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Até o Danrley, goleiro meia boca do Grêmio Portoalegrense, virou deputado? De deus ainda?
É, simultaneamente, modernidade e...um nada. Em breve essas novidades não resistirão à nova onda de marketing. Nada parecido com Glostora ou Laquê. Quem sabe até tudo junto e misturado.
Senti falta da menção ao Sr. Fufuca.
Ruy, como sempre, matando a pau. Mas os comentários de hoje estão agregando muito na pauta humorÃstica.
Colunismo social? Granfinos? Isso me traz à memória a devastadora passagem de Joel Silveira pelos salões paulistanos onde desfilavam as Lilis, Fifis, Lelés.
Existe um jornal semanal em Santos chamado "Jornal da Orla" que tem uma colunista social que divulga eventos sociais do high socitey santista com fotos inclusive. Por exemplo o casamento de um casal que chegou à cerimônia cada um em sua moto Harley-Davidson para o "sim e arrasaram".
Ibrahim Sued era um fanfarrão, que tirava proveito de frequentar as rodas da época. As (sub)celebridades atuais é que se aproveitam da cabeça oca de seus seguidores.
Vai lá na Hemeroteca e digita O Pasquim. Na n° 1 tem a entrevista com o Ibrahim Sued.
O Ibrahim Sued lidava muito bem com traficantes internacionais de armas de guerra, lobistas da indústria da energia nuclear, prefeitos que aceitavam suborno de construtoras para modificar o gabarito da orla do Rio de Janeiro, com ministros de estado que faziam s*r*ba em motéis de São Conrado. O "turco" jamais teria dificuldade de incorporar esses novos personagens à sua enciclopédia de personagens do society.
Ué, mas é exatamente isso que também é o Brasil; altamente misturado, miscigenado e mestiço. Um dia toda essa mistura cultural, que parece esquisita, será referenciada como modelo cultural e ainda vai produzir novos fenômenos estéticos. As pessoas se esquecem que a feijoada era malvista e comida de pobres, que antes se comia só os caroços do feijão, como se come arroz até ser redescoberta, nas contribuições dos negros de juntar tudo para engrossar aliment. É a mesma coisa. O mesmo caldeirão.
Depois perguntam porque isso aqui não desempaca.
Tudo ao mesmo tempo agora; junto e misturado.
Já dizia o poeta: nada é tão ruim que não possa piorar. Estamos no fundo do poço e continuamos a cavar.
E eu fui googlar a ana frango eletrico para ver qual apito ela toca. E me surpreendi positivamente. É alternativo , meio nicho mas interessante. Pode tirar (ou manter) a moça na coluna social.
Onde você viu ? Em alguma televisão de cachorro ?
Ora, a sociedade evoluiu , ficou mais refinada; refinadÃssima.
Kkkkkkkkkkkkkkk
Tempos estranhos. Mas o Brasil involuiu, foi gradual mas constante. Infelizmente. Do setanejo, ao Axé, dos detestáveis Pagodeiros etc. A coisa involuiu em PG. Não consigo imaginar nada pior que o momento atual. Minha imaginação é limitada.
Melhor ser limitado, do que viajar na maionese estragada da "curtura" moderna.
Como diriam alguns intelectuais: ...é a voz e a vez da periferia ocupar lugar de poder. Mas, sinceramente, acho que vão passar...e sem deixar saudades.
É o apocalipse. Risos!
O grande cronista está bem informado sobre novos nomes do 'novÃssimo Brasil', eu me senti um alienado, pois 90% dos nomes nunca ouvi falar. A popularização de tais nomes deve-se a tal 'democratização' da internet? Ou caminhamos para o mau gosto de nomes, de música e letra, ou como disse um especialista "acabou a arte".
Geralmente gosto dos textos do Ruy Castro, mas nesse acho que rolou um certo "elitismo cultural".
Tá de brincadeira ?
Vc só pode estar brincando não é mesmo?
Tem os pastores também. Para um senhor de idade, Ruy Castro está inteiradÃssimo sobre o mundo do Funk. Quanto as nomes das celebridades atuais, acho que Ibrahim Sued faria a festa. Em vez de Panteras e Panterinhas seria Cachorras e Cachorrinhas?
Faltou o sr. Ratinho, governador do PR apoiador do bolsonaro.
