Samuel Pessoa > O que não fazer com a política fiscal Voltar
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Não deve dar certo, pois as forças da gastança (leia-se congresso, incluindo parlamentares do PT) não são contidos por um presidente que acredite em equilÃbrio fiscal. O André Lara Rezende deve estar entoando nos bastidores o canto da sereia: dÃvida interna em moeda nacional não é problema presidente, não vale a pena comprar briga. Duvido que o luiz se amarre ao mastro como Ulisses (o grego, não o Guimarães). Os rochedos argentinos nos esperam à frente.
A antecipação de recursos da exploração de petróleo faz parte do modelo de concessão, pois os campos são obtidos por meio de ágio na assinatura nos leilões. Ao adotar o modelo de partilha, o governo optou por adiar os pagamentos, pois o ágio, quando ocorre, se dá no valor do lucro óleo que é entregue o governo ao longo do ciclo de exploração. A tentativa, agora, de antecipação de receita dentro do modelo de partilha é mais uma prova que o governo errou na contra reforma do petróleo de 2010.
Finalmente, ainda que envergonhada e sutilmente, pessoa reconhece que o plano fiscal funciona na última sentença do artigo. E funciona sem sacrificar pobres e investimentos em educação, ciências e saúde. Mas, admite sem deixar de criticar, revelando a dor comum dos ressentidos ou insignificantes. Não fosse os econ. fiscalistas de uma nota só, limitados ou pagos a soldo, não haveria necessidade de tamanho esforço na arrecadação agora. O deficit seria atingido em poucos anos.
Digo, o controle fiscal seria alcançado suavemente em poucos anos seguido o plano. E a queda suave mas consistente seria suficiente para proporcionar credibilidade e segurança de investidores e credores, com queda dos juros básicos e pagos pelo governo. Na cabeça do fiscalista o bom é fazer uma regra inatingÃvel de zerar o deficit ontem sacrificando pobres e áreas sociais mesmo com o fracasso lhe esbofeteando as faces. Veja, são vários anos de furo e estagnação.
Num sei nada de economês. li reli e não sei se da pra cobrir as contas ou não. Sei que nas últimas duas décadas a dÃvida pública ou interna só faz crescer. O Brasil arrecada cada vez mais. gestão após gestão mais tributos e grande parte do que pagamos vai para pagar juros sem amortização. até quando ficar dando dinheiro aos bancos. qualquer pessoa sabe que quando a dÃvida só aumenta uma hora dá ruim. A tributação é uma torneira que cada vez abre mais e no Brasil o buraco do ralo é cada vez maior
Tem razão, o texto é para especialistas. Mas me recordo bem que o tal ARO, invenção do notório Orestes Quercia, foi péssimo para as finanças de SP.
Noutro dia, chamei Pessoa de um jornalista medio cre. Alguém veio corrigir-me: "não... ele é economista". Eu fico pensando se existe algum economista sério, relevante, que considere ser esse jornalismo baixo de Pessoa digno de credibilidade. O que tenho visto são risos ou desinteresse total pelo que diz. Esse cara é pau-mandado dos editores da Folha. Nunca, um texto seu, ao longo de sua extensa presença neste jornal, conseguiu ter alguma relevância, nem mesmo no dia em que se o publica.
Com todo respeito, o senhor está bêbado?
Quem perguntou?
Samuel já veio a público dizer q o Governo Lula havia herdado contas públicas sanadas. Mais 4 anos de fome e insegurança alimentar e esse paÃs decolaria, né? A ponte pro futuro!
Se a PEC da transição é responsável pelo déficit, seria honesto Samuel Pessoa mostrar q o orçamento enviado pelo governo anterior era plenamente exequÃvel. Mas não bastaria somas e subtrações numa planilha, a análise deveria considerar o caos social (fome estraga a planilha?), calotes nos precatórios, depreciação de instituições, liquidação de investimentos (importa?), programas como farmácia popular e vacinação. Outra: a antecipação de receitas é obra d outra gente: Quércia e Guedes (tentou).
Enquanto criam impostos para os trabalhadores pagar os polÃticos só esbanjando dinheiro a vontade. Enquanto não eleger um presidente de coragem para enfrentar esse parlamento que esfola o lombo dos trabalhadores o paÃs vai continuar indo cada vez mais fundo para o buraco.
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