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Sônia Abrão passou por lá.
Era ridÃculo, horrÃvel, baixo nÃvel, deprimente. (Abner Nazaré Cândido)
Jornaleco feito para dar lucro e encher o trabalhador de estereótipos. Burguesada da redação se divertia com as agruras do povo. O complexo de vira-lata a todo vapor. Agora, nas telas.
NotÃcias Populares era o máximo. passava na frente das bancas indo ao trabalho e via aquelas manchetes engraçadÃssimas e lia ali a capa do jornal que ficava dependurado nas bancas. O pessoal falava que "se expremer sai sangue". era bom pra começar o dia com bom humor.
se espremer heheh sai sangue.
Sou do Rio de Janeiro e lembro de duas manchetes que esgotaram os jornais da época (não lembro o ano). Uma, a coluna do Noblat citou. Ela foi a manchete do jornal O Dia. Era: "Cachorro fez mal a menina". Foi um cachorro quente que servido em uma festa fez mal a menina. A outra era: "Degolou o peru do vizinho". O vizinho cansado de ouvir o glu glu glu do peru da casa ao lado, pegou um facão e degolou o bichinho. Não lembro do ano e jornal que publicou. A minha pesquisa no Google não deu em nada.
Resguardando as respectivas proporcionalidades e assuntos, vejo hoje a mÃdia atual fazer a mesma coisa, só que voltada a polÃtica. Dão ênfase a tÃtulos enganosos com sabores de interesses escusos, para demonizar a polÃtica em prol de grupos de apoio especÃficos.
Com tristeza, estampei a capa do jornal em 31 de maio de 1993. Aquele foi o capÃtulo mais trágico de minha vida e o jornal explorou isso do seu jeito. Não o condeno, não o abomino, entendi à época e agora que era a fórmula encontrada para se manter em evidência. Sem internet, só daquele jeito que chegavam em seu público. Ah! A manchete estapada foi: "Filho Mata a Mãe com um tiro". Explico. Tiro acidental, depois de reagir a um assalto e tirar a arma do bandido. O jornal explorou isso a seu modo
Me lembro que do lado de fora das bancas de jornal o NP era pendurado e atraÃa uma multidão para ler as manchetes da capa. Saudosos tempos.
Eu parava, todos os dias, defronte a banca da Praça Antonio Prado, Sampa, só para me divertir com o politicamente incorreto...
Nos livramos do que somente a perversão consome.
Explorar a desgraça humana e mulheres nuas não é jornalismo. Foi tarde. Não faz falta.
Como assim 'jornalista não bate ponto'?! Trabalhei nove anos no grupo Folhas - do qual fazia parte o NP - e sempre tive de marcar ponto, pelo menos na entrada. No Folhão, a gente ganhava uma folga extra quando trabalhava no domingo e uma funcionária era incumbida de bater nosso ponto nesse dia.
Me divertia , ler o NP bons tempos .
Saudades do NP . Hoje em dia, infelizmente, não haveria espaço para essectipo de jornalismo pois a sociedade quer o ódio nas manchetes.
A capa do jornal era em branco, preto e azul. Assim que era impresso durante a madrugada na alameda barão de limeira os vendedores saiam pelas ruas do centro vendendo o NP de porta em porta.
Antes de ir para o trabalho passava na banca e comprava o NP. Jornal passava na mão de muitos.
Não tinha dinheiro:lia todas as capas. Voto em primeiro lugar: VIOLADA no auditório. Nunca comprei: comprei só a primeira edição do JT (sumiu)
Meu tio assinava o NP e na minha casa era a FSP. Eu ainda adolescente, no começo dos anos oitenta, preferia ler o NP. Era mais divertido, fácil, com muitas fotos, notÃcias curtasÂ… Foi assim que comecei a me habituar a ler jornais. Com a evolução do hábito e do tempo me tornei leitor da FSP no papel e hoje no celular.
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