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  1. Patricia Cypriano

    Freud deixou pérolas muito interessantes; ele discutiu, por exemplo, sobre o narcisismo das pequenas diferenças, que é justamente esses detalhes que acabam separando todo mundo e, hoje em dia, criando inimigos entre quem deveria poder se aliar. Não é questão de desconsiderar as especificidades, mas de não conferir a elas um valor que as torne incondicionalmente superiores a outras.

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  2. rodrigo izecson

    Texto impecável!

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  3. Luciano Ferreira Gabriel

    1.2 Excelente artigo. Naturalmente, tenho mais concordâncias com Risério do que com o Bosco. Entretanto, este último tem uma leitura lúcida dos fatos, diferentemente, dos jorn. pela censura virtuosa, militantes identitários e pseudojorn. da FSP. Este jornal publica um sem número de artigos absurdos sem críticas pelo ombudsman, como aquele em que S. Almeida atribui a demolição (sic) das universidades aos brancos (sic) enquanto grupo, sem considerar o ciclo pol. e eco. País (01/09/22) ou

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  4. Luciano Ferreira Gabriel

    2.2. um artigo s-e-m v-e-r-g-o-n-h-a afirmando que mulheres negras desistem de ter filhos por medo do racismo e proteção à saúde mental. Por óbvio, nenhuma taxa de fecundidade ou internação foi analisada para afirmações tão disparatadas (de 24/07/22). Há outros artigos com o selo INSPER do racialismo brasileiro que é puro cherry picking: o gap de notas por gênero e cor relevaria, grosso modo (e automaticamente), discriminação de gênero e racismo. Rá!

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    1. Luciano Ferreira Gabriel

      *revelaria

  5. José Cardoso

    Excelente discussão. Como contraponto, acho que da perspectiva americana, a mestiçagem é vista antes de tudo como violência histórica, e um alicerce para uma sociedade hierarquizada, onde os mais brancos tem os melhores lugares. Embora seja evidente o fracasso das relações raciais naquele país, que nunca se resolvem, com espasmos periódicos de violência, por outro lado o número de negros em altas posições sociais, em todos os campos, é muito maior que entre nós.

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  6. Domingos Sávio Oliveira

    A política identitária é por natureza uma política reacionária, infelizmente parte da intelectualidade brasileira embarcou e adotou essa visão de mundo da direita americana e muitos aínda tiveram suas pesquisas financiadas pela fundação Ford como forma de reproduzir esse visão distorcida da realidade, pura ideologia com verniz de ciência e a esquerda embarcou nessa visão equivocada e reacionária abrindo mão de políticas universais que sempre caracterizou a visão humanista da esquerda democrática

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    1. Domingos Sávio Oliveira

      Caro Geraldo se você estudasse um pouco a história das democracias ocidentais e um pouco de ciência política saberia que existe tanto uma direita liberar democrática quanto um esquerda democrática, na política não existe uma única direita ou uma única esquerda, são pensamentos políticos plural. Vocês tem que estudar e aprender a pensar fora da caixa.

    2. Geraldo da Silva

      Esquerda democrática? E isso existe?

  7. Bruno Nascimento

    O Bosco é um caso raro, um esquerdista que lê

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  8. Nilton Silva

    Belíssimo resumo de um livro que vendará bastante, apesar de o autor fazer parte do índex dos radicais do mimimi.

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  9. Ricardo Arantes Martins

    o identitarismo pode ser completamente racista, inclusive. Basta ver o identitarismo branco Norte americano o qual quando não racista e mais ainda xenófobo é pelo menos indiferente a essas questões. Essa xenofobia e ódio que os americanos exportaram para o Brasil (Bolsonarismo) e alguns cantos do mundo.

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  10. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    As bases da premissa identitária importadas dos EUA, difundidas por intelectuais patrocinados pela Fundação Ford e congêneres, parece dar razão aos argumentos de Rizério, os pressupostos racialistas tem lastro na prática fascista, se os importamos com sinal trocado não significa que as premissa São diferente, assim demonstram o corporativismo e irracionalismo em contraponto ao universalismo!

