Infelizmente, nas escolas públicas, notadamente as paulistas, o ensino é um ‘faz de conta’ em que o material didático e o currículo são uma enganação.

Diz o ditado que samba não se aprende na escola. Em boa parte isso também vale para o trabalho. Quando o ladrilheiro acabou o serviço foi recolocar o aquecedor. Mas inverteu a entrada de gaz com a de água. O prédio ficou 2 dias sem gaz, e a concessionária teve que abrir um buraco na calçada.

Nos três anos de pandemia o problema foi agravado; os cem jovens numa sala de aula online, para os que tiveram acesso. Algumas faculdades colocaram monitores da idade deles e dividiram em grupos de dez para monitorar os problemas de acompanhamento. As familias de filho único e os problemas de arrumar trabalho na faixa dos dezoito a vinte e quatro anos está causando muita depressão entre os jovens. Nos EUA os que ingressaram na faculdade têm graves problemas de noções básicas de matemática.

Um dos elementos mais graves é a alfabetização, pois testemunho a presença de jovens entre o fundamental II e o ensino médio que não foram alfabetizados. Aprovados até a última instância para alcançar os índices na Educação. Isso sim é uma violência simbólica e que pode resultar em outras violências.

Diria que as dificuldades não são do sistema de ensino, mas de uma mentalidade do povo brasileiro, que pouco ou nada valoriza a escola.