artigo, venhamos a valorizar e doutora e motivar meninos e meninas a se interessarem pela disciplina.

Uma das minhas tias-avós era professora aposentada quando eu fui reprovado numa prova de nivelamento para ingressar no quarto ano primário num colégio do Rio, vindo de Brasília. Nunca tinha ouvido falar de números relativos ou mdc. Ela, já cega, me explicou tudo, e passei numa segunda prova.

Tive a honra e a sorte de ter sido aluno de Calculo da Profa. Elza Furtado Gomide em 1966 no IFUSP. Grande mestra!!

Tive a honra e a sorte de ser aluno da Profa. Elza Furtado Gomide no IFUSP. Grande mestra!!

A presença feminina na matemática vem aumentando no Brasil. O IMECC, Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp, fundado há cinquenta e cinco anos tem contribuído para a evolução da matemática no Brasil. O primeiro diretor associado foi Newton da Costa, criador da lógica paraconsistente. Em mil novecentos e oitenta Ayda Ignez Arruda assume a diretoria do IMECC. Temos que dar boas vindas à presença feminina nos Institutos de matemática no país.

Esposa de Fulano de Tal. Ainda hoje isto se repete.