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  11. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    As bases da premissa identitária importadas dos EUA, difundidas por intelectuais patrocinados pela Fundação Ford e congêneres, parece dar razão aos argumentos de Rizério, os pressupostos racialistas tem lastro na prática fascista, se os importamos com sinal trocado não significa que as premissa São diferente, assim demonstram o corporativismo e irracionalismo em contraponto ao universalismo!

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  12. André Costantin

    E os identitários bacanas da Folha cancelaram Risério...

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  13. Alexandre Pereira

    Ótima abordagem, um exemplo de coragem e caminho a ser seguido. Não concordo com algumas colocações, mas é refrescante saber que ainda existe posturas como essa. Que tudo possa ser debatido, sem as limitações esquizofrênicas dos grupos radicais, pois somente assim conseguiremos identificar e tratar, de fato, nossos problemas.

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  14. Florentino Fernandes Junior

    Sou fâ do riserio. Vou comprar amanha

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  15. Gabriel Herkenhoff Coelho Moura

    Parabéns pelo estímulo à discussão. Dito isso, discordo que o debate identitário é mero tribalismo. Ainda que se possa criticar um "identitarismo" vulgar, é preciso reconhecer que esse debate implica a procura por horizontes compartilhados. Nisso, aliás, ele é herdeiro do caminho aberto pelo Esclarecimento, e querer sair a qualquer custo dele é uma via regressiva. No mais, não vejo uma recusa da mestiçagem, mas a problematização de sua história e o acento nos traços não-brancos que a compõem.

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    1. Gabriel Herkenhoff Coelho Moura

      Respeito o Bosco como intelectual público, entendo a preocupação de fundo e até a tentativa de salvar algo do Risério, mas ele associa sim "identitarismo" apenas a tribalismo. O artigo não dá margem a outra aproximação do debate. De resto, criticar certa interpretação do fenômeno da mestiçagem não significa recusá-lo como aspecto constituinte da cultura brasileira, trata-se de olhá-lo em suas tensões. Sobre a tal contaminação norte-americana, sobra conspiracionismo e falta reflexão rigorosa.

    2. Gabriel França

      O autor não diz que o debate identitario é mero tribalismo, como talvez dissesse Riserio. Ele escreveu apenas que existe uma tensão entre tribalismo e identitarismo que se reflete no debate. Quanto à recusa da mestiçagem, não sei como não ve-la. Basta observar à sua volta, ela está em todo o lugar, de livros da sociologia que condenam sumariamente, sem direito de defesa, autores modernistas ao comportamento imitado dos EUA, com sua pobre "linha de cor", que vê o mundo em P e B.

  16. Gabriel França

    Excelente analusa, coloca todas as cartas na mesa. E o final, realmente, foi bonito.

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  17. silvia chalub

    Gostaria de ter laudas para comentar esse artigo. Mas me contento em destacar o final que me arrebatou ao citar nosso mestiço Caetano que há tempos vocaliza o óbvio.

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  18. Cleomar Ribeiro

    ... adolescentes pobres todos os dias levam tapão na cara, braçada, chutes ( de pé ou caído no chão) de autoridades ( pessoa branca, mestiça ou negra)!...

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  19. Jorge Rodrigues

    Muitas das obtusas ideias identitárias presentes no Brasil foram importadas e não passaram por nenhum crivo. Em geral, o identitarismo é sectário, insensato, viola a ciência, quer reescrever a história com os conceitos do presente, muitas vezes deturpa a história, fomenta discórdias e não é nada agregador.

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    1. Alexandre Pereira

      São as correntes burguesas.

  20. Ricardo Andrade

    Minúsculo acerto e imenso erro. Ignoremos o pseudo-intelectual.

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    1. Flavio Colker

      "Ignoremos"... quem? Quem é vc que se acha mais intelectual? Suponho alguem com 12 anos de idade.

    2. Alexandre Pereira

      Excelente argumentação, uma pobreza de espírito digna do ignóbil, ilustrando perfeitamente algumas das argumentações. Não existe bitola bonita, camarada.

    3. Antonio Araújo

      Falou o verdadeiro-intelectual "quem"??? Ah, esses espíritos de sanha canceladora...