O dilema no caso brasileiro é a hipocrisia. Condena isso ou aquilo, sem sequer conhecer. Em nome do próprio Deus, a condenação já nasce pronta. Que canseira dessa não abertura á ciência, a diferença. Pessoas assim se recusam a crescer e muitas ocupam espaços ou cargos de relevância.

Estando na Terra para aprender e progredir espiritualmente, temos na tolerância uma das mais importantes conquistas a serem alcançadas. As atitudes de Jesus retratadas no Evangelho são exemplos vivos da tolerância. Mesmo traído, caluniado e perseguido, Jesus nos tolerou com serenidade e amor. Ser tolerante, portanto, não é nos contagiar com o erro ou mantermos nos indiferentes ao mal, porém, compreendermos cada criatura na posição em que se encontra e buscarmos auxiliá la dentroda possibilidade

Acho que procurar algo espiritual em determinadas moléculas químicas (plantas também são constituídas por moléculas), das quais se tem um vago conhecimento do efeito no cérebro, me parece perigoso. Quem quiser experimente, mas pelo menos não dirija.

É o tal do: meu ópio é melhor que o seu. É o ser humano e suas bengalas tentando minimizar a dor do vazio que é eterno. Melhor se acostumar logo com ele.

A preguiça (drogas) mental mata… mata os parcos neurônios e causa dependência. A atividade cerebral sã enriquece a alma e garante independência. E não me venham com essa história de que “pesquisas científicas provam os benefícios” desse treco. Atualmente qq bobagem publicada na internet com as devidas “figurinhas” e procedências fakes ou de última categoria são citadas de forma genérica (pode isso??) como fundamentos. De fato, andam sonhando acordados…

Durante o sono o cérebro repousa inativo, mas o espírito não. Fragmentos das vivências eram captadas pelo cerebelo de forma natural e com clareza. Hoje está tudo confuso e drogado. No livro A Grande Pirâmide, Roselis von Sass relata como tudo foi sendo desvirtuado, ficando o funcionamento do cerebelo prejudicado.

"Ayahuasca é perigosa! Maconha vicia!" dizem os çábios entre goles de whisky...

O colunista, visando chamar atenção, banaliza a palavra intolerância no título. Quando se lê o artigo, vê que a tal intolerância é pelo fato de que católicos e evangelicos pensam diferente dele e manifestaram sua opinião no Datafolha. Viva a pluralidade pela metade! Se alguém pensa diferente, é intolerante!

Ayahuasca é perigosa. Marcelo Leite está exagerando nos seus louvores aos psicodélicos.

Drogas são drogas em quaisquer circunstâncias ou pretensas motivações elevadas.. são tentativas preguiçosas de atalhos para um não se sabe o que. Mais vale tratar bem dos cérebros combalidos e mergulhar na filosofia, teologia, psicanálise, literatura de qualidade e muito mais. Chega preguiça e de imediatismo- vale a pena.

Religião e intolerância são palavras sinônimas. Converse com alguém que se diz religioso e logo as declarações intolerantes começam.

"É importante entender que o paraíso da sua religião pode ser o inferno da crença do seu vizinho."

Isso não serve apenas para o cunho religioso. A intolerância é a marca de todas as pessoas que pregam serem donas da verdade, não aceitam posições em contrário. E essas pessoas acham que são donas da verdade e são duplamente ignorantes.

Todas as religiões são intolerantes umas com as outras e vice-versa. E eu sou intolerante com todas elas, se intolerância significar questioná-las. Parece que é o caso para todas as religiões. Elas não toleram minha "intolerância".

Se há algo que qualquer um pode ter certeza é o absurdo moral, político e humano do clã maligno. E não é que algumas lideranças ligadas a ayhauasca apoiavam o desatino? Então, será mesmo que a erva funciona para ampliar o conhecimento ou seja lá qual outro poder espiritual que ela tenha?

Até onde eu sei, das religiões que utilizam a ayahuasca como sacramento, apenas uma vertente do Santo Daime aceita a introdução da maconha nos rituais. A União do Vegetal, por exemplo, jamais admitiu ou admite essa prática. Advoga o uso exclusivamente ritualístico da ayahuasca. Aliás, parte do preconceito em relação a essas religiões decorre do uso inadequado e fora do contexto religioso da ayahuasca.

A abordagem do articulista em condenar os que condenam, o faz igual.

Muito bom texto. A questão que fica é: a religião liberta ou aprisiona? O uso de drogas, sejam elas quais sejam, liberta ou aprisiona? Tudo depende de como se utiliza. "Religiões" (na verdade filosofias) como budismo, zen-budismo, taoísmo e outras orientais, podem ser mais libertadoras do que as religiões ocidentais. "Drogas" como as mencionadas por Leite podem ser libertadoras da depressão, da ansiedade, do nervosismo se bem utilizadas. Tudo depende de como se utiliza...

Excelente texto de sabedoria inclusiva, respeito à diferença e a diversidade. Linda a ideia da solidão cósmica que nos põe em contato com os vários mundos que existem em nós na egria de estar vivos. Obrigada por fazer frente à tristeza da ignorância dos dogmas.

Cada um experimenta a droga ou idiotices que quiser, desde que não prejudique terceiros.

O problema é querer se meter na vida dos outros. Cada um com seu ayahuasca e seja feliz!