Eita sô, pouco tenho a dizer, caro Ruy, manjo nádegas de soçaite. Mas tenho mó respeito pela Tati Quebra-Barraco: funkeira-raiz até o caroço, tem hits seminais, tipo Fogão Dako, onde jura pela Goiabeira que "Dako é bão"; também afirma, categoricamente, em Cabõ Caqui, que "cabô caqui tu vai embora". É a fina flor da raiz forte. E, de quebra, gostei muitÃssimo do nome da Dona Ana Frango Elétrico, mas ainda não tive oportunidade de conhecer sua obra ou estampa. Chego lá.
Sra. Fátima de Tubarão, presença garantida nos melhores eventos do high society nacional: anima qualquer festa!
Colocar a Ana Frango Elétrico neste painel de horrores não foi honesto, Ruy. Procure conhecê-la melhor, meu caro. Uma das vozes mais lindas que já ouvi...
Zé Geraldo, prezado, gostei de saber, porque simpatizo demais com o nome da moça, adorei a vibe do "frango elétrico". Me lembrou do Androides sonham com Ovelhas Elétricas? do PhillipKDick, de onde saiu o Blade runner. Um Frango Elétrico é capaz de dar um Blade Hübner, caçador de procurador covarde. Hahahahah!
O nome não ajuda, Baião. Não ajuda.
Assinatura do jornal por nove e noventa. Custo benefÃcio está ficando caro.
Tu é do barulho Ruy. Como se dúzia. Ibrahim seria comentarista de futebol ? Ou quem sabe, culinária..
Dizia. Perdão mestre. Mas essa hj tua foi do babado
Já não é possÃvel ser polÃtico no novÃssimo Brasil sem um epÃteto para chamar de seu, Ruy. Ótima coluna, melhor de todas.
Que interessante...acho que para completar, faltou a finada "influencer digital Pet" , Estopinha , que nos deixou ontem e fez a cabeça e muito bicho por ai.
Muito, mas muito mais refinada que os ilustres mencionados aqui
Ficou faltando a galeria dos ministros com a Sra Daniela do Waguinho e o Sr. André Fufuca
Quem sabe a Sra mijoias corrimão
Estou rindo até agora. DelÃcia de texto.
Crônica perfeita. Leve, bem humorada e um instantâneo da sociedade atual primoroso. Parabéns!
A primeira entrevista do Pasquim/ 1969 foi com Ibrahim Sued.
Como diria Ibrahim Sued: -"Cavalo não sobe escada,mas,também não desce.
Gracyanne e seu determinado objetivo de virar homem.
Lembro de uma entrevista que o Ibrahim fez com Chiquinho Scarpa no Copacabana Palace e, francamente, não vejo nenhuma diferença intelectual entre os mencionados na coluna e o suposto conde.
Um erro não justifica o outro - ou a pobreza (cultural) de um não justifica a indigência (idem) do outro.
Ibrahim Sued era um sa fado. Vendia caro mencionar e elogiar pessoas em suas colunas. A entrevista com Scarpa foi lamentável.
A atual imbecilidade musical, artÃstica e polÃtica é um triste retrato destes tempos estranhos.
Nunca pensei que iria sentir saudades das colunas sociais e do Ibraim Sued. Que coisa.
Temos também o sinistro, quero dizer, o ministro Fufuca!
Verdade. E o cara confessou que não entende nada de esportes.
O "chic" das colunas sociais d'antanho eram as expressões em francês, a denotar fineza e cosmopolitismo. Era um tal de: "à côté", "comme il faut", "dernier cri", etc. Nos anos 80, em Campinas-SP, um colunista social do maior jornal da cidade inventou de promover um baile em que todos os grã-finos iriam de branco e chamou-o de "La Nuit Blanc" (sic). E só se falava nisso, até que alguém o corrigiu: "A Noite Branca" em francês é "La Nuit BlanCHE"... Êita "sofisticassão" da égua!
Fazer o que né? E ainda vai piorar...
Movimentos culturais populares sempre existiram e sempre existirão, e a maioria sempre foi ruim. Mas mesmo hoje há muita coisa boa por aÃ, e com a vantagem das internet, fica muito mais fácil encontrar. Antes era muito difÃcil consumir cultura de qualidade pelo alto custo.
vai, e muito. Perdeu-se a noção de ridiculo. Ou melhor ser ridÃculo e ignorante são atributos que qualificam nesses novos tempos.
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