Vamos todos prestar atenção ao que diz o BC, pessoal. BC para bússola, FSP para timoneiro.

Haverá um dia que os dirigentes do BC e os analistas de economia verão que o Comitê de Política Monetária terá de tomar uma decisão de enfrentamento com os mercados internacionais: a de refrear a taxa de juros real. Acostumamos o mercado internacional que aqui, dificilmente o juro real pode ficar abaixo de 4% ao ano. Isto vem de longa data. Raros foram os momentos que convivemos com isso. Diferentemente dos anos 80 os grandes investidores sabem que o Brasil não corre o risco de dar calote.

Qual o nível adequado das taxas de juros para os banqueiros? O maior que se conseguir antes da asfixia total da economia. Deve-se ocultar a pobreza, enquanto ainda for possível aos muito ricos circular com o carro blindado nas ruas da zona chique da cidade.

O enfadonho e fake papagaio do "estado mínimo para os outros, máximo para mim" dos mercados....

Só defende Estado custo zero. Que chatice!

É triste quando um jornal assiste a debacle do projeto neoliberal, que quase parou o país, causando desindustrialização, falências, desestruturação das instituições, queda nos empregos, miséria e fome defenda claramente os princípios fiscalistas, que beneficiam somente a agiotagem, os acumuladores gananciosos aumentado o capital improdutivo desse grupo. A folha não entendeu nada do discurso do presidente Lula na ONU, o combate às desigualdades é a única saída digna para o planeta.